Sondagens, nunca é demais dizê-lo, valem o que valem. Nem sempre acertam, às vezes falham por muito, mas, regra geral, não andam muito longo dos desfechos eleitorais. Bem sei que agora é moda dizer que as sondagens perderam toda a sua credibilidade, após o fiasco lisboeta, mas o histórico diz-nos outra coisa.
Vem o introito a propósito da última sondagem do ISCTE/ICS para o Expresso/SIC, que coloca o PS na zona da maioria absoluta, BE em queda livre, PCP a definhar mais um bocadinho, PSD muito aquém do necessário para sonhar com a governação, CDS à beira da extinção, PAN perto disso, IL a crescer menos que o perspectivado pela bolha do Twitter e CH a capitalizar à grande com o clima de guerrilha instalado na direita dita tradicional, para não falar no enorme contributo de Rui Rio, que teima em apresentar-se – aos olhos de parte significativa do eleitorado – como potencial muleta do PS.
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