Apesar de muitas vezes conotada com o Antigo Regime, não foram raras as vezes que Amália saiu em auxílio do Partido Comunista, mesmo em termos monetários.
Nesta versão da «Grândola», é possível ver também José Saramago, Pilar del Rio e Luis Pastor.
Sons de Abril: Amália Rodrigues – Grândola, Vila Morena
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É uma vergonha esta senhora aparecer a cantar a Grândola.
Uma vergonha… porquê? Ela sempre defendeu os direitos das pessoas. Os poetas que escreviam canções de intervenção sempre frequentaram a sua casa. Apesar de ser considerada uma estrela a nível mundial, sempre se considerou uma mulher do povo.
A expressão «Antigo Regime» é, só e apenas, aplicável ao final da Idade Moderna (século XVIII-XIX) e não ao Estado Novo ou Segunda República (1926/1933-1974).
A expressão “Ancien Régime” queria o Nuno dizer. Em português aplica-se aos regimes que os portugueses entendem por bem aplicar, incluindo a segunda monarquia absolutista mesmo sem monarca, vulgo fascismo.
Não. Antigo Regime, mesmo. E não são os portugueses que entendem aplicar, são os Historiadores, mesmo que agora qualquer se arrogue ao título.
Sem me querer armar em historiador, embora tenha habilitações académicas mais que suficientes para o fazer, nos idos de 70 a vox populi crismou o regime anterior como antigo regime. Ora a designação de um regime vive da tradição, e não da ciência: a Idade Moderna é velhíssima, e a Média já não está no meio de coisa nenhuma.
Por essa ordem de pensamento, sr. João, o Antigo Regime não seria tão antigo assim. Aliás, seria um paradoxo, dado que o «antigo» em 1974 seria praticamente «contemporâneo». A História define períodos consoante datas de acontecimentos ou sucessões de acontecimentos relevantes. Baseia-se na análise de factos, por isso é uma ciência. Devemos-lhe algum respeito. O Antigo Regime é uma designação supra-nacional. Acabou, em França, em 1789. Cá em 1834. O que acabou em 1974 foi o Estado Novo ou a Segunda República.
O antigo regime porque este é o actual. Sempre foi tratado assim, Nuno.
Oh amigo Luís, vai desculpar, mas pode chamar ao Estado Novo o que lhe apetecer. Até lalalândia. Em termos historiográficos não. Não vejo onde esteja a complexidade.