O Albergue Freeport

Com o devido agradecimento ao Ruy do “Classe Política”

Paula Lourenço, advogada de Manuel Pedro e Charles Smith, dois dos arguidos do processo Freeport, é amiga de José Sócrates e do seu pai, arquitecto Fernando Pinto de Sousa. Alem disso, a advogada é também defensora de Carlos Santos Silva, um empresário muito conhecido da Cova da Beira, também amigo de longa data de José Sócrates. Carlos Santos Silva era proprietário da empresa Conegil, que participou no consórcio vencedor da construção e exploração da Estação de Tratamento de Resíduos Sólidos da Cova da Beira. Este concurso deu origem a um processo que está agora à espera da marcação da data de julgamento. Um dos arguidos é Horácio Luís de Carvalho, proprietário da empresa HCL, que adquiriu uma parte do capital da empresa de Carlos Santos Silva, mas que o manteve à frente da Conegil. Outro dos arguidos é António José Morais, também amigo de José Sócrates e professor de quatro das cinco cadeiras feitas pelo primeiro-ministro na Universidade Independente. António Morais está acusado dos crimes de corrupção passiva e de branqueamento de capitais. Horácio de Carvalho é acusado de crime de corrupção activa e branqueamento de capitais.
Paula Lourenço é ainda a advogada da empresa J. Sá Couto que está a produzir os célebres computadores “Magalhães” para os alunos portugueses. (CM 20.02.09)

Dois técnicos do Instituto de Conservação da Natureza (ICN) que elaboraram pareceres chumbando liminarmente o projecto do Freeport de Alcochete foram afastados do processo pela direcção do instituto, em Setembro de 2001. O mesmo aconteceu aos técnicos da Reserva Natural do Estuário do Tejo (RNET), a quem o ICN deixou de pedir colaboração.
António Bruxelas e Henrique Pereira dos Santos, na altura respectivamente técnico e chefe da Divisão de Apoio às Áreas Protegidas (DSAAP) do ICN, confirmaram ao Expresso terem sido “afastados em determinada altura”. Henrique Pereira dos Santos refere que “a chefia entendeu que nessas circunstâncias (tendo em conta o parecer negativo por ele assinado) era melhor o processo ser acompanhado por alguém com outro ponto de vista”. (Expresso 31.01.09)

Carlos Guerra, que em 2002 presidia ao Instituto da Conservação da Natureza, foi quem possibilitou a construção do maior outlet da Europa em Alcochete, ao dar ‘luz verde’ ao Freeport. Sem o parecer positivo do INC, o projecto nunca teria avançado.
Dois anos depois, Carlos Guerra foi trabalhar como consultor para Manuel Pedro.
A entidade na altura presidida por Carlos Guerra tinha o poder de veto em termos técnicos e rejeitou o projecto Freeport em 2001. No entanto, em Março de 2002 viabilizou a prova desde que fosse feitas algumas alterações, explica o semanário.
Pela mão de Manuel Pedro, Carlos Guerra foi depois trabalhar para uma empresa da Sociedade Lusa de Negócios que fez o plano de pormenor de outro projecto de grandes dimensões em Alcochete – o núcleo turístico da Barroca d’Alva. (Expresso 21.02.09)

Um dos procuradores portugueses no Eurojust, órgão que estabeleceu a ligação entre as autoridades portuguesas e inglesas nas investigação ao caso ‘Freeport’, é irmão de Carlos Guerra, o ex-presidente do Instituto de Conservação da Natureza (INC) que viabilizou a construção do maior outlet da Europa.
A notícia é avançada este domingo pelo canal de televisão SIC Notícias, segundo o qual o procurador da República José Eduardo Guerra foi destacado pelo Governo de José Sócrates para o Eurojust a 01 de Outubro de 2007, por despacho do ministro da Justiça, Alberto Costa, e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado.
Aquando a nomeação de José Guerra para o Eurojust, órgão de cooperação judiciária europeia por onde passou a recente carta rogatória enviada pelas autoridades ingleses nesta investigação, já decorriam as investigações ao caso ‘Freeport’, indica o canal televisivo.
A SIC Notícias revela ainda que o presidente português do Eurojust, José Luís Lopes da Mota, foi colega de Governo de José Sócrates e viu a nomeação renovada por este Executivo, em 24 de Abril 2007. Foi secretário de Estado da Justiça de António Guterres, entre Março de 1996 e Outubro de 1999 e terá sido indicado pela primeira vez para a equipa que constituiu o Eurojust pelo próprio Governo de António Guterres conta a SIC Notícias.
O outro membro nacional do Eurojust é António Luís dos Santos Alves, que também viu a nomeação renovada pelo actual Governo português em Abril de 2007. Foi Inspector-geral do Ambiente entre Dezembro de 2000 e Agosto de 2002, por escolha e nomeação do próprio José Sócrates.
A nomeação de Carlos Guerra para presidente do INC foi feita pelo governo de António Guterres.
Na família Guerra há ainda um terceiro irmão, diz a SIC Notícias. Trata-se do procurador da República João Guerra, que liderou as investigações do processo Casa Pia. (CM 22.02.09)

As antigas secas, que ocupam entre 15 a 20 hectares, integram a Zona de Protecção Especial do Tejo, criada em 1994, e fazem parte da Reserva Ecológica Nacional. Duas das três secas são hoje propriedade da empresa norte-americana Sulway. A outra foi comprada por uma empresa local, a Ponte
No âmbito das medidas de minimização pela construção da Ponte Vasco da Gama, o Governo equacionou seriamente a expropriação destes terrenos. Manuel Pedro, que chegou a ser recebido no gabinete do então ministro do Equipamento Social, João Cravinho, foi uma das pessoas que mais diligências fez para que a expropriação não fosse efectuada, acenando já então com o desenvolvimento de projectos turísticos para a zona.
No ano em que Carlos Guerra trabalhou para Manuel Pedro, a Sulway comprou também a chamada “seca do meio”, que tinha um arrendatário especial. Era ali que estava instalada outra das empresas de Manuel Pedro, a Sociedade Europeia de Aquacultura (SEA). Entre 1999 e 2000, as instalações da SEA foram subalugadas ao Estado por Manuel Pedro para sede da equipa de missão criada pelo Governo, em 1998, para gerir as salinas do Samouco. Os projectos da empresa norte-americana, que incluem, entre outros equipamentos, a construção de um hotel de apartamentos e de um aldeamento turístico, deram entrada na Câmara de Alcochete com a identificação Sulway/SEA. A consulta pública do EIA terminou em Janeiro. Para o projecto da Ponte Pedrinha já foi emitida, em Março do ano passado, uma Declaração de Impacto Ambiental favorável, embora condicionada. Os estudos de impacto foram feitos pela empresa de José Manuel Palma, o antigo presidente da Quercus que contratou Manuel Pedro para assessor jurídico da equipa de missão para as salinas do Samouco. O PÚBLICO tem tentado, em vão, contactar Carlos Guerra, que regressou à administração pública em 2005, depois da vitória do PS. Actualmente é responsável pela gestão do PRODER, o programa de desenvolvimento rural co-financiado pela Comissão Europeia. (Publico 22-02-09)

Memórias da Revolução – 2 de Abril de 1974

 
A 2 de Abril de 1974, o «JN» noticia que o Lord Mayor foi recebido pelo chefe do Governo. Sir Murray Fox era então o detentor de um cargo criado em 1189 e cuja principal função é a administração da cidade de Londres. Distingue-se do Mayor de Londres, que tem a seu cargo uma área mais abrangente.
O Ministro das Corporações e Segurança Social, Silva Pinto, estava em Madrid para participar no Colóquio Hispano-Português de Medicina, Higiene e Segurança no Trabalho. Um Ministro que começou por ocupar o lugar de Subscretário de Estado das Obras Públicas, entre 1968 e 1970, e que, até ao 25 de Abril, liderou o referido Ministério. Depois do 25 de Abril, viria a ser militante do Partido Socialista, tendo chegado mesmo a ser Deputado durante a VI Legislatura.
A nível internacional, grandes inundações no Brasil provocaram 4 mil mortos.
Faltavam 23 dias para a Revolução.

Ponto G

Poucos sabem onde fica e o que é!Ainda menos são os que sabem para que serve.Raríssimos os que sabem estimulá-lo.E, no entanto, todos falam dele e todos o procuram. Encontra-se a partir de cima ou a partir de baixo?

O Ponto G é algo que até se saber que existia ninguem precisava dele.Agora ninguem pode viver sem ele.Antes lançava-se a semente à terra, as redes ao mar.E frutificava.Agora, na ânsia da procura ninguem o encontra e, pior, ninguem cumpre a tarefa que só o próprio pode cumprir.Tu tens que te pôr a jeito,arquear o dorso, sem proteccionismos.Olha quem fala, tu que não regulas bem, queres dar lições aos outros.Deixem-se disso, é preciso acariciar,aqui e ali firmeza, e comigo no comando !

E estamos nisto!Já há vinte na mesma cama e todos com a mesma crise!

Mudar algo para que tudo fique na mesma

Até posso estar enganado e as medidas a aplicar surtam mais efeitos do que aqueles que, à primeira vista, parecem prometer. Mas os resultados da cimeira de Londres soam a falso. Uma espécie de uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma.

As declarações cautelosas do final e os sinais que surgiram nos últimos dias e ao longo desta quinta-feira mostram um encontro repleto de compromissos e pactos de não agressão.

Como os diversos protagonistas estavam longe de obter consensos, como ninguém queria assumir derrotas, como era necessário apresentar qualquer coisa ao mundo, aprovaram-se algumas medidas que ficam pela rama.

Os mercados financeiros, os sistemas bancários e os métodos de gestão das grandes empresas têm de sofrer reformas mais profundas, que ficaram para outras núpcias. Falta saber quem serão os noivos.

À velocidade do TGV

As grandes obras públicas estão a ser lançadas a grande velocidade.Hoje é pacífico que estas obras não vão ter qualquer efeito meritório na crise.A curto prazo não vão criar emprego e,pelo contrário, vão desviar dinheiro e esforços tão necessários para enfrentar a crise.Temos uma dívida externa colossal, já pagamos os empréstimos mais caros e o PIB não para de decrescer.Como é que vamos pagar estas obras ?

Com as eleições aí à porta o bom senso aconselha que se tente um acordo alargado.Há muitas dúvidas, vindas de todos os lados, incluindo do PR.Depois, tudo isto cheira a que o presente governo queira lançar as obras quanto antes, para se chegar às eleições com passos dados e, muito dificilmente, reversíveis.

Esta pressa vai exigir tomadas de decisão,alterações administrativas e circulação de pessoas que serão consideradas muito suspeitas, no futuro.Inevitàvelmente, vai haver gente muito zangada por não obter
o que pretende.

O “empreiteiro” do regime, Engº Lino, interessa-se mais pelas obras do que pelo planeamento;mais pelas apresentações do que pelo seu custo; mais pela pressa do que pela reflexão! Em fim da maioria absoluta, o governo prefer tomar decisões sòzinho.Decisões que vão condicionar a vida das gerações futuras!

O Freeport parece que não está a servir de lição a ninguem!

Nota: O que é interessante é que a pressa não é a mesma na atribuição do quinto canal.Podia vir aí uma voz livre e só davas “notícias negras”…

Não acredito em políticos

Os políticos não são de facto o tipo de pessoas em que devemos confiar. Por exemplo: O Pacto de Paris de 1928. Como é óbvio mentiram. É normal. Os políticos mentem constantemente. Os políticos sobem na carreira mentindo cada vez mais. Aliás, os políticos mentem tanto que nem precisam de fazer rigorosamente nada para estarem a mentir.
Eu posso de facto, provar esta afirmação. Através da comunicação. O único meio de um político fazer passar a informação, que lhe dará direito a ser eleito, é através da comunicação. E todos nós comunicamos, não são só os políticos. Aliás, é impossível não comunicar. Uma pessoa em silêncio, imóvel, no meio de uma rua provavelmente comunica muito mais que a pessoa que conversa na paragem do autocarro. Quer se queira, quer não, é impossível não comunicar. A comunicação não tem oposto. Os políticos sabem disso. Por isso usam cartazes e outdoors para isso. Para comunicar nem sequer é preciso estar fisicamente num espaço. Basta uma foto e letras.
As roupas que os políticos vestem, também comunicam. Os seus cortes de cabelo comunicam. As suas mãos comunicam. Os seus óculos comunicam. A sua idade comunica. Tudo comunica. É preciso então explicar o que comunicam. É preciso explicar porque alguns políticos usam óculos e outros não usam. É preciso explicar porque uns usam gravatas e outros não. Porque usam fatos ou roupa casual. E principalmente porque fazem isso e com que propósito.
Por exemplo: nenhum político actualmente usa óculos pretos de massa em campanha. Todos os óculos são finos e praticamente transparentes. Esta escolha não é obviamente uma questão de gosto, mas uma questão de não se identificar com aquela pequena fatia de “intelectuais não compreendidos”. Por outro lado, os “intelectuais não compreendidos” não usam óculos finos e transparentes. Pode-se argumentar que esta apreciação é subjectiva, mas é o mesmo argumento que temos para ir a um funeral vestidos de negro. Não sabemos porque vamos vestidos de negro, mas vamos! Todos temos que nos adaptar a um grupo maior e todos nos adaptamos. Nem que seja inconscientemente. É normal.
Os políticos “de direita” usam sempre gravata e fato. Já os “de esquerda” nunca usam gravata. Claro que alguns tentam confundir estas teorias, mas na realidade apenas conseguem comunicar verdadeiramente a sua posição. De certa forma, também prova aquela sensação estranha que os portugueses têm de já não existir direita e esquerda e de como essa distinção já não faz sentido. São todos iguais, é vox populi.
E tudo o resto comunica. O cabelo comprido por um lado tem uma aproximação pacifista e até cristã, mas tem muitas ligações negativas pois associa-se facilmente a hippies e afins e a quem não liga à sua imagem pessoal como valorização de um estatuto na sociedade. E também a uma certa desregulação e liberdade de acção. Coisas que não se pode sequer associar inconscientemente à política. O cabelo curto, por outro lado, acentua o carácter competitivo instigado por uma imagem inconsciente de um guerreiro. Assim como implica limpeza. Os políticos como não são muito inteligentes, normalmente aplicam este conceitos a tudo. A si e ao que os rodeia. Não é por nada, que nas vésperas de eleições todos os jardins são tratados e aparados. Aliás, qualquer beira de estrada é limpa e aparada! Os exemplos são infindáveis e estão todos à vista.
Isto não são conclusões. São lições de marketing. Por alguma razão existe marketing político. Por alguma razão o marketing político pretende “melhorar” os sistemas eleitorais.
Se os políticos se alteram com o intuito de agradar a outros, estão a mentir logo à partida! Não são eles próprios! São uma imagem criada para agradar ao máximo de pessoas possível.
O marketing transformou o político e a política num produto que se tenta vender a si próprio. Na melhor embalagem possível e ao maior número de pessoas possível. Neste momento, a política é apenas e só mais um produto que se compra e venda… como umas míseras cuecas.
Aliás, é sempre assim que se deveria imaginar os políticos: de cuecas, com os seus óculos e os seus cabelos todos iguais.
Visto assim, um político apenas pode enganar pela retórica e esse é um campo em que os políticos portugueses são praticamente nulos. Pelo menos é muito mais difícil de enganar alguém…
Por isso, e para todos os indivíduos perceberem isto, o marketing político deveria ser uma disciplina obrigatória nas escolas. Desta forma, qualquer adulto em formação teria noção exacta do poder de manipulação do marketing. Numa sociedade de consumo não se dão aulas de marketing? Estranho. Mas qualquer político e dirigente confirmará a sua importância. Os políticos que introduzirem esta disciplina nas escolas, terão de certeza, o meu voto. Até lá, eu não acredito em políticos.

Anestesias locais

A Entidade reguladora para a Comunicação Social (ERCS) procedeu a duas anestesias no espaço de duas semanas. A primeira, foi excluir pela segunda vez, os dois concorrentes ao quinto canal de TV. Três dos seus elementos acham que nenhum dos concorrentes tem competência para responder ao caderno de encargos do concurso.Sendo certo que em ambos os concorrentes, trabalham profissionais do sector com provas dadas ao longo de muitos anos, a pergunta impõe-se.A ERCS quer mesmo que o concurso siga o seu caminho para atribuição do canal?Ou será que não tem capacidade profissional para avaliar as propostas?Para já está tudo em tribunal!

A segunda anestesia tem a ver com o telejornal da TVI de 6ª feira, apresentado por Manuela Moura Guedes.Segundo a ERCS, há gente que não se cansa de enviar cartas, faxes e e-mails a protestar contra os jornais televisivos das sextas feiras da TVI ( Serão o Santos Silva e o Aarons de Carvalho?)E já veio a terreiro fazer uma ameaça velada.Ou acabam com o tal jornalismo ou vai ter que avaliar!O José Eduardo Moniz já protestou e diz que se for preciso utliliza a bomba de neutrões.Será que tem conhecimento de notícias que não torna públicas?

Bem, com estas duas anestesias a ERCS (que não brinca em serviço) consegue manter o cutelo sobre o pescoço das empresas que querem o quinto canal televiso e “amaciar” a informação da TVI ! Em ano de eleições!Quem quiser o quinto canal tem que se portar bem!

Anestesia geral, local,epidural ou sedação?

Avente-se!

A crise acaba hoje

Estivemos à espera deste momento durante vários anos. Uma cimeira que junta os países mais ricos do mundo e os emergentes, isto é aqueles que levantam a cabeça no meio da mediocridade em que a política económica deste planeta se tornou.

É um encontro histórico. É a primeira cimeira ‘a sério’ com a participação de Obama e também estão por lá outros senhores, e senhoras, presidentes e chefes de Governo de muitas nações. Obama é a estrela. Nem precisa de dizer nada. Basta ocupar o lugar que foi ocupado pela coisa chamada Bush.

A fotografia de família promete. Um dos habituais momentos solenes destes encontros vai permitir deixar para os vindouros um retrato que vai mostrar uma colecção de fracos líderes, para não ir mais longe. Há muito que a Europa, não só, mas sobretudo a Europa, não era governada por um naipe tão fraquinho de governantes que até mete dó. No meio deles, Gordon Brown, o anfitrião de hoje, até surge com um dos mais esclarecidos.

A crise será o prato forte das conversas. O cenário é dos piores de sempre e não há ainda qualquer luz, nem a de uma vela, ao fundo do túnel. Uma parte dos líderes discorda das opções políticas que uma segunda parte quer implementar. E vice-versa. E uma terceira parte discorda dos outros dois grupos. Sarkozy, por seu lado, discorda de toda a gente e acha que ele sim, ele é que sabe. Quer ser o salvador e só lhe faltará andar sob as águas com aqueles sapatos que lhe acrescentam uns centímetros. Ou o seguimos ou será a calamidade. Valha-nos, pois, o marido de Carla Bruni.

Nas ruas, milhares de manifestantes, uns por convicção, outros pelo desejo de vandalismo, prometem dar problemas aos mais de seis mil polícias.

Então porque é que crise acaba hoje, já vos ouço a perguntar. Porque os senhores e senhoras que hoje vão debater em redor de uma mesa de café, água e bolos foram presenteados com um jantar feito pelo cozinheiro mais cool do mundo.

Jamie Oliver esteve longe de outros chefs de outros momentos, de outras cimeiras, igualmente importantes e deu-lhes um jantar à maneira. Com produtos fresquinhos e ervas aromáticas.

Ementa

Entrada
Salmão de Shetland, servido com couve bastarda e funcho marítimo, juntamente com uma selecção de vegetais, incluindo espargos, tudo acompanhado por pão espalmado irlandês
Ou
Entrada de queijo de cabra (vegetarianos)
Prato principal
Borrego do norte do País de Gales assado com batatas novas Jersey Royal, cogumelos selvagens e molho de hortelã
Ou
“Dumplings” de batata com vegetais (vegetarianos)
Sobremesa
Tarte Bakewll e “custard”

Vai ser uma cimeira inesquecível.

Aventadores são os inbentores do bento

Olá Aventaleitores,
os meninos já dormem, a TVI ainda está a dar a novela e a malta não tem mais o que fazer enquanto saca mais um filme. É a típica noite TUGA!
Aventar – quem conhecia esta palavra antes de aqui chegar levanta o dedo. Não! Esse não – pode continuar aí dentro do nariz! Pode ser o do rato.
Eu admito. Nunca tinha ouvido falar no vocábulo “Aventar“. Simplesmente desconhecia a palavra Aventar.
Na onda da preguiça geral “pensei que o pensador” do aventar tivesse visto a palavra no Magalhães.
Fui então ao manual de correcção dos erros do Maga. Ao fim das 3157 páginas do referido documento ainda não tinha encontrado Aventar.Desisti.
Resolvi abrir a Encarta e pesquisar… Mais um tiro na água – a Microsoft resolveu encerrar o serviço.
Ai… Sobra-me o Google.
Teclei, cliquei e surgem 182.000 referências, o que comparando com a palavra SEXO (98.700.000) é muito, dado o interesse de uma e de outra heheh

Por mim, junto Aventar ao vento ainda que seja só pelo som (repito, não consegui identificar relação entre ambas, “as duas”).
Mas, ainda que pelo som, agrada-me a ideia… de movimento, de energia limpa, de força… de entrar em tudo o que é lado, o derrubar barreiras, de atirar areia para os olhos, mas também o levar o fumo para longe.
Se à ideia de vento me agrada associar o conceito Aventar então também voto nos aventadores porque me sugere inventores.
Os autores do Aventar são Aventadores, serão no fundo os inventores do vento!
Agrada-me esta ideia: inventor do vento! (aqui, pelo Porto, InBentor do Bento!)
Fiquem bem, voltem sempre e,
Façam por ser Felizes
JP