FNE – fomos novamente enganados?

Boas,
nas Caldas ninguém se candidatou ao Conselho Geral.
Nas Caldas ninguém entregou objectivos.
O ME demite.
Convida dirigentes da FNE.
Eles aceitam.
JDS diz que não há nada de mal nisso.
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1372569&idCanal=58

Sons de Abril: Luís Cília

Luís Cília canta a sua canção de 1964 e hino de resistência, «Canção Final, Canção de Sempre», com poema de Manuel Alegre. A gravação foi feita num restaurante de Paris, onde o autor, exilado, ganhava a vida cantando. Devido à proibição dos seus discos em Portugal, esta música foi editada no nosso país com a voz de Adriano Correia de Oliveira.
Luís Cília nasceu no Huambo, Angola, em 1943. Veio para Portugal com 16 anos. Começou a dedicar-se à música em 1962, depois de conhecer o poeta Daniel Filipe. Dois anos depois, era obrigado a partir para Paris, onde se manteve até ao 25 de Abril.
Ao longo da sua carreira, gravou dezoito discos, sendo que o primeiro, «Portugal – Angola: Chants de lutte», foi publicado em França em 1964. Dele consta o referido «Canção Final, Canção de Sempre» e ainda outros hinos de resistência, como «Meu País», «Canto do Desertor» ou «Sou Barco».
De regresso a Portugal, após a Revolução, continuou a gravar como compositor e intérprete e a dedicar-se aos recitais. Consagrou alguns dos seus discos a poetas como Eugénio de Andrade, Jorge de Sena ou David Mourão Ferreira.
Nos últimos anos tem-se dedicado apenas à composição, nomeadamente para Teatro, Bailado e Cinema.

Apito Dourado: Acabou-se o folclore

No meio de todo o folclore à volta do Apito Dourado, tudo acabou da forma que se esperava. A única situação que poderia resultar na condenação de Pinto da Costa não ficou provada, como nunca poderia ficar, é por isso altura de meter a viola ao saco e tentar ganhar a sério, tipo no campo, dentro das quatro linhas, onde se decidem os jogos.
Quanto à procuradora-maravilha, Maria José Morgado, terá de rever os seus métodos e as suas convicções. Com efeito, confiar no testemunho de alguém como Carolina Salgado, que só falou depois de o processo ser conhecido e só apontou situações que já eram do domínio público, não é de alguém competente. Não é Justiça, é justicialismo.
Pinto da Costa é corrupto? Provem-no!

Memórias da Revolução – 3 de Abril de 1974


O «JN» de 3 de Abril de 1974 noticia a morte do presidente francês Georges Pompidou após algumas semanas de doença. Entre 1962 e 1968, foi primeiro-ministro francês, passando a ocupar o lugar de Presidente da República a partir de Julho de 1969. A sua morte provocou de imediato uma disputada corrida à sucessão.
No «JN» deste dia, fala-se ainda do exorbitante preço dos livros e do caótico trânsito na cidade do Porto.
Logo à noite, no Estádio da Luz, a Selecção Nacional vai defrontar a Inglaterra em jogo particular.
Faltam 22 dias para a Revolução.

Centrão: a vergonha!

Há trinta anos que somos governados pelo PSD e pelo PS com umas “ajudas” do CDS. Um dos partidos diz-se social-democrata. O outro diz-se socialista!

Como é então possível que este país seja pobre, injusto, tenha a maior diferença entre remunerações, dois milhões de pobres, o PIB mais reles da UE, apesar dos milhões que vieram lá de fora?

Ao fim de trinta anos já é possível fazer contas e apresentá-las a quem, ao contrário do país, se governa. Não é possível fazer de conta que serão estes partidos que vão dar a volta ao problema. É um polvo de interesses que tudo abafa,tudo come! Vejam este exemplo do compadre Alberto João.

Alberto João Jardim – Presidente do Governo Regional
Andreia Jardim, filha – Chefe de Gabinete do Vice-Presidente do Governo Regional
João Cunha e Silva – Vice-Presidente do Governo Regional
Filipa Cunha e Silva, mulher – Assessora na Secretaria Regional do Plano e Finanças
Maurício Pereira, filho de Carlos Pereira, Presidente do Marítimo – Assessor da Assessora
Nuno Teixeira, filho de Gilberto Teixeira, ex-Conselheiro da Secretaria Regional – Assessor do Assessor da Assessora
Brazão de Castro – Secretário Regional dos Recursos Humanos
Patrícia Brazão de Castro, filha de Brazão de Castro – Serviços de Segurança Social
Raquel Brazão de Castro, filha de Brazão de Castro – Serviços de Turismo
Conceição Estudante – Secretária regional do Turismo e Transportes
Carlos Estudante, marido – Presidente do Instituto de Gestão de Fundos Comunitários
Sara Relvas, filha – Directora Regional da Formação Profissional
Francisco Fernandes – Secretário Regional da Educação
Sidónio Fernandes, irmão – Presidente do Conselho de Administração do Instituto do Emprego
Mulher de Sidónio Fernandes – Directora!!! do pavilhão de Basket do qual o marido é dirigente
Jaime Ramos – Líder parlamentar do PSD/Madeira
Jaime Filipe Ramos, filho – Vice-Presidente do pai
Vergílio Pereira – Ex-Presidente da Câmara Municipal do Funchal
Bruno Pereira, filho – Vice-Presidente da Câmara Municipal do Funchal, depois de ter sido Director-Geral!!!! do Governo Regional
Cláudia Pereira, nora – “Trabalha” (…!!!!!) na ANAM, empresa que gere os aeroportos da Madeira
Carlos Catanho José – Presidente do Instituto do Desporto da Região Autónoma da Madeira
Leonardo Catanho, irmão – Director-Regional de Informática (nem sabia que havia este cargo)
Rui Adriano – Presidente do Conselho de Administração da Sociedade de Desenvolvimento (?!!!!!) do Norte e antigo membro do Governo Regional
Filho – Director do Parque Temático da Madeira
João Dantas – Presidente da Assembleia Municipal do Funchal, Administrador da Electricidade da Madeira e Ex-Presidente da Câmara Municipal do Funchal

Cristina Dantas, filha – Directora dos Serviços Jurídicos da Electricidade da Madeira (em que o tio João Dantas é administrador)
João Freitas, marido de Cristina Dantas director da Loja do Cidadão
Patrícia Dantas, filha – Presidente do Centro de Empresas e Inovação da Madeira
Raul Caires, genro – Presidente da Madeira Tecnopólio (alguém sabe o que isto é?!)
Luís Dantas, irmão – Chefe de Gabinete de Alberto João Jardim

E a lista continua…….

Assim, as bolsas de pobreza na região Autónoma nunca irão desaparecer!

Será por causa da comparação?

A sério. Cheguei a pensar que, nestes tempos agitados, já nada, vá lá – quase nada -, me surpreenderia. Enganei-me. Está a ser algo frequente nos últimos tempos. Tenho de passar a ser mais cauteloso ao exprimir algumas certezas.

Vamos ao que interessa, que as minhas dúvidas são contas de outro rosário.

Surpreendeu-me que um simples artigo de opinião (no DN), com o qual podemos ou não concordar, mas que não é insultuoso (acho eu), leve um chefe de Governo, ainda por cima o nosso, seja ele bom ou mau, a processar judicialmente um jornalista, neste caso João Miguel Tavares. Será por causa da comparação com Cicciolina?

Já acabou?

Parece que a reunião do G-20 já acabou. Estava para aqui a ver as notícias do mundo, e parece que está tudo resolvido. Confesso que sou um pouco limitado nestas grandes questões económicas e financeiras, e que não entendo todas as persceptivas da “crise”. Também confesso que não percebo muito bem o que é $1 trilião… e menos percebo, como é que indo este trilião para o FMI, alguma coisa se resolva. O “grande salvador” Obama disse que isto não se resolve numa reunião, mas em duas, o quer dizer que metade do problema já está resolvido. Os “paraísos fiscais” vão ser listados numa folha de excel e portanto também está resolvido esse problema. “Este foi o dia em que o Mundo se uniu para combater a recessão global. Não com palavras, mas sim com um plano de recuperação global”, afirmou o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown. Vendo as fotos sorridentes dos líderes mundiais, aparentemente tudo está resolvido.  Confesso que não senti nada esta manhã, mas isso sou eu que não percebo nada de crises mundiais nem de triliões. Agora vamos a um pormenor muito importante desta reunião: o protocolo. A Michelle Obama tocou na Rainha Isabel II! Que horror. Pode-se ver em várias repetições e em câmara lenta e não se consegue perceber quem tocou em quem em primeiro lugar! A senhora Obama não percebe que não pode tocar em pessoas que são donas de “paraísos fiscais”? A senhora Obama não percebe que quem é dono de mais “paraísos fiscais” é que toca primeiro? Se a senhora Obama quer tocar em alguém que compre primeiro um “paraíso fiscal”.

Pressões fatais

O senhor José Luís quer que acreditemos que os magistrados se juntam ao almoço para falar nos processos.Em alguns processos? Num só processo?Não diz, e como não diz temos o direito de pensar que quando almoça com os dois colegas que chefiam o inquérito ao Freeport é deste que se trata.Há mais razões? Há ,embora ele as tenha esquecido.Em primeiro que sendo Presidente do Eurojust tem como função “ligar” a polícia Inglesa com a Portuguesa.O que o”liga” ao Freeport.Depois esqueceu-se que foi colocado lá fora após a “telefonadela” à colega socialista “Fátinha de Felgueiras”.O que dá um grande avanço de credibilidade aos colegas que agora o denunciam.E, esquecimento fatal, há magistrados que não fazem fretes e não têm medo de ficarem congelados nas gavetas do descontentamento socrático!

O senhor José Luís acha que isto é uma morgue.Não é ! Diz que é normal que se reúna com colegas, mas estando no lugar onde o amigo socialista o colocou sabe “que uma polícia estrangeira inclui o primeiro ministro português numa lista de suspeitos e pede acesso à sua conta bancária…”(JPP) o que ,de imediato, o coloca a ele, senhor Presidente da Eurojust, no centro do inquérito.Daquele inquérito!Não é normal.Se fosse uma morgue, seria,assim não é. E, tudo isto, numa semana em que o Presidente do Sindicato dos Magistrados “passa” por cima do PGR e vai falar com o Presidente da República e se publica que os magistrados têm intenção de ouvir o Primeiro Ministro no âmbito do processo!
Esta semana não poderia ter corrido pior para José Sócrates!

A malta é jovem e os contentores estão à mão

Não fazemos por mal. A gente é jovem, rebelde e, portantos, temos de mostrar essa cena. Como agora a bola teve parada e não pudemos assapar nos morcões de Lisboa ou doutros lados, a gente teve de divertir-se a pôr a arder uns daqueles coisos. (som de fungar prolongado: ssssssssssssssshhhhh).

Pois, teve de ser. Temos de exteriorizar. Foi o que desseram. Ainda tivemos pa mandar postes abaixo ou partir umas montras mas os postes tão resistentes e os xungosos das lojas agora deixam umas merdas de metal a tapar as montras e impedem a malta de estragar aquilo. Tentamos, mas como não conseguimos arribar a cena, desistimos.

(novo som de fungadela, seguida por uma limpeza higiénica do nariz na manga da t-shirt)

Mas tamém não tou a ver qual é o problema. Os conten…, contenores e os ecopostos não servem pa nada. Ainda onte vi uns cotas vir cá baixo e deixar o saco no chão. Achas que abriram aquilo e puseram lá dentro? Pache. És tolo. Deixam mas é no chão, porque adepois aparecem uns gatos e uns cães e rasgam tudo. É pa cumere. Eh, Eh, fica tudo espalhado. É demais, men.

No jornal disseram que éramos uns vândalos. Mas num somos isso. Nem somos gunas, nem nada. Somos mesmo daqui. Eu andei naquela escola lá abaixo, tás a ver? Um dia, foi uma cena, meu, um dia dei no focinho a outro gajo que se meteu ca gaja que eu andava filado. Parti o gajo todo. Fiquei de castigo. Depois o prof quis que fizesse um teste, para recuperar, sabes, o artolas queria que passasse de ano, mas nunca pus lás os butes.

Mas, a sério, a malta é porreira, pá. Tamos é numa idade difícil. Foi o que disse a psiquiatria da escola. Fôoo, era mesmo booooaaa. Fui lá uma vezes, só pa ver a gaja.

Os velhotes? Sei lá, achas que sei? Tás tolo. Devem tár por ai. Hoje chegou o rendimento mínimo e devem tar a investir em copos e nas rifas do presunto.

Foi fixe falar cuntigo. Vou ter cos outros. Hoje vamos pôr mais uns contenores a arder. Faz cá um fumo… se visses….? Queres vir ca gente? Não? Tá. Xau, meu.