É preciso ter lata!

Do «Público» on-line:

«Socialistas assinam texto crítico sobre situação do país

O “sistema capitalista” parece “ter entrado em ruptura”. Há “direitos conquistados durante gerações, pelos trabalhadores” que foram “gradualmente postos em causa”. O retrato, do mundo e de Portugal, é tudo menos risonho e é assinado pelo PS, o partido do Governo, e por alguns dirigentes da chamada “ala esquerda”, a começar por Manuel Alegre, e pelo fundador do partido Mário Soares.
Outros subscritores são o PCP, Bloco de Esquerda, Verdes, as duas centrais sindicais, CGTP e UGT, JS e JCP, entre outros.
Segundo os subscritores, a crise económica mundial está a ter consequências em Portugal, onde os seus efeitos se somam às “vicissitudes de antigos desequilíbrios estruturais que vêm de muito longe e persistem” e não pode justificar “violências contra os trabalhadores”. “O desemprego e a precariedade alastraram.”
Alegre e Soares são duas das mais de 600 personalidades de esquerda que assinam o “apelo à participação” na manifestação do 25 de Abril, na Avenida da Liberdade, em Lisboa, organizada anualmente pela Associação 25 de Abril.»

Quando se sabe que gente como Alberto Martins e Vitalino Canas também assinou, só mesmo uma frase: É preciso ter lata!

Comments

  1. Luis Moreira says:

    Isto é uma provocação a quem vive mal,a quem está desempregado.Este PS perdeu definitivamente a vergonha.Envolvido em negócios mais que suspeitos, e casos vergonhosos, num país que tem a maior diferença entre a base e o topo dos salários vem agora chorar lágrimas de crocodilo.deixem as manifestações e apoiem a criminnalização do enriquecimento ílicito!

  2. O texto deve vir visto como uma acção introspectiva de meditação. Uma espécie de acção psicológica. Como quando dizemos que temos de emagrecer mas não fazemos nada para obter esse efeito. desta forma, aliviamos a alma.

  3. Alguém lhes devia dizer que o cravo na lapela não se ganha por subscrever um manifesto, nem por se ter estado contra o fascismo. Conquista-se todos os dias.

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