Uma prova para o Sr. deputado

Há sempre uma surpresa ao voltar de uma página.michael

A FENPROF levou ao Parlamento a questão da prova de Nuno Crato aos Docentes Contratados. Trata-se de um instrumento humilhante para quem, há anos e anos, educa os nossos alunos. Gente com formações diversas, cada vez mais ao nível dos Mestrados e dos Doutoramentos, se calhar um bocadito, quase nada, ao nível de alguns dos nossos deputados…

Fui espreitar, confesso, o currículo destes representantes e eis que vi com agrado o currículo do Michael Seufert. Eu que não sou de intrigas, que não gostei nada das questões em torno das habilitações de outros personagens, fiquei curioso e tenho uma pergunta que talvez alguém me possa ajudar a responder:

– é possível frequentar um Mestrado sem ter concluído uma licenciatura?

Se calhar é, mas não deixa de ser curioso, que um estudante como este venha sugerir que os Professores façam a Prova! Deve ser para evitar repetir o erro dos docentes que o deixaram chegar à Faculdade. Só pode!

O Declínio do Império Ocidental


Há esta crise que arrasa a Europa e a América e temos que nos interrogar: onde é que isto começou? A notícia seguinte, da edição de hoje do Público, ilustra, com mais um episódio, o caminho que nos trouxe até aqui.

Quando um grupo de políticos decide que devemos ser competitivos com quem não precisa de seguir as nossas condições de trabalho, de fiscalidade e ambientais, está, objectivamente, a arruinar o nosso futuro. São estes os eurocratas, príncipes da manga de alpaca e coveiros do nosso futuro.

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A ouvir a Aula Magna, um dúvida:

o que une o PS, o BE, o PC e o resto do povo de esquerda não é MUITO mais do que aquilo que nos separa?

Um jumento é um jumento

Mas um jumento simplex é mesmo um jumento com uma puta duma lata!

Pobres coitados…

Que mal fizeram eles que justifique tamanha agressão? É caso para ficar preocupado

Guia anti-prova

A FENPROF acaba de divulgar um Guia Anti-prova e o SPN sugere que enviem um mail aos deputados da comissão e que, na segunda-feira, apareçam, na Vigília pela Escola Pública.

Parece-me que este é, a par da via jurídica, um dos caminhos necessários para impedir a sua realização.

Claro que será importante perceber de que forma os sindicatos se voltarão a entender numa Plataforma de acção comum, sendo que me parece haver da parte da FNE um problema – a agenda laranja de tomar o poder na UGT poderá complicar a unidade na acção com a FENPROF. Mas, se for essa a moeda de troca para conseguir que os sindicatos não levem a estocada final, força TSD’s. [Read more…]

Boys, boys, boys

Não, não é a música da Sabrina. Mas podia muito bem ser até porque, se à coisa que estes gajos gostam, é de mama e de coçar a micose no summertime love das universidades de verão.

Longe vão os tempos em que o grande aldrabão afirmava que não iria “enxamear” a Administração Pública de boys do seu partido. Anos antes, em 2005, Passos ia mais longe e defendia com convicção que “Um membro do governo tem direito a escolher um chefe de gabinete, uma ou duas secretárias de confiança e um ou dois adjuntos. Acabou“. A realidade, essa danada, conta-nos uma história bem diferente: os boys multiplicam-se, podem sair da fábrica imunes a cortes, alguns são pagos pelo orçamento da AR e, imagine-se, chegam mesmo a ser “especialistas” aos 21 ou 22 com a função de acompanhar questões menores como o programa de assistência financeira.

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Os negócios na Educação

Um manual prático.