Esta fotografia (que está no 31 da Armada) seria uma fotografia gira, se não fosse uma montagem.
É que ontem foi dia mundial de fotografar a lua, também brinquei mas a minha foto não é para aqui chamada, foi para quem não podia estar a ver a lua comigo, Coimbra & amores, e também brincou o Paulo Abrantes, que fez esta sequência:
Brincar ao postalinho falso é batota, e utilizando uma imagem velha da alcáçova universitária (a sua iluminação já não é, e ainda bem, esta), é foleirada.
Correcção:
Esclarecido através de um amigo comum o local onde a fotografia foi tirada, resta-me pedir publicamente desculpa ao visado: a imagem é autêntica, é tudo uma questão de ângulo.
Já ninguém liga a essa garotada do 31.
Montagem, como muitas que partilharam nas redes sociais.
Correcção: apanha-se mais depressa um mentiroso cocho.
Mas esta é extraordinária e (suponho que) verdadeira:
http://afp-photo.tumblr.com/image/53749151799
Eu sou o autor dessa fotografia e não é uma montagem. Chamo-me Bruno Pires, sou fotojornalista freelancer colaborador de vários jornais diários nacionais e este post seria um atentado à minha credibilidade, ao meu trabalho e ao meu bom-nome não fosse ser tão irrelevante e estar repleto de ignorância. Se quiser, posso explicar-lhe como tudo aconteceu daqui a 18 anos, quando o fenómeno se repetir. Até lá, passe bem.
Se não é uma montagem, o ónus da prova é seu. Se demonstrar que a lua esteve atrás da torre depois de nascer, tinha uma aura negra e a temperatura da cor da iluminação da UC é esta, não precisamos de esperar 18 anos, corrigirei tudo o que escrevi.
O ónus da prova cabe a quem profere as declarações, neste caso, a si. Como não me conhece, não esteve lá e não tem qualquer forma de o fazer, ajudo-o nessa tarefa com o simples intuito de desfazer qualquer dúvida sobre esta questão. Deixo a avaliação de toda esta sua atitude ao critério de quem lê.
“Ficha técnica”:
As fotografias foram feitas entre no dia 23:06/2013 as 21:30 e as 21:43, com uma Nikon D3s + Nikon 400mm f/2.8. ISO 1600, 1/200 @ f/4. O White Balance estava em modo automático, e na edição do ficheiro RAW foi ligeiramente aquecido, daí a temperatura de cor estar um pouco mais quente.
É uma questão de interpretação, perfeitamente válida como os filtros de cor e/ou laboratório usados em processo analógico que nem vou discutir.
A cor da torre deve-se à iluminação colocada dentro da Faculdade de Direito, que é bastante esverdeada. Pode ver um pouco da sequência aqui: http://www.outpress.com/fotos/supermoon.jpg
Deu-me bastante trabalho a concretizar, estive perto do local certo na véspera e falhei, mas aprendi outras coisas e fiz outras fotografias. No dia D regressei e esperei mais de 2 horas com um familiar pelo surgir do fenómeno, “acompanhados” por outros fotógrafos que também registaram o momento.
As suas afirmações são ofensivas e seria bom que se retratasse.
Sem mais, Bruno Pires.
Quer que explique melhor, ou mantém as suas declarações?
Obrigado.