Saúde está de baixa: troika que os pariu!

Já ouvi falar num Portugal democrático e civilizado e gostaria muito que me avisassem quando o descobrirem, porque deve ser um país em dá gosto viver. Nesse Portugal democrático e civilizado, não poderia haver um único reumatologista no Algarve e nenhum nos distritos de Beja e de Portalegre. Nesse Portugal utópico, as decisões acerca dos horários dos centros de saúde não poderiam estar dependentes de contabilistas para quem os doentes são números e para quem a Saúde é uma área que deve dar, necessariamente, lucro e não um direito ao alcance de todos os cidadãos, porque isso faz lembrar socialismos e outras coisas igualmente pútridas e porque é importante que o Estado deixe de cumprir os seus deveres, para que os privados possam tratar da saúde aos portugueses que tiverem dinheiro para isso.

Neste Portugal em que vivemos, o doente tem de ser, no mínimo, um nómada, e estar disposto a, corajosamente, enfrentar viagens constantes, o que é o ideal para um reumático. Em Guimarães, o doente, se não quiser pagar o dobro por uma consulta de hospital, deverá adoecer, disciplinado, dentro do horário do centro de saúde. Devemos todas estas benesses aos filhos da troika que continuam a imolar os portugueses no altar do combate ao défice. Ao governo nada devemos, porque governo não é certamente quem decide assim.

Comments

  1. maria celeste d'oliveira ramos says:

    as ruas estão tão sujas para que a CML poupe uns tostões para pagar a não sei quem mas pior é o heiro da RELVAS – cuidado tem cócó de cão por aí – não mpie que nunca mais passa a cheiro

  2. maria celeste d'oliveira ramos says:

    Até me enganei a escrever mais do que o costume e vou reciclar – As ruas da cidade de lisboa estão tão sujas como nunca, e creio que é para poupar para pagar a alguém imprevisto – Mas pior ainda é que há um cheiro insuportável nas RELVAS – cuidado não pise pois terá cócó de cão e nunca mais vai sair o cheiro-mcor

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