Uma das diferenças que se quer estabelecer, não inocentemente, é que as escolas privadas são pagas pelos pais, remetendo, implicitamente, para o limbo das coisas não terrenas o pagamento das escolas públicas.
É como se as escolas públicas funcionassem sem ter patrão, sem ter quem as pague. Daí decorrem vários vícios de pensamento que são tidos como certezas não analizáveis, certezas absolutas. É assim, pronto!
Decorre que todos podem chegar ao topo, porque não há que dar satisfações a ninguem. Ao Ministério nem vê-lo, paga e cala. Á sociedade em geral, não se reconhece direito nenhum nem pelo facto de pagarem impostos.Aos pais, nem vê-los nada têm a ver com a escola, eduquem os filhos em casa e deixem-nos em paz.
Ouvem os trinados do Mário "alucinado", outro que não paga, nem faz esforço nenhum que lhe dê algum merecimento sobre o que se passa na escola pública. Reinvindica mandar, ter muito poder, todas as benesses para quem lhe paga o vencimento de sindicalista, não vá deixarem de pagar as quotas e ele ter que arranjar emprego onde tenha que labutar.
Numa palavra, na escola pública só há direitos, não há dever nenhum, é que ninguem paga nada, são todos a quererem mundos e fundos porque tudo vem de um saco muito fundo, que o homem da floresta trás às costas.
No privado, nada disso, os pais pagam a bem pagar. Completamente diferente!
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