É normal aqueles que defenderam a invasão do Iraque andarem por aí, impávidos e serenos, prosseguindo a sua carreira de comentadores políticos, analistas eméritos e mentirosos compulsivos? gente que vendeu uma treta óbvia, que diz ter acreditado em mentirosos compulsivos como um Bush, um Blair ou um Aznar, e como tal é moralmente responsável pela mais criminosa guerra dos últimos tempos?
É. Chama-se manipulação ideológica da informação. Coisa velha e que funciona ao contrário da meritocracia: os medíocres tem sucesso, os que avisaram são escorraçados.
Um deles na comissão europeia a trair o povo português.
Na lista creio que falta o Pendurico, aquele ministro (dos Negócios Estrangeiros) que se pendurou nos Silvas de Belém para poder arrotar que falou com o Papa Francisco. A cena foi exactamente essa: Os Silvas e o Pendurico. Ora esse traste fez o jogo todo do Bush e até foi condecorado pelo Rumsfeld, o virtuoso varão que, entre as prendas da política, ainda arranjou tempo para aquela ermpresa do Tamiflu. Pois… Tudo rapaziada fina e catita.
Criminosos eram Saddam Hussein e os seus sequazes, que chacinaram muitos milhares de iraquianos, enquanto estiveram no poder durante mais de 30 anos, incluindo comunistas e curdos, estes com armas químicas (sim, de destruição maciça). Que invadiram o Kuwait. Que, antes, tinham invadido o Irão.
Vai chamar-me também de mentiroso e de canalha?
Tenha juízo.
Vou.
Vai? Quando e onde?
Amigo, vá lá pastar mais longe. Tenha uma visão holística e integrada da invasão gratuita do Iraque, se não tiver, vá pastar onde não importune, pelo amor de Deus.
Sabe-se como certas pessoas (à esquerda) reagem quando se vêem confrontadas com argumentos, e factos, de que não gostam, e que se recusam a aceitar: recorrem aos insultos, desde os mais soezes (canalha, mentiroso) aos mais «suaves» (bovino, já que me mandam «pastar»). Enfim, o (tristemente) habitual.
E é certo que o «não importunar» significa «não comentar». Pois eu vou «importunar» quando me apetecer, e onde me for possível. Se não quiserem, têm uma «solução»: censurar-me.
Certas pessoas de direita, nem reparam que há gente honesta na direita. E acusam, a torto e a direito, de serem de esquerda.
Por mim tudo bem, és um canalha, Octávio dos Santos, e dos mais elementares.
No teu século XIX, se me permites, espada histórica, no vulgo de mão e meia, como a do meu herói, Afonso Henriques, tens tomates?
Duelo na Praça 8 de Maio, a combinar pelos padrinhos.
(nada como a Primavera para quem é curto se armar em pessoa).
Se a «definição» (deficiente) de «canalha» é «alguém com uma posição ideológica diferente e que a sabe defender», então eu serei um…
… Mas, pela definição normal, obviamente que não sou. O que, aliás, é fácil de demonstrar.
Já você… nem capacidade tem para tal. É, sim, apenas alguém que padece de incontinência verbal. Grave.
Aconselho-o, pois, a procurar ajuda. Especializada.
A sua capacidade argumentativa está à vista: internem-se os adversários. Já responder ao que o Helder lhe conta, tá quieto. É como um certo autor de um certo blog que queria ganhar um certo concurso eliminando administrativamente os concorrentes.
Não é por lhe chamar monte de merda que você cheira mal. Você fede porque não passa de um monte de merda misturada com um pouco de petróleo. Convém é alertar os transeuntes, sempre evitam ter de limpar os sapatos mais tarde.
Nem você nem o «Helder» responderam ao que afirmei – recordei – no meu primeiro comentário: que Saddam Hussein foi um assassino de massas, culpado de muitos milhares de mortes, talvez um milhão; e que, entre as suas vítimas, se destacaram os curdos (com armas químicas que existiram mesmo) e os comunistas – que, derrubado o regime, aceitaram participar no primeiro governo de transição, e, logo, trabalhar com os norte-americanos. Tudo o mais que possam «atirar» não passa, em comparação, de trivialidades.
E se lhe «cheira mal»… não é de mim, de certeza, que não estou aí: é da sua boca e da merda que sai continuamente dela. Mas continue: mais não faz do que dar-me razão.
Mentiras!? Nem pensar nisso… Não havia outra forma de derrubar o ditador. Todos sabemos que:
Enfim… Missão cumprida!
Edição: quase que me esquecia. Toda a gente sabe que a invasão foi feita apenas com o propósito de derrubar Saddam Hussein – foi esse o motivo desde o inicio. (O que o Colin Powell disse nas Nações Unidas foi só para despistar.) Não há mais nenhuma ditadura na região e, claro, os EUA nunca compactuariam com ditadores, de espécie nenhuma.