Acontece o inultrapassável portefolio de Vidal Bizarro.
Quando a Fotografia Encontra a Arte
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[…] Portugal, que faz parte deste mundo e do outro também, não poderia ficar para trás; depois de um bizarro portefolio ter animado a discussão em torno da fotografia pós-moderna em Portugal, surge agora nos Açores […]
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[…] não editada, a matiz azul é mesmo uma opção estética que alguém entendeu adequada. E eu até gosto de boa […]
arte? fotografia? degredo. 🙂
Este caso põe-nos um problema interessante. Quando alguém faz uma asneira, é perfeitamente natural que se tome partido da situação gozando um bocadinho com a pessoa em causa. Acontece que, normalmente, este gozar ficava restrito a um grupo de amigos, ou quando muito a uma dada comunidade. A coisa acaba por desaparecer.
Neste caso, temos meia Internet a fazer pouco de uma situação sobre a qual nem sequer temos todo o contexto. Depois em vez de ser uma situação passageira e até pedagógica, este escárnio vai ficar disponível para todos, para o resto da vida (parece-me injusto). Finalmente trata-se de uma atitude fria, devido à distância entre as pessoas, toda a empatia desaparece, somos por isso cruéis.
Resumindo e concluindo, é necessário começar a avisar as criancinhas: além de não aceitarem doces de estranhos, não devem colocar qualquer tipo de informação pessoal na Internet. Percam 5 minutos a ler esta página! 😉
Quanto à rapariga na foto, tenho pena que lhe esteja acontecer isto, mesmo que ela goste da situação.
Este caso é um espelho de outros que passam na TV várias vezes ao dia… as pessoas parecem todas maiores de idade, pelo menos por fora.
Resta sempre, sempre, a esperança que este tipo de “arte” faça alguma pedagogia, menos entre os pouco avisados.