Hoje de tarde, no Porto, acontece algo que pode ser crucial para o desenvolvimento da luta dos professores, tão bem problematizada no texto Professores contra a educação.
Participei no Congresso da FENPROF onde se discutiu e muito o que fazer com a luta, cuja urgência, nas escolas, ninguém questiona. Falou-se de manifestações, de greves de um dia e de muitos, aos exames e às avaliações.
De forma séria, o Congresso decidiu não ficar com o exclusivo do protesto e dar indicação à FENPROF para procurar reunir todos os sindicatos de professores, algo que a classe exige. Saiu, também por isso, apenas a sugestão de uma manifestação de professores em Junho, mas e fundamentalmente ficou esta ideia – vamos, professores da FENPROF juntar a nossa força à força de todos os outros.
A reunião acontece hoje. Está a acontecer num hotel do Porto.
O que espero?
Gostava de esperar muito, mas não me parece que a FENPROF vá encontrar grandes companheiros para a rua…
Agora, uma coisa ficará clara – quer quer que tudo avance sem contestação e quem está disposto a tudo.
Eu estou no segundo grupo e não terei qualquer tipo de problema em apontar o dedo aos primeiros.
Se o que separa a UGT e a CGTP, são apenas
a distancia entre as suas sedes, como disse
hoje Carlos Silva ao Jornal de Negócios, estão
criadas as condições para a LUTA
Pena que vocês só se reúnam para contestar. Nas vacas gordas não se reuniam com tanto entusiasmo para melhorar o ensino.