Voluntários à força
15/07/2012 by António Fernando Nabais
Filed Under: curtas Tagged With: emprego, exploração, rendimento social de inserção, RSI, trabalho, trabalho voluntário
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Era um modesto hotel de uma cidade de província. Um desses estabelecimentos semifamiliares, em que o dono parece ter conseguido desenvolver o dom da ubiquidade, não só para controlar os empregados e guardar a sua propriedade, mas também para observar com deleite a nossa cara de susto quando nos surpreendia em cada esquina. Era um […]
“Morta por dentro, mas de pé, de pé como as árvores” e (peço desculpa pela javardicezita) “Prefiro morrer de pé do que votar no Luís André“. A primeira dá o mote. A outra… A outra… A outra (ui!), valha-nos Nossa Senhora da Agrela.
OK. Já agora, como é que ficou aquela história do “agora facto é igual a fato (de roupa)”? Alguém sabe? É para um amigo.
É o tema do II Congresso dos Jovens da Família do Coração Imaculado de Maria. Aguardo as conclusões para ficar a saber se sou homem, se sou mulher e se sou de verdade.
Às escondidas. Aguarda-se o anúncio de um feriado nacional dedicado ao terrorismo fascista.
Para ouvir com bolas de naftalina nos ouvidos.
Greve geral nas redacções – página do Sindicato dos Jornalistas.
que pode acompanhar neste link. As primeiras notas, inevitavelmente, dizem respeito ao crescimento da extrema-direita.
Mesmo que não se confirme, o facto de André Ventura apresentar o nome de Miguel Relvas como aliado diz-nos tudo sobre a farsa anti-sistema que o seu partido tenta vender.
de José Pacheco Pereira, regressemos a A São solidária e a função diacrítica de há uns tempos.
Ainda sou do tempo em que o preço do azeite subiu porque mau tempo, más colheitas, imposto é roubo e socialismo. Afinal, era só o mercado a funcionar.
Depois do debate Mariana Mortágua/André Ventura vários comentadores em várias TVs comentaram o dito, atribuindo notas. Sebastião Bugalho, depois de dizer que MM mentiu, diz que ela ganhou o debate. Desde que começou a escrever no Expresso, Sebastião Bugalho marcelizou-se.
Vivi tempo suficiente para ouvir o Ventura dizer que a IL é o partido dos grandes grupos económicos – o que também não é mentira – quando é financiado pelos Champalimaud e pelos Mello.
Depois de o PSD ter anunciado que Luís Montenegro não irá comparecer nos debates frente a PCP e Livre, surge a notícia de que o Sporting CP, SL Benfica e o FC Porto não irão comparecer nos jogos frente a Casa Pia, Rio Ave e Portimonense.
Todos lemos e ouvimos. Todos? A excepção é um canal de televisão cujo estatuto editorial pode ser lido aqui.
A Coreia do Norte tão longe e aqui tão perto…….
Ah! A culpa é da CS de Lisboa! Sim, porque nós somos dragões!
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Será errado pedir que se realize um trabalho em troca de uma remuneração?
Escreva ao contrário: quem trabalha deve ser remunerado. Logo, se uma entidade precisa de trabalhadores, deve pagar-lhes e não aproveitar-se de quem recebe subsídios. As entidades que vão beneficiar deste “voluntariado” limitam-se a pagar transportes, alimentação e seguros, ficando isentas das obrigações de outras entidades empregadoras, como os descontos para a segurança social. Se há abusos no RSI, investigue-se e castigue-se. O resto é vergonhoso.
Não é a refrasear as questões que se consegue varrê-las para debaixo do tapete. A questão mantém-se: será errado que se realize um trabalho em troca de uma remuneração? Afinal se o RSI for pago mediante a condição de prestar algum trabalho, por muito limitado que seja, então não há qualquer motivo para criticar esta medida.
O RSI é concedido a quem não consegue arranjar emprego e não tem meios para se sustentar. Se houver trabalho para essas pessoas, o justo é dar-lhes emprego e pagar-lhes por isso. Obrigar essas pessoas a trabalhar sem lhes dar emprego é explorá-las. Ponto.
Bem, isso é errado. Há receptores do RSI que nem sequer estavam inscritos no centro de emprego, e não se candidataram a qualquer acção de formação, nem procuravam activamente emprego. Recebiam o RSI e gastavam-no. Isso não é de hoje ou deste ano: é assim desde que Guterres lançou o Rendimento Mìnimo Garantido. Esse abuso contrasta com os pobres desempregados que, tendo descontado para a segurança social, eram forçados a cumprir esses requisitos para receber o subsídio de desemprego.
Amigo Nabais, desculpe lá mas o seu ultimo comentário obriga-me ” e acredite que até nem queria” a ter que dizer que está a ser profundamente lírico. Custa-me a acreditar que ainda há quem diga o que o meu amigo disse com essa convicção.
Só posso entender essa perspetiva, quando as pessoas não estão por dentro da realidade.
Que cansado que eu estou, e o que eu tenho sofrido, tal como muitos que têm que viver à volta de gente “RSI” Muito, mas muito poderia dizer quem sabe o que está a dizer…
Limito-me a exprimir a minha opinião acerca daquilo que considero um abuso. Quero com isto dizer que a “gente RSI” é toda ela virtuosa e amante do trabalho? É evidente que não, mas isso não torna legítima a generalização da medida em causa. Pelo que percebo, a sua profissão obriga-o a lidar com muitas pessoas com RSI e a sofrer com isso. A minha também. Não duvido, no entanto, que haja muita gente a saber mais do que eu.
João, os receptores do RSI que não cumpram as suas obrigações devem ser punidos ou, no mínimo, fiscalizados e obrigados a cumprir. Partir de casos de incumprimento para a generalização do voluntariado forçado é tão legítimo como multar todos os cidadãos porque há uma grande quantidade de condutores em excesso de velocidade.
Porquê acham mal? os ciganos, pretos e muita escumalha que vive em bairros sociais com meo e tv_cabo só sabe é viver à chulice do Estado / Contribuintes. Portanto acho que ir as aulas, portar-se bem e prestar um mínimo de serviço comunitário não é pedir de mais, muito pelo contrario. Agora com confundam estas gentes com as que tinham um trabalho honesto e que foram despedidas por falência de fabricas entre outros motivos. Este querem trabalhar, procuram emprego vão as formações do centro de emprego e tem todo o direito ou mais de receber o Rendimento Social de Inserção (RSI), e não tem a obrigação de andar a prestar serviços comunitários se necessitam mas é desse tempo para encontrar um novo emprego.
É isso: e a Rosa Parks devia ter sido linchada no autocarro e o Mandela devia ter sido morto em vez de preso. Evite as reuniões do KKK, que isso faz mal à cabeça.
Quem devia fazer trabalho comunitário era os vereadores das autarquias,juntamente com os presidentes das mesmas.Era servir a Res Publica.
BPN,PPP,ORDENADOS DE GESTORES and so one,prestaram um bom trabalho comunitário,será que não deveriam receber RSI?