Terminou ontem o “Encontros do Olhar” do IPF. Fui ver e ouvir.
Fiquei chocado com a indelicadeza do sr (?) Morais e com a notória má educação do sr(?) Morais Sarmento, a ponto de momentaneamente ter intervindo nesse final de debate, aquando do desilegantíssimo comentário do sr(?) Morais Sarmento, sobre as semelhanças que ele encontrou com o nome “Portografia”.
Nas intervenções ouvidas nesta última fase dos Encontros do Olhar do IPF, destaco a palestra de José Marafona, um senhor da Fotografia Nacional, que muito e bem nos falou da sua visão da fotografia.
Estive presente e subscrevo inteiramente o texto que se segue, da autoria de Luís Raposo.
Devo dizer que faço parte do Grupo F4 e sou sócio da Portografia.
conforme já disse no F4, não deixando de lamentar o escusado sucedido, sei que o Luís Raposo esteve e estará sempre à altura e que n está sózinho
-subscrevo tudo o que escreveu.
Aurora
O sr. Morais (?) sou eu , não sou apócrifo, não me escondo, nem deixo de falar ou responder a quem quiser dialogar …
Foi isso que faltou . A discussão , análise ou o que quisesse seria interessante e profunda . por isso enviei o convite para a Portugália – afp estar presente.
Pelos visto esteve mas escolheu este caminho. E com lacunas ….
Contrariamente ao que afirma o efequatro foi convidado a participar a seu tempo (há longo tempo) e para além das exposições , tinha lugar na conferência , com os seus representantes. Foi só há ultima hora que fiquei a saber que ninguém falaria, por razões que pessoal e como amigo e conhecido não me explicaram, mas que “estavam explícitas nos istes e Internet”.
Amigos. lamento que assuntos como este não sejam uma oportunidade para dialogar , debater ou discutir … mas talvez seja este o nosso “eterno”caminho.
Os melhores desejos para a Portografia
António Manuel Morais
Não o comento. Não sou “avatar” de ninguém, apenas do que sinto ou defendo.
Lamento apenas não termos tido, todos os presentes, a oportunidade
Sr António Manuel Morais, não tenho tenho o prazer de o conhecer.
Estive a ler o que escreveu, não me agradam situações dubias ou mal explicadas. Sou uma mera sócia do Portografia, mas participativa.
Seria talvez bom que houvesse oportunidade para um novo diálogo e que este assunto ficasse sanado… afinal somos todos pessoas civilizadas – assim haja vontade para tal e a bem de todos
Aurora
Disse-se muita coisa nesta sessão… Da intervenção hermética, monocórdica e estafada do Francisco Jesus não há muito a dizer. Valeu pela oportunidade de (re)ver o excelente trabalho da KameraPhoto, mesmo desperdiçando o facto de ter dois dos seus mais brilhantes autores na primeira fila.
A intervenção do José Marafona, de quem só conhecia os trabalhos mais antigos, valeu pela frescura e humildade próprias apenas de alguns. O seu conhecimento e clareza de pensamento fazem todo o processo parecer simples. Foi pena não haver tempo para falar mais sobre as suas imagens e fazer uma leitura rigorosa do seu processo criativo…
Depois veio o pior.
Uma intervenção do António Morais que começou por tecer elogios ao Luiz Carvalho, de quem é amigo pessoal, só não terminou pior por alguma visível contenção nas palavras: quando se disse “não preciso de dizer mais nada…”, devia ter-se ouvido: “Ladrão!”
Em abono da verdade, devo dizer que neste caso acho que o Luiz Carvalho, de quem também sou amigo, não esteve bem. Promover os seus cursos com imagens do Helmut Newton, ou do filme “Blow Up” é desnecessário e gratuito. Mas também não me parece que apontar o dedo desta forma quase obcecada – ver newsletter do IPF – possa ajudar a resolver o que quer que seja. Penso apenas que, em rigor, a leitura desta situação deveria ser feita de forma menos pessoal e mais pro-activa…
Seguiu-se a “armadilha” descrita neste post que terminou como todos sabemos.
O próprio powerpoint com a “demonstração” de que o nome AFP já existe é, também ela feita com o mesmo rigor e empenho do que no caso do Luiz Carvalho: mostra-se apenas a parte que interessa.
O lado favorável… Sem mostrar todas as AFP’s que existem no nosso país e pelo mundo fora, com as devidas datas de criação/fundação. Falta de tempo…
Devo dizer que desconhecia toda esta polémica e, hoje, não me restou outra alternativa que pensar sobre isto e procurar conhecer a informação disponível na net sobre a “Portografia”…
Parece-me, a todos os níveis, uma iniciativa louvável, séria e empenhada de um conjunto de pessoas que gosta realmente de fotografia (e que, provavel e naturalmente, tem tantas abordagens quanto o número dos seus particpantes).
Não creio que a discussão tenha pretendido cartografar a acção desta jovem associação, até porque creio que muitas das vozes que se levantaram contra “o nome sagrado” desconhecem por completo o trabalho real deste conjunto de pessoas (mais uma vez, devo dizer que não só não tenho nenhuma relação com este grupo como desconhecia a sua existência).
Nos últimos 20 anos de prática fotográfica tive o prazer de conhecer de perto alguns dos membros da antiga (extinta?) AFP e o seu trabalho.
Não me parece que, se alguém, legalmente (!), usa o nome desta associação procure, como foi claramente insinuado, apagar a história da fotografia do Porto. Ninguém tira o mérito deste conjunto de pessoas que durante anos lutaram pela fotografia na nossa cidade…
O que não me parece correcto e honesto é que alguns destes membros que “deixaram morrer por morte natural” a Associação que tanto prezam se revoltem com uma nova geração de pessoas que tem a ambição de fazer algo novo pela fotografia.
Definitivamente, não me parece que as mesmas pessoas pelas quais sinto uma enorme estima enquanto fotógrafos da extinta AFP tenham o direito de se revoltar contra esta iniciativa. Não quero sequer falar da sua produção fotográfica actual… ou daquilo que fazem pela fotografia nos seus almoços de confrternização. Fizeram muito. Fizeram…
Não me parece que nos possamos dar ao luxo de dividir quando podemos somar.
Resta-me desejar a todos, “velhos e novos” as maiores felicidades e que continuem a fazer a fotografia evoluir.
Foi com muita tristeza que vi um grupo de homens comportarem-se como crianças….
Destaco pela positiva a intervenção de José Marafona, um homem humilde e extremamente talentoso que falou pouco mas bem…é de mais pessoas como ele que a fotografia precisa.
Quanto à intervenção do Sr. António Morais só posso dizer que foi extremamente deselegante, mal informada e mal estruturada para um “historiador”.
Se existiam dúvidas quanto ao assunto da Portografia (e não da Portugália) aquele não era certamente o local nem a hora indicada para o fazer com todo o protagonismo e mesquinhez.
Para quem ainda tem dúvidas o nome da associação em causa é PORTOGRAFIA (sem quaisquer segundas conotações como o Sr. Morais Sarmento lhe quis associar), e ASSOCIAÇÃO FOTOGRÁFICA DO PORTO é apenas a sua Designação social como existe em qualquer sociedade. Gostaria também de repudiar a afirmação do Sr. Morais Sarmento quando disse que a utilização do nome de APF num projecto novo foi um acto de falta de cultura…
Em nenhuma altura o Sr. António Morais pretendeu mostrar o trabalho das nossas exposições pois se tal fosse o caso teria utilizado os trabalhos fotográficos que lhe foram enviados em ficheiro a pedido, em vez disso, colocou uma fotografia que retirou de um blog e apresentou o caso com a única intenção de denegri-lo pouco se importando com a qualidade e valia dos trabalhos em si.
É de lamentar essa postura. Nós os do “Tasco da Esquina” estamos aqui para ficar, temos muito orgulho no trabalho já realizado e queremos fazer mais e melhor….
Se nada fizermos, nada acontece! O problema surge aqui, quando começamos a fazer algo… a critica é imediata.
Mas o importante é continuar com o projecto do Fénix e o grupo F4. Quanto à Portografia apesar de não ser associada, está no bom caminho e é de louvar!!!!!
Isto aqui está bem aceso!
Bem quanto á discussão da AFP, prefiro ficar calado já disse o que tinha a dizer na conferência e enquanto os fotógrafos tiverem um ego do tamanho do mundo mais vale não se juntarem se não dá asneira e já está provado e comprovado, é por esse motivo que em Portugal não existe nenhuma ordem dos fotógrafos….
Quanto á questão do café fénix acho que deve haver um pouco mais de moderação
1º Quando o convite foi lançado ao Luis o objectivo era claro vamos fechar um ciclo sobre a estória da fotografia com uma homenagem a um grupo de fotógrafos que tem feito um trabalho notável na cidade porto.
2º Não era ao António Morais que tinha que fazer a apresentação dos trabalhos mas sim o Luis ou pelo menos isso era o que estava a ser cozinhado, mas depois no dia houve uma mudança de posição.
3º No que toca ao projecto do Fénix acho que a única coisa que vocês devem sentir é orgulho, estão a fazer o que gostam e acima de tudo têm conseguido um feito notável que manter muita viva a chama da fotografia.
UM FORTE ABRAÇO A TODOS OS INTERVENIENTES
VIVA A FOTOGRAFIA
Até já
Como um dos membros fundadores da Portografia, pareceu-me oportuno dizer alguma coisa depois de me ter inteirado de toda esta polémica ridícula, reflexo do mal estar de alguns por verem outros a fazerem coisas! Se há coisa de que a Invicta é profícua ao longo do tempo é no associativismo, associações de fotografia ou de fotógrafos foram já muitas as que nasceram nesta cidade, e com certeza muitas outras hão de nascer…
Quando um grupo de amigos decidiu se juntar e criar a nossa associação, ninguém usou o nome de outra associação, extinta ou não, legalizada ou não… nem mesmo nenhum de nós (grupo fundador) era conhecedor dessa extinta AFP, embora alguém de fora nos tenha referido que já tinha havido uma AFP, mas o nome mais votado para nos identificar foi exactamente este de “Portografia”. Como a Ana Salão já escreveu aqui (e muito bem), “Associação Fotográfica do Porto” mais não é do que a designação social da nossa associação… ou como é que o “iluminado ” do Sr. Morais designaria uma associação deste tipo? É ridículo insinuar aproveitamento do que quer que seja sem qualquer fundamento, até porque não conhecemos (como alguns mais “antigos” aqui) o trabalho dessa associação (que nem homónima é), nunca fizemos nada em que nos aproveitássemos do bom nome que não do nosso e uma acusação dessas, com tantas testemunhas presentes nesse evento que decorreu no IPF pode ser alvo de processo em tribunal, coisa que pondero em propor (ou não) na próxima assembleia geral da Portografia, caso os Sr. Morais não se digne enviar-nos um pedido formal de desculpas pelas palavras que todos consideramos despropositadas e mal intencionadas.
Já agora, decorreu recentemente nesta cidade uma exposição fotográfica que usou como título “Porto-grafia”… eu acredito que seja uma simples coincidência, prova de que o nome que escolhemos para a nossa associação fotográfica é apetecível, mas poderia ser interpretado por alguns -e usando os mesmos pressupostos do sr. Morais- como uma tentativa de “colagem” à nossa associação…
Enfim, termino com uma palavra de apreço por todos os apaixonados pela fotografia desta cidade que, de uma forma desinteressada e ao longo do tempo, foram pioneiros em Portugal (não esquecer que foi na Invicta que nasceu, ainda no séc. XIX a primeira revista de fotografia, “A Arte Photographica”) e que têm promovido e dinamizado esta modalidade por carolice e que, pelos vivos, e continua bem viva e dinâmica nesta cidade.
Quanto aos mal-dizentes, mal intencionados e quase sempre invejosos frustrados a quem a nossa existência incomoda, deixo-lhes o velho provérbio árabe: ” Os cães ladram e a caravana passa”…
Luís Bravo Pereira
Já tive ocasião de me manifestar sobre esta polémica que gostava nunca tivesse começado.Sou dos primeiros sócios da jóvem “Associação Fotográfica do Porto”,título que me agradou em pleno! Não entendo que se faça um “cavalo de batalha” com uma designação escolhida, aceite por todos os membros e legalizada jurídicamente.Subscrevo tudo o que o Luís Raposo escreveu e faço minhas as palavras da amiga Aurora!
Foi com enorme tristeza e revolta que ouvi o que ouvi na passada 3ª feira. Ninguém me tira da cabeça que foi montado uma trama contra o Luis Raposo, por motivos que desconheço nem me interessam (se é que existem motivos), se o Luís não quis falar lá terá as suas razões para ter mudado de opinião em relação ao que estava combinado/acordado.
Saliento apenas 3 aspectos que foram para mim muito baixos:
1º o Luís Raposo pediu a todos os intervenientes para enviar-mos as fotos que estariam na exposição do Fénix para ele próprio enviar para o Sr. Morais, ora com tantas fotos, não sei porquê que a única que foi mostrada foi tirada do blogue????
2º A tirada do Dr. Morais Sarmento a insinuar que Portografia tinha semelhança ou conotação com Pornografia, foi do mais infeliz que podia ter dito para não dizer pior, e parece-me muito mas muito mau para uma pessoa que tanto fez e faz pela fotografia e pelo IPF.
3º A conotação dúbia e maldosa ao grupo Fénix fotografia, ao local onde expõe os trabalhos.
Quero deixar bem claro uma coisa, o IPF como grande instituição que é com o excelente curriculum que tem e com magníficos professores que tem ou teve (não são todos infelizmente, fiquei a saber à pouco tempo) nomeadamente e destaco (os excelentes claro):
Alexandre Souto
Augusto da Eira
Luís Barbosa
Miguel Falcão
Pedro Brum
Permita que estas situações aconteçam na sua casa, permita que mal entendidos fiquem por esclarecer, com isto apenas peço à direcção do IPF que promova um encontro/debate com toda esta gente ligada à fotografia para sim juntos, a saberem promover e enaltecer porque assim não vamos a lado nenhum, e de velhos do Restelo está este país cheio!!!!
Ah e viva a Portografia Associação Fotográfica do Porto, viva o Luis Raposo, viva o grupo F4, viva o Fénix fotografia
Passados todos estes anos é a altura certa de pedir desculpa a todos os presentse na sessão que teve uma série de equívocos (desde a ausencia, na data / hora do apresnentante Fénix ” clube da esquina” , por iniciativa própria e que deu origem a que não houvesse uma devida apresentação/ informação) ; a um debate que certamente não consegui controlar – deter – sobre a Associação Fotográfica do Porto, que os presentes bem se lembrarão que foi “ampliado” por estarem na sessão membros das duas associações e das suas intervenções acaloradas… mas as pequenas estórias fazem-se disso e “vivem” disso.
A história veradeira nasce e perdura com o tempo.
Sinceramente espero que todos estejam bem vivos …e a fotografar, estejam em que situação estiveram.
Cumprimentos e Obrigado.