“As alterações climáticas envolvem ciência, economia e tecnologia. Porém, neste momento um acordo depende de decisões políticas. Precisamos de uma abordagem nova e precisamos dela rapidamente.” (Ministro dos Negócios Estrangeiros Britânico).
Este é o próximo desafio para a UE, não chega ver o Ambiente como troca entre países de produção de CO2 ou mesmo empurrar para os países menos desenvolvidos as indústrias mais poluentes. Não, trata-se de um novo modelo económico assente em novas tecnologias que exigem inovação e competências novas.
As alterações climáticas que dentro de poucos anos poderão ser dramáticas, assim o exigem. A União Ambiental, próximo desafio da UE deve constituir o elemento catalisador para um mundo liberto de carbono, ou para além dele.
A não ser este o caminho a percorrer a escassez de recursos é um dos mais dramáticos problemas que se colocam no horizonte, e que já foi a segunda razão mais importante na actual crise, logo a seguir à escassez de crédito. Vamos ter movimentos migratórios em massa, seca e escassez de água, com enormes conflitos sociais nacionais e internacionais.
O Ambiente deixou de ser um problema de uns quantos jovens hiperactivos e passou a ser um problema global.
PS: No ano passado estive na Patagónia, no sul da Argentina, fui ver as neves que deixaram de ser eternas, a serem sugadas inexoravelmente, pelas águas da baía de Vito Moreno. A milhares de quilómetros de distância da mais próxima fonte de poluição
http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1361250&seccao=BiosferaNão há preocupação nenhuma. E as mudanças climáticas não estão para acontecer. Já estão a acontecer, mas ninguém se importa muito…
Enquanto a seca acontecer aos outros, a chuva fora de época acontecer aos outros, as inundações acontecerem aos outros, se quem morrer devido a ondas de calor ou de frio não formos nós, se, se, se,… para quê preocupações? Afinal temos ar condicionado no carro, no escritório, no restaurante, em casa, na piscina,…. Mas como quem vê pouco pode fazer e quem pode fazer não quer ver… ficamos à espera do dilúvio mas… sem arca de Noé