que não foi jamais tentada neste país de traumatizados do 25 de Novembro. A minha vénia aos socialistas e comunistas que ousam por uma vez ultrapassar os dias do PREC e percebem finalmente a urgência nacional dessa unidade.
[Facebook de João Soares]
Em defesa de uma unidade de esquerda
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Concordo.
Já agora, também acho cautelosa a posição do Bloco de adiar o encontro com o PS para depois do encontro Passos/Costa.
Se o PS gosta de lebres, ter-se-á de contentar com coelho.
Desculpem-me, mas vou ter de transcrever isto, tão ousado que é, nestes tempos em que quem não bate em comunista, então deve ser comunista também.
“os comunistas com quem trabalhei e o PCP com quem estive coligado, enquanto socialista militante e dirigente do PS, são portugueses honrados, trabalhadores empenhados e dedicados, que respeitam a palavra dada e honram os compromissos que assumem.”
“Não são […] hoje, nem serão no futuro, nenhuma ameaça ao nosso sistema democratico e às suas regras.”
Sem comentários os comunistas como outras forças de esquerda merecem todo o respeito.
Claro que sim. Mas quantas vezes ouvimos que, para além de anacrónicas, não estão prontas a ser governo, que eleitas seriam tão más ou piores do que os que lá estão, que etc. etc. Comentários públicos como este do J.Soares são raros.
Aplaudo a declaração de João Soares no clima em que vivemos, passados 41 anos de Abril, em que ainda existem os mais variados “mitos urbanos” sobre os comunistas.
Os comunistas respeitam a democracia e não comem criancinhas. Não se auto-excluem de assumir responsabilidades, são fieis aos seus princípios. Os comunistas tem muita vontade de trabalhar em prol de um país mais justo.
Oxalá seja possível uma união à esquerda. Era a renovação que o regime precisava, o fim do mito do “arco da governação”.