Iraque, 10 anos depois: onde andam os criminosos?

É normal aqueles que defenderam a invasão do Iraque andarem por aí, impávidos e serenos, prosseguindo a sua carreira de comentadores políticos, analistas eméritos e mentirosos compulsivos? gente que vendeu uma treta óbvia, que diz ter acreditado em mentirosos compulsivos como um Bush, um Blair ou um Aznar,  e como tal é moralmente responsável pela mais criminosa guerra dos últimos tempos?

É. Chama-se manipulação ideológica da informação. Coisa velha e que funciona ao contrário da meritocracia: os medíocres tem sucesso, os que avisaram são escorraçados.

Uma boa listagem dos canalhas de que falo neste texto.

Comments

  1. Um deles na comissão europeia a trair o povo português.

  2. Fernanda Leitao says:

    Na lista creio que falta o Pendurico, aquele ministro (dos Negócios Estrangeiros) que se pendurou nos Silvas de Belém para poder arrotar que falou com o Papa Francisco. A cena foi exactamente essa: Os Silvas e o Pendurico. Ora esse traste fez o jogo todo do Bush e até foi condecorado pelo Rumsfeld, o virtuoso varão que, entre as prendas da política, ainda arranjou tempo para aquela ermpresa do Tamiflu. Pois… Tudo rapaziada fina e catita.

  3. Criminosos eram Saddam Hussein e os seus sequazes, que chacinaram muitos milhares de iraquianos, enquanto estiveram no poder durante mais de 30 anos, incluindo comunistas e curdos, estes com armas químicas (sim, de destruição maciça). Que invadiram o Kuwait. Que, antes, tinham invadido o Irão.

    Vai chamar-me também de mentiroso e de canalha?

    Tenha juízo.

    • Vou.

      • Vai? Quando e onde?

        • palavrossavrvs says:

          Amigo, vá lá pastar mais longe. Tenha uma visão holística e integrada da invasão gratuita do Iraque, se não tiver, vá pastar onde não importune, pelo amor de Deus.

          • Sabe-se como certas pessoas (à esquerda) reagem quando se vêem confrontadas com argumentos, e factos, de que não gostam, e que se recusam a aceitar: recorrem aos insultos, desde os mais soezes (canalha, mentiroso) aos mais «suaves» (bovino, já que me mandam «pastar»). Enfim, o (tristemente) habitual.

            E é certo que o «não importunar» significa «não comentar». Pois eu vou «importunar» quando me apetecer, e onde me for possível. Se não quiserem, têm uma «solução»: censurar-me.

          • Certas pessoas de direita, nem reparam que há gente honesta na direita. E acusam, a torto e a direito, de serem de esquerda.
            Por mim tudo bem, és um canalha, Octávio dos Santos, e dos mais elementares.
            No teu século XIX, se me permites, espada histórica, no vulgo de mão e meia, como a do meu herói, Afonso Henriques, tens tomates?
            Duelo na Praça 8 de Maio, a combinar pelos padrinhos.
            (nada como a Primavera para quem é curto se armar em pessoa).

          • Se a «definição» (deficiente) de «canalha» é «alguém com uma posição ideológica diferente e que a sabe defender», então eu serei um…

            … Mas, pela definição normal, obviamente que não sou. O que, aliás, é fácil de demonstrar.

            Já você… nem capacidade tem para tal. É, sim, apenas alguém que padece de incontinência verbal. Grave.

            Aconselho-o, pois, a procurar ajuda. Especializada.

          • A sua capacidade argumentativa está à vista: internem-se os adversários. Já responder ao que o Helder lhe conta, tá quieto. É como um certo autor de um certo blog que queria ganhar um certo concurso eliminando administrativamente os concorrentes.
            Não é por lhe chamar monte de merda que você cheira mal. Você fede porque não passa de um monte de merda misturada com um pouco de petróleo. Convém é alertar os transeuntes, sempre evitam ter de limpar os sapatos mais tarde.

          • Nem você nem o «Helder» responderam ao que afirmei – recordei – no meu primeiro comentário: que Saddam Hussein foi um assassino de massas, culpado de muitos milhares de mortes, talvez um milhão; e que, entre as suas vítimas, se destacaram os curdos (com armas químicas que existiram mesmo) e os comunistas – que, derrubado o regime, aceitaram participar no primeiro governo de transição, e, logo, trabalhar com os norte-americanos. Tudo o mais que possam «atirar» não passa, em comparação, de trivialidades.

            E se lhe «cheira mal»… não é de mim, de certeza, que não estou aí: é da sua boca e da merda que sai continuamente dela. Mas continue: mais não faz do que dar-me razão.

    • Mentiras!? Nem pensar nisso… Não havia outra forma de derrubar o ditador. Todos sabemos que:

      • O Iraque estava a tentar importar tubos de alumínio para desenvolver armas nucleares e a adquirir urânio em África;
      • O Iraque tinha grandes quantidades de armas químicas e biológicas;
      • O Iraque tinha mísseis capazes de atingir as forças britânicas no Chipre;
      • O Iraque tinha amostras do vírus da varíola pronto a ser transformado em arma biológica;
      • Os inspectores das Nações Unidas apoiavam as afirmações dos EUA e RU;
      • O Iraque estava a obstruir o trabalho dos inspectores;
      • A guerra seria fácil e rápida. Melhor ainda, o próprio Iraque poderia pagar todo a festa. O dinheiro do petróleo seria colocado num fundo;
      • O Iraque tinha ligações à Al-Qaeda. Havia inclusive bases dos grupos terroristas em território iraquiano;
      • O Iraque estava envolvido nos ataques do 11 de Setembro;
      • A guerra provocou muito poucas baixas (apenas 100000 baixas civis documentadas, quase todos acastanhados);
      • O país actualmente é um paraíso de democracia.

      Enfim… Missão cumprida!

      Edição: quase que me esquecia. Toda a gente sabe que a invasão foi feita apenas com o propósito de derrubar Saddam Hussein – foi esse o motivo desde o inicio. (O que o Colin Powell disse nas Nações Unidas foi só para despistar.) Não há mais nenhuma ditadura na região e, claro, os EUA nunca compactuariam com ditadores, de espécie nenhuma.

Discover more from Aventar

Subscribe now to keep reading and get access to the full archive.

Continue reading