E vai bem, se está mal no Sporting nada a fazer, agora o que não se percebe é porque há tanta gente a sentir-se mal no clube verde. O FCP troca com o Nuno André Coelho que bem falta faz no leão e fala-se do Farias para entrar no negócio.
Cá por mim acho que o melhor reforço era o Stoykovic, o guarda redes Sérvio voltar, isso é que era, fazer a gestão dos recursos humanos é fundamental mas ali no Sporting há casos a mais. O Vukcevic parece que está na trilha para ser recuperado, afinal não é tão mau assim, e tão indisciplinado como se apregoava.
Voltando ao Moutinho, é claro que o leão está atado de pés e mãos por razões financeiras, bom, bom, era entrar dinheiro fresco, mas é coisa que também se percebe mal, nunca ninguem explicou porque o clube, com uma dívida ao nível da do Porto e do Benfica, não tem Tesouraria e estes têm.
Contando as espingardas , o Sporting tem como médios: Pedro Mendes, Veloso, Adrien, Fernandez, Izmailov, Nuno André Coelho ( que faz o médio mais recuado e defesa central) Vukcevic, João Pereira ( que faz tambem de defesa direito) e ainda Maniche, parece suficiente e dar um meio campo de bom nível. E ainda o André que esteve emprestado ao Leiria e que fez uma excelente época.
Então podia ser assim: Stoykovic (Rui Patrício)
João Pereira (Abel) Reforço argentino (Nuno A C) Carriço (Tonel) Evaldo (Grimi)
Pedro Mendes (Nuno André Coelho) Veloso (Adrien) (André)
Maniche ( Fernandez)
Pongole (Ismailov) Liedson (Carlos) Ismailov (Vukcevic)
Agora só falta que haja paz no balneário e que quem lá dentro ande a dinamitar o clube seja corrido de vez!
Acho incrível que um jogador consiga manietar assim o clube a que pertence. Sou pela liberdade e, portanto, do mesmo modo que me parece saudável a procura da felicidade por qualquer indivíduo, defendo também ser eu livre para me decepcionar com determinadas coisas. Pelos vistos, o Moutinho não teria a maturidade que demonstrava em campo ou ficou embriagado com os elogios e achou que pregava no deserto. O que não deixa de ser fantástico é como não se critica o comportamento do FCP, que mantém o Bruno Alves acorrentado há dois anos e urde com o Moutinho esta estratégia pouco edificante, combinando tudo, a ponto de obter do futebolista a palavra de honra (qual?) de que para lá iria, e só depois informando o SCP. Contou com o jogador para encostar o clube à parede, e depois diz que o SCP sabia que o FCP só aceitaria a transferência se fosse vista com bons olhos para os lados de Alvalade. E se passasse o contrário? E se o Bruno Alves, que é um homem de carácter, entrasse num estratagema destes com um Milão ou um Manchester United? O que diria e faria o Pinto da Costa? Já agora, também tenho curiosidade sobre o que vai escrever o Miguel Sousa Tavares amanhã n’A Bola, ele que tanto recriminou o Figo por se ter transferido do Barcelona para o Real Madrid. Dirá, por certo, que as situações não são comparáveis, que divergem nas dimensões, que Figo era o ídolo da Catalunha e Moutinho apenas um jogador desprezado em Alvalade; não deixará, contudo, de apontar que a troca não é claramente favorável ao Porto porque Nuno André Coelho tem grande potencial… Não sei. Sei é que fugirá o mais possível ao tema do amor à camisola e das responsabilidades de um jogador idolatrado para com quem o idolatra. Pela boca morre o peixe, e ele, Miguel Sousa Tavares, deve ter mais vidas que um gato.
Quer dizer, o Porto compra ao Sporting por 11 milhões um jogador que estava há dois anos sem propostas e a culpa.. é do Pinto da Costa. Nem podia deixar de ser.
O Sporting não queria que não o vendesse. Quem disse o que disse do João Moutinho foi aquele senhor de fato e cabelo branco que queria o Paulo Bento forever e dois meses depois estava a despachá-lo. O senhor não parece lá muito bom da cabeça.
Não sei se esse senhor que não parece lá muito bom da cabeça sou eu ou se é o tal senhor de fato e cabelo branco. Vou prescindir de interpretar. Agora, parece-me demagógico pôr a questão em “se o SCP não queria, que não o vendesse”, quando antes havia uma recusa firme do Moutinho em jogar mais no clube, precisamente com base no acordo já celebrado entre ele, o empresário e Pinto da Costa. Parece-me um raciocínio, como diz Pinto da Costa de João Moutinho, à Porto.
Não é o senhor, é o outro. Nunca faltaria ao respeito dessa forma ao seu pai.