se mantiver». D. Januário Torgal Ferreira. [Expresso]
Cursos vocacionais: e agora?
Já muito se escreveu sobre os cursos vocacionais e o que há para escrever servirá apenas para tornar ainda mais negras as cores deste fundamentalismo ideológico de Nuno Crato. O modelo escolar alemão claramente dividido em duas vias está mais do que experimentado e muito longe de produzir os resultados esperados, isto dando de barato que é possível importar modelos organizacionais tal como se importa um opel ou uma salsicha.
Os cursos vocacionais estão a ser espaços para as coisas mais absurdas, nomeadamente, agressões bárbaras a colegas de escola, a professores e a funcionários. A coisa está em tal estado que já há diretores a pedir a colegas que aguentem as coisas até ao fim do ano porque não há nada mais a fazer.
Aprendizagens zero, com taxas de insucesso muito perto dos 100%.
Só que agora, temos um problema. Alguns cursos do 2º ciclo chegam agora ao fim do equivalente ao 6º ano e a estes alunos só resta uma de duas coisas:
– passam nos exames nacionais e podem transitar de via, entrando no ensino regular (7º ano);
– não passando, ficam retidos no 2ºciclo ou então a escola é obrigada a criar um vocacional de 3º ciclo (equivalência a 7º, 8º e 9º) para continuar a desgraça.
A primeira hipótese é tão provável como o Porto ser prejudicado por um árbitro – é uma hipótese possível, mas apenas académica.
No segundo caso, fazer avançar a cangada para o terceiro ciclo resulta apenas numa forma de continuar a fazer de conta. Manter o grupo no 2ºciclo é apenas repetir o erro.
E, enquanto isso, professores, funcionários e direções desesperam com um retrocesso aos anos 80, ao tempo em que a minha geração abandonou a escola algures entre o 7º e o 8º…
Repare caro leitor que estes vocacionais são claramente promotores (indutores!) de abandono escolar, num país que tem uma escolaridade de 12 anos. Dirão os menos atentos que quem não quer estar na escola, deve sair.
Pois, mas saindo, vão para algum lado, não?
Para as prisões? Ou para as Juventudes Partidárias?
Palpita-me que estamos perante a quadratura do círculo.
184450000
Em euros, o valor do plantel do Sport Lisboa e Benfica.
386750000 é o valor do Chelsea.
São mais de duzentos os milhões que separam as duas equipas e o Chelsea tem um onze inicial com um valor médio de 35 milhões e o SPORT LISBOA E BENFICA um valor médio inferior a 17 milhões.
O Chelsea é o campeão europeu em título e o SPORT LISBOA E BENFICA ganhou um título semelhante há 51 anos, precisamente na Holanda.
O Chelsea pode ir ao Real Madrid buscar o melhor treinador do mundo e o SPORT LISBOA E BENFICA tem o Jorge Jesus.
Eles conseguiram cá vir buscar o David Luíz e o Ramirez, dando em troca dinheiro e, à época, um cromo – o Matic.
O Chelsea pode vir ao BENFICA comprar quem quiser e o BENFICA pode ir ao Chelsea buscar quem eles já não quiserem.
Seria um clássico da bola referir frases do tipo “David contra Golias”, “São onze contra onze” e tal…
Mas, no futebol, ganha mais quem tem mais dinheiro. Sempre. Ou quase. Tem sido assim em Portugal, tem sido assim na Europa.
Só a cegueira de adepto me permite ter a certeza que hoje, contra a Ditadura do Capitalismo, o pobre, de Vermelho, vai ganhar ao, Rico e Monárquico, equipado de azul.
Dinheiro do BANIF III
O Governo vai meter 1100 milhões de euros no BANIF. O que vão dar aos ladrões daria para pagar 5114138 meses de pensão social de velhice, isto é, daria para pagar esta pensão a 426178 pessoas durante um ano…
Pão para os pobrezinhos
Qual rainha santa dos tempos modernos, uma senhora broker de Vigo, cuja pose de senhora broker de Vigo podem admirar na foto que encima estas linhas, decidiu atirar, no próximo fim de semana, três mil pãezinhos de leite para que os pobres galegos possam afoitamente apanhá-los e assim matar a fome.
A senhora broker de Vigo chama-se Cristina de Andrés e já há algum tempo que cultiva o generoso acto de lançar coisas para os pobres da varanda dos seus escritórios. No ano anterior, por exemplo, fez chover neve e 500 quilos de caramelos. [Read more…]
A culpa é deles
Malgastam o dinheiro do pequeno-almoço dos filhos pelos cafés, endividam-se com plasmas e férias em Benidorm, preferem comprar maços de cigarros ao livro de português do miúdo, entregam-se, irresponsavelmente, à farra das greves, provocam as forças da ordem quando insistem em sair às ruas e gritar. A cada dia, aumenta o seu rol de pecados: hoje, é o do desperdício alimentar. Compram comida a mais e deixam-na estragar-se no frigorífico, perdulários como são, com mais olhos que barriga.
Curiosamente, não se ouviram referências às campanhas publicitárias das grandes superfícies, que ainda na semana passada facturaram em grande com a recolha de alimentos para o Banco Alimentar. Muito menos se recordam os super-descontos em dia de greve, que levaram os tais perdulários a comprar mais do que precisariam.
Há consciências que precisam desse embalo, do sossego que advém do convencimento de que só é pobre quem quer. E a esses, aos pobres por opção, bem se pode tentar ensinar, com caridosa paciência ou ríspido autoritarismo, mas é difícil que aprendam.
Isabel Jonet e o pequeno-almoço dos pobres
Para que não restem dúvidas, fica aqui o recorte completo da entrevista de hoje ao Correio da Manhã. A ideia de que pais deixam filhos em jejum a caminho da escola por falta de tempo é sem dúvida fascinante. Entre os pobres que conheci e conheço, garanto que o problema não é esse, mas a simples falta de dinheiro (e admito, em alguns casos, acrescida de irresponsabilidade). Sim, no mundo real há 2,6 milhões de portugueses sem dinheiro.
Não é espantoso que a santa padroeira da caridade não perceba isto? não, não é. É que na sua classe social acredito piedosamente que muitos pais não tenham tempo para dar o pequeno-almoço aos filhos. Não vejo é grande drama nisso: chegam ao colégio e passam pelo bar. O pior que acontece é chegarem atrasados à aula.
Palace Hotel do Bussaco, 1926
Quase 39
Um mês! Apenas um mês da pensão deste tipo daria para pagar 38,7 anos da nova proposta de mínimo para o subsídio de desemprego.
À espera do pão debaixo das rosas
Nojo
O respeito que os nossos líderes nos merecem está ao nível do meu subsídio de férias. Ou melhor, porque isso poderá ser um exagero. Está ao nível do meu subsídio de natal. Deste ano. Ou melhor, deste e do próximo e do que virá a seguir e do outro que vem depois e, talvez um dia, ao ritmo da chuva pedida a Deus pela ministra, chegue uma migalha por ano até o pobre ter o pão todo.
Estes líderes são um nojo e merecem o nosso mais profundo vómito! Por vós, saio à rua! Hoje, na Avenida dos Aliados, vou gritar – vão TODOS para a PQP!
Quem rouba aos pobres…
…pode dar aos pobres, mas é ladrão na mesma. Os 70 milhões do CDS explicados pelo José Vítor Malheiros.
Deixem o corpo dos pobres em paz e assinem sff
A onda de montagens que invadiu o planeta mostrando Cavaco Silva como se fora um pobre de pedir é um insulto à miséria. Pobre pode ser pobre, mas tem direito à imagem. Pobre pode não ter rosto, mas pobre tem corpo e não merece que lhe metam a fronha da Aníbal Cavaco Silva em cima. Viver da mendicidade já é castigo divino que chegue, não há pecado que justifique a penitência de ser photoshopado com a cara de um bovinófilo.
Já quanto à ideia de assinar uma das petições pedindo o seu afastamento, estou com o Tiago Mota Saraiva: pode ser um excelente sinal “para os mercados”.
Ele diz que esta, Pedido de Demissão do Presidente da República, parece ser a de maior sucesso, e com isso poupou-me algum trabalho (estão a ver o trocadilho? Poupanças, uma vida inteira de trabalho, acções do BPN… na imagem Cavaco Silva, retrato de um homem que já fazia poupanças porque o esperava uma modesta reforma, acompanhado de dois amigos que já pensavam em como roubar as nossas ao longo da sua vida de trabalho).
Pessoas a quem desejo que precisem de hemodiálise e não tenham dinheiro para a pagar
Manuela Ferreira Leite, Helena Matos, Elisabete Joaquim e A.A.A. (estes últimos com uma vaga atenuante pelo pudor demonstrado, que fiquem só falidos quando chegarem aos 70 anos).
Esta praga que aqui rogo é um nojo? é. Mas, além de as pragas não surtirem efeito, repelente é haver gente que ataca o princípio de todos termos direito à saúde independentemente da conta bancária. Porque quem o faz, do alto do seu seguro e imaginando que nunca ficará sem ele, vendo o mundo da mesma forma como sempre o encarou a aristocracia (a bem dizer nem a burguesia clássica desce tão baixo) e achando que por alguém ser pobre tem menos direito à vida porque ninguém o mandou ser pobre, não tem um mínimo de humanidade, não passa de um crápula abjecto, uma imitação grotesca de um ser humano. Para mais fazem-no em nome da mentira, aceitando a fuga aos impostos e a acumulação de capital à pala do estado, que é o país onde vivemos e que desta forma efectivamente será incapaz de sustentar o SNS.
Além disso de boas maneiras e tratos de cavalheirismo estaria o inferno cheio se existisse. Para esse peditório, enquanto não acabarmos de vez com os pobres, nunca darei.
imagem da gui
Errata: parece que me tinha enganado num nome. Que horror. Fica a abreviatura. Desconfio que trará boas memórias ao destinatário.
A superioridade moral dos banqueiros
Certa tarde, um famoso banqueiro ia para casa na sua limousine quando viu dois homens à beira da estrada comendo erva. Ordenou ao seu motorista que parasse e, saindo, perguntou a um deles:
– Porque é que estais a comer erva…?
– Não temos dinheiro para comida, disse o pobre homem e por isso temos que comer erva.
– Bem, então venham à minha casa e eu lhes darei de comer – disse o banqueiro.
– Obrigado, mas tenho mulher e dois filhos comigo. Estão ali, debaixo daquela árvore.
– Que venham também – disse novamente o banqueiro. E, voltando-se para o outro homem, disse-lhe:
– Você também pode vir.
O homem, com uma voz muito sumida disse:
– Mas, senhor, eu também tenho mulher e seis filhos comigo!
– Pois que venham também – respondeu o banqueiro.
E entraram todos no enorme e luxuoso carro. Uma vez a caminho, um dos homens olhou timidamente o banqueiro e disse:
– O senhor é muito bom… Obrigado por nos levar a todos.
O banqueiro respondeu:
– Meu caro, não tenha vergonha, fico muito feliz por fazê-lo! Ireis ficar encantados com a minha casa… A erva está com mais de 20 cm de altura!
“Quando achares que um banqueiro (ou banco) está a ajudar-te, não te iludas, pensa um pouco antes de aceitares qualquer acordo…”
anedota encontrada no facebook
Os ricos que paguem a crise
A expressão que dá título a este pequeno texto está muito em voga nos dias de hoje, como sempre acontece em qualquer período de crise financeira.
Tal como a faca de dois gumes, ela dá jeito para cortar em qualquer sentido que seja útil, à Esquerda e à Direita.
Ultimamente tem sido a Direita a capitalizar – algo que lhe é naturalmente intrínseco – com a dita expressão, colocando os ricos e suas fortunas numa espécie de limbo entre o paraíso do virtuoso capital e o inferno da ruína financeira.
Nesse limbo ser rico é bom enquanto não significar que pode pagar mais. Se significar, então passa-se de rico a trabalhador, como tão bem ilustrou Américo Amorim.
Não entendo que devem ser os ricos a pagar a crise, mas, outrossim, que sejam também eles a pagar a crise. Se tem de haver esforço de todos, que ele seja proporcional às capacidades de cada um.
Depois do PREC e da visita de Olof Palm a Portugal, parece-me que se continua mais preocupado em acabar com os ricos do que acabar com os pobres.
Tenho a convicção de que um dia que se elimine a pobreza, não teremos ricos para nos preocuparmos.
Dúvida neoliberal
Ao ler o título do texto do nosso JJC, uma dúvida assaltou o meu espírito: se o povo afirma que “quem dá aos pobres empresta a Deus”, não seria melhor suspender a caridade para não se correr o risco de um dia mais tarde as agências de notação finaceira classificarem as contas de Nosso Senhor como lixo?
Em apoio a Vera Fischer, como a compreendo
A actriz brasileira Vera Fischer, agora armada em escritora (e com elevada produção, pelos vistos escreveu 10 livros no espaço de um ano), foi bem clara na apresentação da sua, por certo, obra prima: “Eu não sei escrever pra gente pobre. Eu detesto.” Diz que a vida dos ricos é mais interessante. "Cada livro tem pelo menos uma viagem ao exterior." Uau…
Como a compreendo, Vera. Há que fazer opções, não é?
Por mim, há muito optei não ler livros de gente reles. Por isso, os nossos caminhos nunca se irão cruzar.
Guerra!- uma carta para os meus descendentes

a realidade que os ricos,os senhores do mundo,organizam para nós, o povo pobre
Um dia, faz já muitos anos, o meu pai escreveu-me uma carta, que eu transcrevo:
Meu querido puto,
Andas a brincar na tua bicicleta de duas rodas, pelas ruas do bairro. Ris e pareces muito feliz e contente. Até largaste as fraldas, por pensares ser adulto ao manipulares a tua bicicleta. Corres e não só ris, como atacas. Atacas qual carga de cavalaria, perante um inimigo imaginário, esse que é desenhado pela tua ideia da guerra. Para ti, a guerra passa por ser uma brincadeira. E ainda bem. Porque, meu puto, seria bom que a guerra fosse uma brincadeira e não essa realidade espantosa, dura e terrível, que vês reflectida na cara dos teus pais. Uma cara de tristeza e de depressão. Palavras que nem entendes, como não deves entender a palavra guerra.
Eu tenho horror a pobre
Aliás, e quanto aos pobres, o ideal seria acabar de vez com a espécie.
Domingo de Páscoa num supermercado para pobres
Passo por um supermercado de uma cadeia de preços baixos, supermercado para pobres. À entrada 3 desempregados pedem-me para lhes comprar uma lata de atum. Ouço-os mal, tenho o mp3 a tapar as orelhas.
É Domingo de Páscoa.
No balcão do talho o empregado engana-se no troco, a seu desfavor. A cliente não aproveita. Olhe que eu dei-lhe 5 euros e está-me a dar troco de 20. Desfaz-se em agradecimentos. Enquanto me atende desabafa comigo. Estou aqui desde as 8 da manhã, nem intervalo para almoço tive. Mas amanhã vou falar com o patrão. Isto assim não dá, um homem não é de ferro.
São quase 19h. Comento para o empregado, filhosdaputa. Compro duas latas de atum. Depois de sair, já na rua, desfaço-me dos agradecimentos dos desempregados. Ligo o mp3. Tiro o modo aleatório. Mudo de música.
Que força é essa que trazeis nos braços, senhor, que força é essa amigos.
Tens coragem de dizer que és de Esquerda?
Tens coragem de dizer que és de Esquerda?
Apoias este Governo e este Primeiro-Ministro, votaste nele.
É um Governo que negociou o Orçamento com a Direita e que vai negociar o PEC com a Direita.
É um Governo que não toca nas mais-valias em Bolsa, que continuam isentas de tributação.
É um Governo que não toca nos privilégios fiscais dos Bancos, que continuam a pagar 50% do IRC das outras empresas.
É um Governo que não cria um imposto para grandes fortunas.
É um Governo que não taxa os bens de luxo.
É um Governo que não mexe no sigilo bancário ou no sigilo fiscal.
É um Governo que só faz privatizações.
É um Governo que não mexe nos privilégios dos gestores públicos.
Mas é um Governo que vai diminuir o Rendimento Mínimo.
É um Governo que vai diminuir o Complemento Solidário para Idosos.
É um Governo que vai diminuir o Subsídio Social de Desemprego.
É um Governo que vai diminuir a Pensão de Viuvez.
É um Governo que vai diminuir o Complemento de Dependência (idosos).
É um Governo que vai diminuir o Subsídio para Pessoas Deficientes.
Continuas a ter coragem de dizer que és de Esquerda?
Pobres e Cultos
Estavam os três sentados numa das mesas, a mais afastada da entrada, e o único que tinha barba, pêra e bigode, razoavelmente cuidada, falava mais que os outros, como que dando uma aula. A espaços era interrompido com perguntas ou comentários. Falavam da dificuldade em arranjar emprego remunerado, que trabalho todos iam tendo de uma maneira ou de outra.
Distraí-me, a conversa dos outros não me diz respeito, e quando por acaso voltei a prestar atenção, já a conversa versava sobre política internacional. E o que ouvia era bem dito e com conhecimento de causa. Achei estranho já que os três indivíduos me tinham parecido, à primeira vista, “uns pobres coitados”, e comecei a prestar um pouco de atenção. Mais tarde ainda falaram de fotografia, melhor dito, um falou, e bem, e os outros ouviram, como seria de se esperar já que estavam num local que promovia exposições e mostras de fotografia, e acabaram a falar de música clássica e da sua mistura com a música ligeira. Algo parecido com o que aqui vos mostro.
Todos mostravam uma cultura acima da média e uma forma de falar cuidada, com o homem da barba a comandar e reger a conversa
Tudo aquilo era um pouco estranho para mim. A letra não condizia com a careta.
Aos poucos, com o evoluir do que fui ouvindo, fiquei a saber que eram três “sem abrigo”, todos na casa dos cinquenta anos, sendo um de Coimbra, e dois da área do Porto.
Quando reparei que tinha esmorecido a conversa, fui falar com eles.
Com alguma dificuldade lá me confidenciaram que um tinha uma licenciatura em gestão, outro tinha ficado pelo terceiro ano de medicina e o terceiro tinha o antigo sétimo ano do liceu e tinha estudado alguns anos de piano no conservatório. Todos a viver na rua, sem emprego, sem família, sem amigos. E no entanto, cultos e interessados pelas coisas da vida e do mundo.
E eu que julgava que “esta gente” mais não era que um bando de desgraçados, bebedolas, que se tinham entregado às dificuldades da vida, desistindo de viver.
Como a gente se engana!
Mais modernidades: Tudo pelo lucro, nada pelo roubo
Ao que parece estamos em crise, certo?
Como é que se explica que uma empresa que vende bens de primeira necessidade aos portugueses, nomeadamente à classe média e média baixa, consegue aumentar os lucros desta maneira. Repito – aumentar os lucros… Até manter seria vergonhoso… agora aumentar?!!
Sim, eu sei, eu é que vejo o mundo ao contrário
Distribuição da riqueza
Este é o problema número um em Portugal!
Uns, poucos, com tudo.
Outros, cada vez mais, sem nada.
O que me dizem os modernos gestores e economistas sobre esta questão?
O que sugerem para resolver esta questão?
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