O jovem algarvio André Wilson da Luz Viola, de 21 anos, apresenta um curriculum invejável, que não é muito comum em jovens da sua idade. Senão vejamos:
. em Maio de 2008, foi Voluntário no Rock in Rio/Lisboa.
. em Maio de 2009, foi escrutinador, em Lagos, durante as Eleições para o Parlamento Europeu;
. em Agosto de 2009, ganhou um convite-duplo para ir ao Amoreiras ver o filme «Charlie Bartlett — Psicanálise para Todos»
. em Setembro de 2009, foi candidato do PS à Assembleia Municipal de Lagos.
. em Janeiro de 2011, foi escrutinador, em Lagos, durante a votação para a Presidência da República.
. em Maio de 2011, recebeu um pagamento de 76 euros da Câmara Municipal de Lagos;
. nos primeiros dias de Julho de 2011, segundo estas informações, tirou a carta de condução.
. em 18 de Julho de 2011, aos 21 anos de idade, foi nomeado Motorista do Secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, com um ordenado mensal de 1610 euros.
Eis o fabuloso destino que estava reservado a André Viola – com 21 anos apenas, ganhar como motorista de Francisco José Viegas 3 vezes mais do que os motoristas decanos do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho.
O que se pode dizer mais deste ás da estrada, deste autêntico Fitippaldi, que ainda não tenha sido dito? Nada, a não ser uma pergunta: Por quê?
Aconselho ainda as leituras dos insuspeitos Insurgente e Portugal Contemporâneo sobre esta matéria.
PORN é bom e o povo gosta.
Claro que o impoluto secretário de estado de nada sabe, nada viu, nada ordenou, assinou ou encomendou, mas come é leitor atento deste blogue, certamente irá tomar a seu cargo e explicar porque acontecem destas coisas na sua secretaria.
Já agora seria interessante conhecer a opinião daqueles que por aqui andam e afirmam que o homem só não será santo porque deve ter os pés muito grandes…
Isso é só má lingua, o homem é excelente condutor e nunca excedeu a velocidade. Merece um prémio.
Não obstante a mudança de secretário estado, foi reconduzido pelo actula, a manter as funções de motoristas. O que me intriga é ele pertencer à OPART, E.P.E, já que as admissões de novos funcionários para funções de assistente operacional, onde se enquadra a função de motorista, está vedada por sucessivas lei de orçamento que proibem o recrutamento fora da administração publica.