Domingos Névoa, o homem da Bragaparques. É o rosto de um poder judicial que nunca julgou os juízes dos tribunais plenários do fascismo. É a imagem dos patrões que temos, analfabetos (60% dos nossos empresário não ultrapassaram o ensino básico), tipos que emprestam 25 000 Euros a vereadores, colados à igreja (cuja responsabilidade em séculos de opressão continua branqueada). É a construção civil em todo o seu esplendor, que vai tornado inabitáveis as cidades e cada vez mais feios os campos e as praias, num país que tem mais casas do que aquelas que necessita.
Não foi para isto que o povo saiu à rua e fez de um golpe militar quase uma revolução. Acho eu, mas quem sou eu para saber o que o povo quer?
Se a decisão do Tribunal de Relação vier a ter força de jurisprudência, a corrupção em Portugal fica legalizada. É apenas necessário seguir o método ‘Névoa’, sublime figura de cidadão exemplar do “Estado de Direito” – ou como diria Salgueiro Maia: “do estado a que chegámos”.
Infelizmente é tudo isto que está no post, e muito, muito mais, e muito pior!…
Quando aos politicos desonestos, incompetentes e corruptos, se juntam empresários vigaristas e juizes impreparados e pouco conscientes da sua função, está completa a caldeirada ideal para conduzir o país para o atoleiro em que se encontra!
E o pior de tudo isto é que ainda está muito mais para vir… é só esperar para ver.
Primeiro deveremos perceber que tal como em 1385, não foi o povo mas sim os capitães de Abril que fizeram a revolução. O povo chegou em boa hora, mas depois.
Finalmente poderemos exigir ver as declarações de impostos dos juizes da Relação que proferiram o acórdão e cruzar com o seu património.
Qualquer dia destes temos de chamar o Robin.