«Is everybody in?
50 anos sem Jim Morrison
I’m the Lizard King. I can do anything.
— Jim Morrison
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Pois é. E digo-vos mais: o nosso JJC jamais me perdoaria se me esquecesse deste dia. A sorte é que a minha querida esposa vê televisão, porque eu só me lembrava da data de nascimento (8 de Dezembro de 1943, seus ignorantes).
JJC, já agora, diz ao Jimbo que, amanhã, depois de comprado o arco para a guitarra na loja dos violinos (depois explico-te), vou buscar o livro dele à Waterstones cá do burgo.

Photo by Michael Ochs Archives/Getty Images
Um grande abraço para ti e, já agora, outro para ele.
A verificação dos fatos
«O povo não come ortografia»
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Ontem (aliás, hoje: eram 3h00 em Bruxelas), antes de Trump deixar a entender que, se chegar à Casa Branca, Hillary Clinton vai para a prisão, a candidata do Partido Democrata atrapalhou-se na pronunciação de ‘fact checking’ (verificação de factos). Provavelmente, depois de ler “agora facto é igual a fato (de roupa)”, Clinton teve um inesperado momento de insegurança, pois, durante alguns segundos, parecia um daqueles autores portugueses de One *Diretion:
So, once again, go to HillaryClinton.com. We have literally Trump — you can fat-check… fat-check… fact-check him in real time. Last time at the first debate, we had millions of people fact-checking, so I expect we’ll have millions more fact-checking, because, you know, it is — it’s just awfully good that someone with the temperament of Donald Trump is not in charge of the law in our country.
Pronto, JJC. Era isto. Olha, já agora, também era isto, isto e isto.
E isto
Jim Morrison
Nasceu a 8 de Dezembro de 1943.
Morreu talvez em 1971, talvez de overdose, talvez em Paris.
Ou talvez não tenha morrido.
Let’s swim to the moon, uh huh
Let’s climb through the tide
Penetrate the evenin’ that the
City sleeps to hide
Let’s swim out tonight, love
It’s our turn to try
Parked beside the ocean
On our moonlight drive.
Vamos?
The Doors – ao vivo no Hollywood Bowl, 1968
Em memória de Ray Manzarek. Concerto completo.
O Filme da Minha Vida
Ora vamos lá ver quais são os “Filme da Minha Vida” de cada um dos nossos leitores e dos restantes aventadores. A culpa é do Luís Moreira. Eu dou o tiro de partida:
“Shine – Simplesmente Genial” é o filme da minha vida. Uma interpretação inolvidável de Geoffrey Rush roçando a perfeição e que lhe garantiu o Óscar para melhor actor em 1996.
Shine – Simplesmente Genial conta-nos a história de um pianista fora do comum com uma personalidade fora do mundo e dominado por um pai que queria ver o filho a realizar os seus sonhos frustrados, dominando-o de uma forma doentia – lembrando aqueles papás que inscrevem os meninos para estes realizarem as suas obsessões artísticas goradas. A personagem, interpretada por Geoffrey Rush, é simplesmente genial mas inadaptada ao real levando-o ao colapso e a um internamento num hospício.
A sensibilidade de David e a sua genialidade marcam este filme realizado por Scott Hicks em 1996, na Austrália e vencedor de inúmeros prémios, entre os quais se destacam um Óscar e respectivas sete nomeações.
Passados todos estes anos e com tantos filmes visionados, este Shine continua a estar no topo dos meus filmes e, por isso mesmo, continuar a considerá-lo como “O Filme da Minha Vida”.
(Outros: Ondas de Paixão de Lars Von Trier; O Fabuloso Destino de Amélie de Jean Pierre Jeunet; O Pianista de Roman Polanski; Os Padrinhos todos; Dune de David Lynch; Todos os da série Guerra das Estrelas; As Pontes de Madison County e As Cartas de Iwo Jima ambos de Clint Eastwood; The Doors de Oliver Stone; Control de Anton Corbijn; Lost In Translation e Virgin Suicides ambos de Sofia Coppola; entre tantos outros que neste momento não me lembro, sobretudo de ficção científica de que sou consumidor compulsivo).
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