“Idoso Encontrado Morto”

Vidal Bizarro é o fotógrafo do momento.

Banca, abjecta banca!

Quão mais baixo poderá descer o ser humano?

Isabel G

Volta a Portugal em Blogues: Aviscosidades com Foral


«Estarreja já é primeira!” …não se sabe bem em quê, exactamente; Sempre é melhor que ser terceira pois é uma posição imponente. Quando Estarreja começar a ficar mal pegamos na classificação e viramo-la ao contrário.»
É assim que o blogue regional de Estarreja Aviscosidades com Foral dá as boas-vindas aos internautas portugueses. Um blogue ao qual cheguei por ter citado o Aventar no momentoso caso da presença da Fanny no Carnaval de Estarreja.
Com uma regularidade assinalável, o autor debruça-se sobre os problemas do concelho de forma impagável e tendo como alvo, não raras vezes, a Câmara Municipal. Para mim, que não estava a par da actualidade de Estarreja, foi difícil conter as gargalhadas perante uma escrita mordaz e irónica e com um sentido de humor que não costumo ver com frequência. Recomendo vivamente.

Merkel já dá palpites sobre o cozido à portuguesa

Aquela variante do homo sapiens sapiens que conduz o destino da Alemanha (para perder mais tarde ou mais cedo uma guerra, que isso é destino) abriu a boca para falar da Madeira.

Na ausência de moscas até pode parecer que não soltou disparate. Mas saiu, por omissão: a Madeira teria muito mais fundos comunitários para gastar (provavelmente mal, mas isso não é novidade nenhuma e é problema nosso, que não discuto o que faz a Alemanha aos seus) se um mirífico offshore não lhe tivesse aldrabado o PIB. E com mais esses 500 milhões nem o Alberto João conseguia gastar tudo em estradas, até porque teriam de ser utilizados no combate à pobreza (mais desvio, menos desvio, é verdade). Mas os offshores, a vigarice de forma e em forma do capitalismo actual, dão jeito a toda as merkles do mundo.

Entretanto vou-me sentar confortavelmente à espera, a eternidade ainda demora um bocadinho, que alguém no governo do meu país explique à gaja que ainda não chegou à Madeira. Embora pela parte que me toca, se votarem os naturais por fazer da ilha um protectorado alemã, nada a obstar; excepto as Selvagens, saibamos ficar com o que ainda não foi betonizado e sempre é o nosso extremo sul, pode fazer falta.

Com os militares, o Branco fica mais branco

omoSeparemos as águas, da complicada barrela. A nível macroeconómico, uma crise financeira é indissocialvelmente política. Para combater o depauperamento financeiro, os governos poderão ser mais ou menos socialmente justos nas medidas políticas e, sobretudo, na equidade dos sacrifícios.

Colidir com interesses de grupos socioprofissionais organizados e sólidos, é mais difícil do que atacar o povo anónimo, disperso e aglutinado de forma inorgânica. Que manifesta indignação nas ruas, mas não é piegas. Vocifera e não entoa lamechas, nem é medricas.

Separemos, então, as águas de tal barrela, através de um processo de decantação. Da mistura heterogénea, retiremos a instituição militar que, pelo poder tradicional de que usufrui, se torna num corpo cujo manuseamento cuidadoso é recomendável aos governos.

O Ministro da Defesa, Aguiar-Branco, acusa os oficiais das Forças Armadas de instrumentalização, em reacção à carta aberta da AOFA – Associação dos Oficiais das Forças Armadas. Na defesa da tese da instrumentalização, o ministro, embora negando comentar, lá foi dizendo:

Eu não argumento quando se pretende fazer política com as Forças Armadas. Até do BPN se fala nessa carta.

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Merkel tem razão, então não tem?

(Foto: blogue “cantigueiro”)

A chanceler alemã tem toda a razão: a Madeira é um mau exemplo e Merkel utilizou-o muito bem para mostrar como se pode aplicar muito mal os fundos estruturais europeus (Público). As verbas recebidas não aumentaram a competividade, antes foram empregues na construção de túneis e autoestradas. Este dinheiro, sr. A. João Jardim, deveria ter sido canalizado para apoiar as pequenas e médias empresas, promovendo o crescimento económico e evitando, deste modo, a austeridade que agora os madeirenses são obrigados a aguentar.

Mas não foi só Jardim… (este Carnaval não vai ser diferentes dos anos anteriores nem os gastos…). Temos assistido ao mesmo, aqui no continente: autoestradas a mais, paralelas umas às outras a pouca distância (algumas por concluir), e outras infra-estruturas que nos endividaram e agora corta-se nos apoios e subsídios , etc. Por outro lado, não se tratou de criar emprego. Pelo contrário, nunca o desemprego foi tão elevado.

Mas temos o que merecemos: eles continuam lá, sempre os mesmos, a fazer palhaçada e a gozar com o Zé Povinho.

Os eleitores são teimosos e masoquistas: aguentam-nos durante décadas!

Cristiano Ronaldo aventador

Temos colega. Cristiano Ronaldo também aventa e por aquilo que a imprensa afirma, adquiriu um aventador para o seu serviço exclusivo. Sabemos que esta espécie de lâmina de barbear não foi adquirida por uns tantos patacos, até porque 400.000€ são ainda qualquer coisa. Aqui está o Lamborghini Aventador. Que CR avente muito e tenha atenção a aventadas velocidades.

Fala o queixinhas

via A Educação do meu Umbigo

Carnaval

Por JOÃO PINTO

Carnaval é um “conjunto de brincadeiras e festejos que ocorrem nesses dias” ou por “grande divertimento ou festa”. A fazer fé nesta definição, o Entrudo, ao contrário do que se diz nos órgãos de comunicação social, já começou e foi antecipado pelos partidos políticos.
Em vez do tradicional dia de Carnaval, os partidos políticos decidiram que haverá 15 dias de Carnaval. A comunicação social, os sindicatos, o Governo e muitos portugueses não quiseram ficar de fora desta brincadeira. Se correrem bem estes 15 dias, os partidos políticos, acompanhados pelos sindicatos, comunicação social e muitas personalidades importantes da nossa sociedade, prometem continuar a fazer palhaçadas e brincadeiras depois do dia de Carnaval.

Com tantos dias para gozar a verdadeira folia (ainda faltam 15 dias para o dia de Carnaval), como é que alguém pode ter a coragem de pedir mais um dia?

Será que, ao tomar a decisão de não dar tolerância de ponto no dia de Carnaval, o Governo apenas quis dizer “vamos arregaçar as mangas, já brincaram muito este ano”? Será que esta atitude do Governo tem como objetivo principal proibir as palhaçadas em Portugal? Será que os partidos da oposição e os sindicatos consideram que as brincadeiras são um direito adquirido? E a Constituição, será que prevê as palhaçadas?
Será que esta medida é anticonstitucional? Estas perguntas sugerem, em forma de brincadeira, mais umas conversas carnavalescas.

A família da era da crise

Humor. Como diz o ditado, casa em que não há pão todos ralham e ninguém tem razão.
Os conflitos familiares resultantes da austeridade e tributação impostas pelo governo em resposta aos ditames da Troika.

Filme original: “Brutti, sporchi e cattivi” (Feios Porcos e Maus) de Ettore Scola (1976)

Hoje dá na net: O Espelho de Andrei Tarkovsky

Ficha IMBD. Legendado em inglês.

Poltugal, um país do calalho

Isto sim, é um país do calalho! Chama-se Poltugal.”

Imaginemos por um momento o ministro Álvaro. Sentado, a ler. Sobre o regaço, os poemas de Álvaro de Campos. A sua atenção fixa-se, pensativamente, na estrofe final de um deles: “Ah, todo eu anseio / Por este momento sem importância nenhuma / Na minha vida, / Ah, todo eu anseio por esse momento, como por outros análogos / Aqueles momentos em que não tive importância nenhuma, / Aqueles em que compreendi todo o vácuo da existência sem inteligência para o compreender / E havia luar e mar e solidão, ó Álvaro”. O Álvaro na sua solidão. E então… aconteceu. O momento. Aquele momento em que compreendeu “todo o vácuo da existência sem inteligência para o compreender”. Porque se deveu a uma graça divina. Apenas. Aquele Deus que, na sua obra “Diário de um Deus criacionista”, o mesmo Álvaro tanto houvera amargamente questionado pela demora preguiçosa em criar o mundo! E, bruscamente, com o efeito de uma revelação, um golpe de génio. Que haveria de mostrar a Portugal e ao resto do mundo o ministro Álvaro como o grande ministro da Economia! O momento traduzido num verso, para citar Manuel António Pina, um só verso que, no fundo, vale por uma epopeia inteira e que, na sua simplicidade, acabava por sintetizar seis meses extenuantes no domínio da acção governativa. Disse ele então que Portugal “tem falhado” no que se reporta às exportações de produtos nacionais, “tal como as natas”! O famoso “ovo de Colombo” miraculosamente transformado em pastel de nata.
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Proxenetia digital com #pl118

«Já o presidente da AFP, Eduardo Simões, disse à agência Lusa que irá reiterar aos deputados o apoio ao projecto legislativo do PS.

“É uma questão de princípio do ordenamento europeu e português. Não se trata directamente de necessidades económicas”, disse Eduardo Simões, referindo que a actual lei em vigor só se aplica a suportes e equipamentos analógicos e deve abranger os digitais.

Para o responsável, o Estado tem que legislar para que haja uma remuneração por causa do direito à cópia privada e essa remuneração “é simbólica”, apesar de “todo o ruído que se tem feito na Internet, nas redes sociais e nos blogues, com poucos argumentos”.

Eduardo Simões admite que a legislação deve abranger excepções, por exemplo, para os profissionais das indústrias criativas, que usam discos de computador – internos ou externos – com capacidade acima de um terabyte. “O que está em causa é o uso privado”.» no Público

Sem argumentos? Pagar direitos de autor para guardar trabalhos próprios não é argumento, ó inteligência? E que harmonização europeia é essa onde aberrações semelhantes estão a ser revogadas?

E defender excepção em causa própria mas querendo explorar o trabalho dos outros em proveito próprio, é o quê a não ser proxenetismo?

A degradação dos argumentos e a constante mentira (p. ex. 100 € a mais num disco rígido é simbólico?) parte dos defensores desta miserável proposta socialista é a prova acabada da injustiça que querem ver aprovada. Tenham vergonha na cara. Vão mas é trabalhar em vez de querem viver do trabalho dos outros.