A ACOP ALERTA: A ÁGUA É UM DIREITO FUNDAMENTAL

“Eu tenho contrato com a Águas do Sado desde 1995 e em Agosto de 2009 recebi uma factura enorme, com um débito 3 a 5 vezes superior ao normal.
Reclamei e, no entretanto, chega uma factura muito maior ainda, que também reclamei.
O Centro de Arbitragem de Conflitos do Consumo tomou conta do caso e, em Novembro de 2009, houve julgamento.
O Tribunal Arbitral decidiu que eu deveria pagar a primeira factura e da segunda essa deveria ser refeita para ter 360m3 e que eu também pagaria, e pagaria as duas em 18 meses.
Em Dezembro quis pagar o montante imposto e deram-me a assinar algo que não correspondia ao estipulado pelo tribunal.
Eu paguei, no entanto, a primeira mensalidade para demonstrar boa fé e reclamei.
Deixei de pagar as mensalidades, pois verificou-se que estava tudo errado.
A águas do Sado respondia-me a dizer que estava tudo bem.
Em Abril vou à Águas do Sado para pagar a prestação da parte que estava correcta e não quiseram receber o dinheiro.
Chamei a Policia e, então, aceitaram-me o dinheiro e deixei mais uma reclamação.
Na semana seguinte a Águas do Sado disse que o acordo estava revogado e teria até ao dia 3 de Maio para pagar a totalidade.
Não paguei, pois não tinha que o fazer e entrei com uma providência cautelar no dia 4/5, para que não me cortassem a água.
Ora, no dia 5/5, cerca das 9h da manhã, vieram a minha casa e cortaram a água. Tout court!
Desde esse dia até hoje que não tenho água.
Tenho as facturas mensais todas pagas, tenho 2 menores em casa que estão sem água e da parte do tribunal ou Águas do Sado nada.
Sei que o Tribunal mandou para as Águas do Sado a minha providência cautelar para estes responderem (sobre o que perdem com isso). É ridículo, pois só ganham com isso, pois passa a haver consumo, enquanto se a água estiver cortada nada ganham.
Ora o que se nota é que há uma decisão pessoal contra mim, pois se eu estou em reclamação não podem cortar a água e muito menos tendo as facturas mensais pagas! Mas nota-se que foi o meu forçar do pagamento que os “irritou” e lançaram contra mim e a minha família esta “campanha”.