Exactamente: Fernando Moreira de Sá

Fernanda Câncio refere-se a “um consultor de comunicação entrevistado pela Visão”, “o consultor de comunicação”, “o entrevistado da Visão”, “o tipo” e José Pacheco Pereira a “um dos participantes”. Acabo de ler a entrevista e, imaginem só, “um consultor de comunicação”,  “o consultor de comunicação”, “o entrevistado da Visão”, “um dos participantes”, “o tipo”, afinal, escreve aqui no Aventar e, vejam lá, até tem nome e tudo: Fernando Moreira de Sá!

F e r n a n d o  M o r e i r a  d e  S á.

Repararam?

F e r n a n d o  M o r e i r a  d e  S á.

Não é difícil.

És grande, Fernando Moreira de Sá!

Foi há alguns anos, ainda no período pré-socrático, mas lembro-me perfeitamente da forma como um amigo socialista narrou o seu dia-a-dia numa Câmara Municipal dirigida pelo PS. Um dia que começava com o Fórum da TSF, que ele estava incumbido de acompanhar. Diariamente, ou sempre que o assunto estava de alguma forma relacionado com a política, tinha de telefonar para a rádio e, fazendo-se passar por um anónimo ouvinte, deixar a sua opinião, obviamente em linha com as posições do PS.
Passou muito tempo e as máquinas partidárias modernizaram-se. É provável que ainda haja elementos destacados dos Partidos para acompanhar o Fórum (basta ouvir), mas agora o combate alargou-se e passa, em grande parte, pela internet e em especial pelas redes sociais.
É, pois, com enorme espanto que tenho vindo a acompanhar o coro de hipócritas que tem vindo a atacar o Fernando Moreira de Sá por causa da sua tese de mestrado, resumida na entrevista que deu ao Miguel Carvalho da «Visão».
Todos esses hipócritas sabem que é verdade o que o Fernando descreve. Era verdade nos tempos de José Sócrates, a um nível que já todos sabíamos escandaloso, continua a ser verdade com Pedro Passos Coelho e continuará a ser verdade no futuro, seja com quem for.
O que não percebo é o porquê de tanta irritação. Toda a gente sabe que toda a gente sabe. Mas desde que não se fale no assunto, tudo bem. A hipocrisia humana em todo o seu esplendor.
Lamento informar-vos, seus hipócritas, mas nem todos são como vós. Há quem insista em sair do rumo a que os vossos patrões vos querem condenar. Há quem insista em ter voz própria e não queira limitar-se a ser a voz do dono.
Por tudo isto, és grande, Fernando Moreira de Sá. E não só no sentido literal. És mesmo grande e eu tenho um enorme orgulho em fazer parte de um colectivo onde tu estás presente.

Dez anos é muito tempo

Segundo o presidente da Comissão Europeia, “Dez anos já chega. Dez anos é muito tempo”. Sim, lembrei-me de Paulo de Carvalho. E lembrei-me da minha primeira sessão de Estrasburgo, em Julho de 2003, quando interpretei Pat Cox, ladeado por Berlusconi e por Prodi, o homem a quem Durão Barroso sucedeu. Realmente, foi há muito, muito tempo.

Desejo-vos um óptimo fim-de-semana.

Ah! Não se esqueçam: hoje, joga a Selecção.

Olha, em Portugal há manipulação política…

De repente parte do país descobriu que havia (há) manipulação política nas redes sociais e em órgãos de comunicação social. Um facto extraordinário. Em Portugal? Sim, em Portugal, esse país até agora imune a algo que acontece no resto do mundo.

Uns reagiram como virgens ofendidas inocentes, fazendo de conta que não sabiam de nada. Outros, inocentes, não sabiam mesmo de nada. Não sei qual destes estatutos seria o melhor. Se tivesse de optar, teria preferido ficar no leque dos últimos. Pelo menos eram inocentes puros, até alguém lhes roubar o chupa-chupa.

Esse alguém foi Fernando Moreira de Sá, que, por sinal, é meu amigo. Ao contar à Visão a sua perspectiva de um período agitado da política lusa, colocou a nu a forma como se faz política. Não apenas em Portugal. Não apenas neste momento. Em todo o mundo e desde sempre. O que mudou foram os meios.

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Comunicação política Digital (entrevista #2) – a lata

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Uma coisa muito portuguesa é falar do que não se leu/sabe transformando a ignorância em douta opinião.

Um velho amigo enviou-me um artigo da Fernanda Câncio no DN sobre, entre outras, a minha entrevista à Visão. Depois de ler, avisei alguns companheiros de blogue que já não será preciso colocar no blog em PDF cópia da tese. É pedir à Fernanda (e a outros), estou certo que ela já a leu, dada a certeza das suas conclusões. Vejamos: [Read more…]

Fortes com os fracos…

Governo trava proposta do PSD para taxar PPP, telecomunicações e distribuição

Símbolos Nacionais Personalizados para Políticos Necessitados

Ultimamente os símbolos nacionais têm andado em bolandas, tanto de modo figurado (o «desculpemqualquercoisinha» do Machete, o «somosumprotectorado» do Portas) como literal (o pino no 10 de Junho, a bola branca no México).

Considerei por isso lançar uma colecção de símbolos personalizados a usar pelos políticos em causa para ajudar ao cabal desempenho das suas funções. É uma mera proposta mas já obtive o acordo da Ângela…

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Cruz

Usaste mal a tua cruz, ao votar, no dia das eleições? Então, para ti, é bem feito que a carregues pela vida fora e te seja bem pesada!

Os banqueiros vão passar um Natal complicado

– disse o ricardo do Espírito Santo salgado, preocupando-se com os testes de stress. Relax, está dado o tom e afinação para regressarmos às festivas cantigas da quadra:

Já há uma petição solicitando ajuda humanitária aos desvalidos.

É Natal.