Já aqui tínhamos alertado para as múltiplas dimensões da diversidade olímpica, do basket ao volei, da Croácia ao Brasil.
O Público de hoje volta ao assunto porque em Londres a polémica vai alta em torno do equipamento das meninas do volei de praia, ou se quiserem, da falta dele.
Escândalo grita a Rainha! A Vitória, acrescento eu!
Depois admiram-se da modernidade árabe de ocultar o corpo feminino. São estas as mentalidades da era moderna? Acham estranho jogarem de bikini? Queriam que jogassem de burka?
Eu continuo a encontrar MUITO interesse na coisa olímpica, sendo que neste caso nem me parece ser essa a questão principal:
Então não dá para perceber que as meninas estão a jogar pedra-papel-tesoura? Parece-me uma tremenda falta de atenção ao próprio jogo. Das duas uma: ou jogam volei ou jogam pedra-papel-tesoura!
Se for esta a opção, pedra-papel-tesoura, seria melhor explicar à menina de azul que só pode fazer um gesto de cada vez: ou faz tesoura ou pedra. OK? Vamos lá ser rigorosos nestas coisas!
Em compensação, as nadadoras andam mais cobertinhas de há uns tempos para cá 😉
Eis o que acontece quando os fotógrafos de voleyball feminino cobrem as outras modalidades 🙂
http://www.metro.us/newyork/international/article/1148979
Esta «posta» é realmente de uma pobreza espartana..
O tema, a abordagem e a ridícula tentativa de humor são confrangedoras.
Até referência ao «pedra, papel, tesoura» (!!!) só demonstra a vacuidade de uma formatação televisiva anglo-saxónica.
Em Portugal jogamos ao «par ou ímpar»!
A referência ao «pedra, papel, tesoura» tem a ver com os sinais que a atleta faz. Usar o neurónio de vez em quando faz bem.
John, tirando os comentários respeitáveis, naturalmente, a parte do nós jogamos isto ou aquilo, cada um joga ao que joga e faz as referências que tem – daí até deduzir uma experiência televisiva xpto… Mas, ok…
Os jogos olímpicos originais eram disputados nus.
Mas só havia homens.