Não adianta fazer platónicos votos para que o PS trate em paz dos seus problemas, deste modo fazendo contrato: nós deixamos o PS em paz e o PS deixa-nos em paz a nós. Nada a fazer.
Tal como aqui se prognosticava desde a fala de António Costa na Quadratura, o programa ia ser fazer a cantada à esquerda para casar com a direita. E digo cantada porque toda esta retórica é e será oca de ideias e propostas concretas de entendimento e recheada dos truques habituais, com uma nota só, como o samba: convencer o pagode de que não há alianças à esquerda porque a esquerda “radical” não quer comprometer-se. Soares, ontem, até lembrava os “bons tempos” – que lata! – de Álvaro Cunhal em que foi possível a unidade (referia-se às presidenciais, em que ele, Soares, enfrentava na 2ª volta um recente – posteriormente reciclado – delfim do regime deposto). [Read more…]
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