Lá como cá!
Lá!
Assim, como assim, em gesto totalmente solidário e uma vez que a coisa por lá não anda famosa, ficavam eles com este e nós com o deles!
Este sim, era um enorme manifesto de apoio ao povo GREGO!
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Lá como cá!
Lá!
Assim, como assim, em gesto totalmente solidário e uma vez que a coisa por lá não anda famosa, ficavam eles com este e nós com o deles!
Este sim, era um enorme manifesto de apoio ao povo GREGO!
Viva, vamos ter uma nova greve geral!
Estes senhores são uns pândegos. Mas a pãndega deles pode lixar o País.
O gráfico resume com límpida clareza o drama do desemprego em Portugal:
Fonte: Jornal ‘Público’
Os dados foram divulgados pelo INE, aqui, e objecto de notícias na imprensa em geral, como, por exemplo, o ‘i’, o ‘Jornal de Notícias’, o ‘Diário de Notícias’ e o ‘Expresso’. Os noticiários televisivos e da rádio também destacaram os dramáticos valores avançados pelo INE.
Cingindo-me aos títulos dos jornais ‘on line’, destaco dois exemplos opostos:
‘Jornal de Notícias’:
Portugueses desistem de procurar emprego
‘Diário de Notícias’:
Número de pessoas sem emprego já ultrapassa um milhão
O título de qualquer notícia, segundo as regras jornalísticas, deve sintetizar com objectividade e rigor o tema nuclear do conteúdo noticiado, sem deturpações. Do titulado pelo ‘Jornal de Notícias’, depreende-se que “portugueses desistem de procurar emprego’ e pronto!, o desemprego disparou. Coloca o ónus no lado da procura. Por sua vez, o ‘Diário de Notícias’ enfatizou a falta de oferta, i.e, há mais de um milhão de cidadãos que não encontram trabalho, acrescentando à taxa de 14% e 770.000 pessoas nessas circunstâncias em Dezembro de 2011 mais 286.000 de inactivos desencorajados por continuado insucesso junto da oferta de trabalho.
A cavalgada do Comité Central está mais forte do que se pensava!
O Camarada Arménio vem com a força TODA! Depois dos 300 mil, outra GREVE GERAL!
Um ERRO!
Um ERRO!
Esta era hora de ir aos locais onde está quem trabalha, ir de encontro a quem está desempregado para perceber que caminho deseja o povo! O que se ouve de quem trabalha não é o mesmo que se ouve de quem, às vezes, diz que fala em nome dos que trabalham.
Não entendo esta decisão! Não a respeito!
Porque é que o Pe-dro-Mo-ta-So-a-res fa-la assim meio estranho, sí-la-ba a sí-la-ba? É porque lhe falta ga-so-li-na na mo-ta?
Depois deste vídeo, será que o queque que preside à JSD vai virar pastel de nata?
As minhas férias acabaram há uns dias. E para gastar os últimos cartuchos passei as últimas três semanas a ler os livros do Stieg Larsson, a saga Millennium. Li, nesse espaço de tempo, cerca de 1900 páginas. Normalmente não critico livros. Mas a verdade é que nos últimos dias a minha vida revolveu à volta desta colecção. E tenho sem dúvida algumas coisas a dizer.
Os livros de Stieg Larsson não são seguramente literatura da primeira linha, uma obra de genialidade como as que saem da pena de Garcia Marquez ou Thomas Mann. Sublinho isto porque já sei que os intelectuais do costume gostam de olhar para este tipo de livros com o sobrolho franzido e com ar de “estás a ler isso? Com a tua idade lia Dostoievski!”. Ou o sexto melhor poeta bielorrusso. Descansem. Stieg Larsson não é um génio da História da Literatura. Mas se tivesse que descrever a obra dele há uma expressão que me parece muito apropriada: São francamente bons. Estão bem escritos, bem construídos e extremamente bem pensados. Estão bem relacionados. Quem escreve ou já tentou escrever ficção, sabe que uma das coisas mais difíceis de conseguir fazer é estabelecer ligações, ou seja, fazer com que tudo bata certo, com que tudo faça sentido. Larsson faz isso na perfeição. É óbvio que há um ou outro pormenor que escapa, uma ou outra coisa que seria muito difícil de acontecer na vida real. Mas mesmo assim, para a quantidade de personagens que são criadas, para os vários enredos que coexistem é fantástica a maneira como ele consegue conjugar tudo isto. Este é um dos muitos factores que explicam o sucesso desta colecção.
A grave crise económica e financeira que existe no plano nacional e internacional, tem servido de justificação para se avançar com as mais diversas reformas, nos mais diversos sectores de atividade.
Não se percebe porque é que Educação Visual e Tecnológica (EVT), uma disciplina de sucesso, que se formou há mais de vinte anos, resultando da junção das disciplinas de Educação Visual e de Trabalhos Manuais, esteja prestes a ser destruída por razões meramente orçamentais, para dar lugar a qualquer coisa que, embora possa lembrar as suas origens, em nada se lhe vai assemelhar, por força da tremenda redução da carga horária, da redução da componente humana e da criação de uma terceira variante (TIC).
Cavaco Silva cancelou à última hora uma visita à escola António Arroio. Embora corram boatos de que tal se deve ao facto de os estudantes lhe prepararem uma monumental assobiadela, estamos em condições de garantir que o motivo foi outro: ao contrário do combinado a conhecida escola artística não ia receber o dignatário com uma Cow Parade. Na ausência de Cow Art, Cavaco Silva terá dito aos seus assessores:
– Não vou, não vou e não vou. Cancelem e marquem uma visita a uma escola agrária.
Repararam nas notícias de ontem sobre as alterações no regime de mobilidade?
Acompanhem este exercício meramente teórico:
– Imaginem que o Governo avança com uma reforma curricular que vai despedir cerca de dez mil professores e atribuir horário zero (o que equivale, em linguagem comum, a não ter alunos para dar aulas) a alguns milhares de docentes dos quadros.
Imaginem, porque isto não é verdade, certamente!
Continuando a imaginar: a atribuição de horário zero é hoje uma competência exclusiva do Diretor. Este, por um critério muito rigoroso decide que o Professor mais velho, mais experiente, porque é o “mais caro”, fica com horário zero e…
Nem mais, nesta imaginação pura e dura, um Professor do quadro ficaria com um problema em mãos porque até se equaciona a aplicação do regime de mobilidade aos professores.
Mas, isto não vai acontecer porque só poderia acontecer num país onde os governantes tivessem algum problema com a verdade…
Uma das questões mais polémicas do AO90 está relacionada com a Base IV, em que se propõe a eliminação das chamadas consoantes mudas c e p nas sequências interiores cç, ct, pc, pç e pt, o que deverá acontecer sempre que, segundo o Acordo, essas consoantes não sejam proferidas “nas pronúncias cultas da língua” ou “numa pronúncia culta da língua”, para citar o texto.
Mesmo fazendo de conta que é possível identificar as várias pronúncias cultas da língua, a verdade é que mais do que um especialista tem defendido que as chamadas consoantes mudas têm, em contextos bem definidos, uma função diacrítica, isto é, desempenham relativamente à vogal que as antecede uma função semelhante à de um acento gráfico, para além de a sua existência derivar da etimologia. [Read more…]
Idiocracy, como já vi referido algures na Internet, este é um filme que começou por ser uma comédia e está-se a transformar num documentário (de forma acelerada). Conta a história de um americano médio que acorda 500 anos no futuro. O mundo, por essa altura, tornou-se tão idiota que ele é facilmente a pessoa mais inteligente viva. Página IMDB.
Em inglês, sem legendas.
Existe uma direita, por vezes acompanhada de certa esquerda envergonhada, que gosta de encher a boca com os funcionários públicos e apelidá-los a todos de “meliantes”. Um discurso gasto e repetitivo que esconde uma outra realidade.
Nunca fui funcionário público, como nunca fui funcionário por conta de outrem. Já perdi a conta aos anos que levo a trabalhar e sempre lidei com uns e outros. No funcionalismo público encontrei dos melhores e no sector privado idem. Não sei se foi por acaso ou mera sorte mas nunca notei que no sector público existissem mais incompetentes que no privado. Da minha experiência direi que é “ela por ela”, ou seja, o número de incompetentes com que me cruzei no público, uma minoria, é idêntica à mesma minoria que encontrei no privado.
Nos últimos anos, por força da minha profissão, tenho lidado com diferentes sectores do serviço público. Não preciso de fazer um grande esforço de memória para afirmar que em mais de 70% dos casos encontrei funcionários públicos competentes e dedicados. A exemplo do que vi e vejo no sector privado. Bons profissionais e maus profissionais encontro em todo lado. Por isso mesmo, esta conversa negativa recorrente contra o funcionalismo público já cheira mal. [Read more…]
1. Sou filho de dois PSD’s que sempre votaram PSD e que, quando não querem votar PSD, nem saem de casa. Incorruptíveis e de uma seriedade ímpar. Durante parte da adolescência, altura em que era um jovenzinho sem consciência política, fui presença assídua na sede do PSD do Pinheiro Manso, incluindo numa festa de Passagem de Ano, e assisti a vários comícios na Praça da Liberdade e do Molhe, onde os GNR costumavam abrilhantar a festa. Passeei-me com a bandeirinha laranja vezes sem conta.
2. Sou filho de dois católicos praticantes. Durante toda a minha infância, frequentei semanalmente a missa na Igreja do Cristo-Rei. Fui à catequese e culminei a minha passagem pelo catolicismo com a chamada 1.ª Comunhão. Continuei a ir à missa e a frequentar as aulas de Educação Moral e Religiosa Católica, no Garcia de Orta, com o Frei Eugénio e o Frei Jerónimo, que muito apreciava. Rezava todos os dias. [Read more…]
(Foto de Rodrigo Antunes, LUSA) Os trabalhadores e os proprietários de estabelecimentos de restauração e similares (restaurantes, cafés, bares, etc) vieram para a rua protestar contra a situação que estão a viver desde março de 2020. Mais do que um protesto foi um acto de desespero. Nalguns casos estão sem trabalhar desde março (bares e […]
Fechar as escolas é péssimo. Não fechar ainda é pior.
acabar o jogo», não há um jornalista que responda: «o Pizzi não acabou o jogo, senhor Pepe, o Pizzi foi substituído ao minuto 77»?
Para Ventura, há portugueses de primeira e portugueses de segunda. Para Ana Gomes, temos de contar com as mulheres para mudar isto.
Mais um episódio de “o meu identitarismo é melhor do que o teu”.
Pois, OK. Mas era sobre assuntos sérios e não sobre futebolices. Já agora, ainda bem que houve quem não tivesse medo. Obrigado.
Ler aqui. Pena a decisão não ter sido tomada em defesa da liberdade de expressão e da liberdade de imprensa.
… já foi eleito tantas vezes, nas últimas semanas, que poderá ser obrigado a cumprir três ou quatro mandatos seguidos.
Na escola, a disciplina de Cidadania é obrigatória e a miudagem faz educação física de máscara, mas a cura para a maior peste que algum dia assolou a humanidade é “facultativa”. Trata-se de cognição quântica, processos de decisão inspirados nos diários de Schrödinger.
Efectivamente: «Setor diz que “é a cereja no topo do bolo” para acabar de vez com a atividade».
This is not America. This is America. (Flag. Jasper Johns|MoMA)
Não vi a entrevista do André Ventura. Mas quem gosta dele, diz que o MST foi duro. Quem não gosta, diz que foi levezinho. Mais um típico caso tuga de “na minha área é bola na mão, na tua é mão na bola”.
Finalmente, acabou o tempo em que jogávamos à grande e à francesa e voltamos a jogar à “quase que era” e à portuguesa. Confesso, tinha saudades!
Aqueles que aplaudem o jornalista da CNN que se emocionou com a vitória de Biden são os mesmos que criticaram o Rodrigo Guedes de Carvalho quando escrutinou ao máximo a ministra da saúde. Haja mínimos.
Há anos houve o chamado orçamento Limiano. Agora vamos ter o governo Terra Nostra.
Gosto dos dois, dos queijos, entenda-se.
Sim, leram bem: os republicanos meteram uma chalupa no Congresso que acredita que Trump está em guerra com um lobby pedófilo que quer dominar o mundo. RIP, GOP.
Açorda. Enquanto reflectimos acerca da Geringonça açoriana, recomendo um texto do António Fernando Nabais, uma delícia da Banda do Casaco e esta fotografia.
«Este OE falha na questão mais importante do nosso tempo.» Efectivamente.
Ministro da Saúde demitido por organizar reunião num restaurante. Quer se concorde ou não com as medidas, pelo menos não há dois sistemas num país só.
Quanto apostam que amanhã vai haver trocadilho com a Teoria da Evolução nos jornais desportivos?
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