A última vez que fui ao Estádio Municipal de Coimbra o FC Porto tenha o estádio interditado a decidira jogar aqui os seus jogos em casa. Um quarto de hora depois de começar o jogo, abriram os portões. Na bancada onde estava entra uma pequena turba, e o tipo que vem à frente pergunta:
– Com quem é que estão a jogar os morcões?
Perante a resposta começaram imediatamente a gritar:
– Rio Ave! Rio Ave.
É exactamente, e também por isso, o que grito hoje. Força, Rio Ave.
NÃO SEJA MAU PARA MIM. RELEMBRAR É VIVER
________________________________ > Date: Sun, 18 May 2014 14:14:03 +0000 > To: lidiadrummond@hotmail.com >
POde parecer um conceito estranho, mas numa competição em que está a minha equipa, tendo a defender a derrota dos rivais mais directos da minha equipa. Por isso, durante os jogos da liga, da Taça e da Taça da liga (nas taças enquanto a minha equipa e os rivais ainda estão presentes) torço efectivamente pelos adversários dos rivais, porque o seus sucesso beneficia directa ou indirectamente o meu clube.
Uma vez que essa interdependência está ausente, (por eliminação ou por não presença na competição — ompetições europeias, por exemplo) estou-me a borrifar para os outros. Sendo que nas competições europeias ainda recebe o meu apoio de princípio qualquer equipa portuguesa, não por nacionalismo bacoco mas porque isso beneficia directa ou indirectamente o meu clube, ao aumentar as probabilidades a médio prazo de equipas portuguesas nas competições da UEFA.
Tudo isto é muito racional para futebol, claro. Mas se me vir a rejubilar com a derrota do seu clube (FCP), quase de certeza é porque isso beneficia de facto, directa ou indirectamente o meu (SLB).