‘It feels like I’m at a firefighters conference and no one’s allowed to speak about water.’ — This historian wasn’t afraid to confront the billionaires at Davos about their greed pic.twitter.com/TiXSJZd89M
— NowThis (@nowthisnews) January 29, 2019
Taxes, taxes, taxes
O sucesso do Capitalismo
Ana Cristina Pereira Leonardo
Quando a fortuna acumulada de 8 (OITO) marmanjos equivale à miséria detida pela metade mais pobre da população mundial, 3,6 mil milhões de pessoas (TRÊS VÍRGULA SEIS MIL MILHÕES), somos obrigados a concluir que o Capitalismo é um sucesso, pelo menos para oito terráqueos.
Noruegueses, esses comunas
O que faz com que a Noruega surja sempre no topo dos índices de desenvolvimento?
Vivemos em contacto com a natureza e beneficiamos da força do trabalho de homens e mulheres. Tomamos decisões políticas para dividir a riqueza gerada por toda a população. Assim, temos muito poucos ricos e muito poucos pobres, todos estão no meio. Penso também que encontrámos um bom equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Quando tudo isto se soma explicam-se os nossos resultados elevados nos índices.
Ove Thorsheim, embaixador da Noruega em Lisboa, em entrevista ao jornal I.
Os ricos que paguem a crise
Contrariamente ao que certos fazedores de opinião pretendem, afinal, estas palavras de ordem fazem sentido.
[Imagem ilustrativa deste artigo]
Retrato de um mundo de desigualdade extrema
«Como pudemos chegar a esta fúria económica que remete o planeta para a avidez financeira, não tolerando rasto de vida que não mereça ser sacrificado no altar do lucro, pilhando os recursos humanos, animais, vegetais e minerais, com uma raiva lucrativa que é a própria essência do niilismo e do terrorismo?
O poder do dinheiro e o dinheiro do poder sempre foram inseparáveis. A loucura do dinheiro e do poder desenfreado caminham lado a lado, fustigados pela avidez ascética e pelos prazeres reduzidos aos dejectos da carência afectiva. No seu rasto, o dinheiro sempre atraiu o sangue, a corrupção, a violência. Os privilégios exorbitantes que lhes são doravante consentidos, acrescentam o ridículo ao odioso.
Distribuição da riqueza
Este é o problema número um em Portugal!
Uns, poucos, com tudo.
Outros, cada vez mais, sem nada.
O que me dizem os modernos gestores e economistas sobre esta questão?
O que sugerem para resolver esta questão?
Manifesto pelo fim da divisão na carreira III
Boas, se me permite car@ leitor@, vou insistir na minha tese de que não faz sentido haver qualquer divisão na carreira docente. E volto ao tema tendo como ponto de partida o texto do Luís (Trabalho igual, salário igual). Numa resposta a dois tempos:
E o primeiro comentário vai no sentido de rebater um pré-conceito menos declarado, mas sempre muito presente, contra "O" sindicalista, como se os problemas do nosso país fossem estes e não outros. Sem qualquer tipo de Pré-conceito afirmo que a culpa dos problemas estruturais do nosso país está nas elites dirigentes e não nos trabalhadores. Temos patrões a mais e empresários a menos. Temos gatunos a mais e governantes a menos. Temos uma minoria dirigente interesseira, nada interessada nos interesses da maioria dirigida.
Há sindicalistas conservadores? Com visões do passado? Claro…
Mas, quando me dizem que hoje é preciso voltar a jornadas de trabalho de 60h / semana, quando me dizem que talvez seja preciso voltar a trabalhar mais do que oito horas por dia por causa da competitividade… quem é que é reaccionário e conservador?
Será moderno o incompetente Albino Almeida, o pai de todos os pais, vir dizer que quer as creches e escolas das 7h30 às 19h30?
E seria conservador, se por exemplo, exigisse dos empresários um maior apoio aos trabalhadores com filhos em idade escolar, para que estes podessem ajudar os filhos?
Nunca na história da humanidade houve tanto dinheiro disponível, nunca como hoje Portugal e os Portgueses foram capazes de gerar tanto dinheiro – porque é que alguns têm que ficar com "ele todo" e outros com nada?
Porque é que os lucros de uma empresa, pública ou privada não importa, são para os accionistas na sua totalidade? Porque é que o trabalho é visto como um custo de produção e não como parte essencial ao lucro? Porque é que as empresas não dividem por exemplo, parte dos seus lucros, numa proporção igual, entre accionistas e trabalhadores?
Já sei, isto é ser conservador e ter uma visão do passado. O que é moderno é ter gente a ganhar milhões quando temos portugueses a passar fome.
Repito – a questão central é mesmo a da distribuição da riqueza.
E com isto me perdi no que queria escrever, mas certamente vão ter a paciência de me acompanhar no próximo post…
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