(para que não digam que eu só falo mal da comunicação social)
Que tal abancarem frente ao Tribunal Constitucional com o mesmo empenho e entusiástico espírito enche-chouriços com que se instalaram (com repórteres sortidos e pivôs com ordenados de cinco dígitos) frente ao Vaticano? Isso sim, era serviço público.
Pelo menos os espanhóis, com o sincretismo da sua língua, não deixaram cair o “c” etimológico (do latim, constructio).
Infelizmente, nós, de (des)acordo em (des)acordo ortográfico, vamos sempre perdendo qualquer coisa…
E lá se vai a via erudita!
Os espanhóis näo deixaram cair o “c”, e lêem-no orgulhosamente!
Mas em Portugal “construtiva” já é sem “c” desde antes do desAO90, me parece…
E parece-lhe bem! Por isso, referi que de (des)acordo em (des)acordo vamos sempre perdendo… É que, de tempos a tempos, vamos dando uns tiros nos pés da etimologia (http://www.infoescola.com/portugues/historia-dos-acordos-ortograficos/)
Verdade. Pelo que quem escreve “constructiva” também devia escrever “enthusiástico”.
No Tribunal Constitucional não há Papas, há papados.
Implacáveis! A minha intenção era enfatizar a palavra. Mas parece que brincar com as palavras só é autorizado aos escritores encartados. Já agora, fico surpreendido por a quase totalidade dos comentários terem ignorado o tema do texto. Talvez não vos interesse. Não vos provoque…enthusiasmo.
Culpa do Sr. Armindo Vasconcelos, aparente enthusiasta do accordo ortographico de 1890. 🙂