Mais uma mentira descarada (e conjunta) do SOL e do I

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Ainda que se venham a retractar, este tipo de lixo jornalístico proliferará pela internet, transformando-se em verdade absoluta para uns quantos, os tais que condenam violentamente o Bloco por não aplaudir o monarca espanhol ao mesmo tempo que assobiam para o lado quando o PSD falta às comemorações da Restauração da Independência. Fica o comentário, objectivo e absolutamente claro, da Uma Página Numa Rede Social. Lembrem-se disto da próxima vez que os abutres vos bombardearem com o discurso imbecil da imprensa controlada pela esquerda.

Sempre que ouvirem falar na crise do jornalismo, recordem casos como este, em que mentiras descaradas são apresentadas como factos em jornais de expressão nacional.
Os jornais Sol e i publicaram hoje um artigo em que dizem que o Bloco de Esquerda fez avançar um voto de condenação pelos resultados dos alunos portugueses no teste de PISA. O artigo de ambos os jornais é assinado por um jornalista próximo do CDS-PP, Sebastião Bugalho, e é inspirado num outro artigo originalmente publicado no blogue da Direita libertária mais fanática que há no país, O Insurgente.
Diligentemente apostados em criar polémica em volta deste assunto, Sebastião Bugalho e a malta d’O Insurgente procuraram vender a ideia da seguinte forma: o Bloco está tão furioso com os resultados positivos que Portugal teve na classificação do PISA que, para protestarem contra qualquer eventual mérito que Nuno Crato possa ter tido neste processo, decidiram condenar os resultados positivos dos alunos portugueses.
Este voto de condenação pareceu-nos altamente duvidoso, por isso, fizemos o que qualquer jornalista com mínimos de integridade e capacidade intelectual teria feito: contactámos o grupo parlamentar do BE. O assessor com quem falámos explicou-nos que, na verdade, o suposto voto de condenação é um “Voto de Congratulação pelos resultados dos alunos das escolas portuguesas nos estudos internacionais.” Portanto, é exactamente o contrário do que o Sol e o i publicaram. Consultámos o site da Assembleia da República e lá estava, efectivamente, o Voto 174/XIII, que é de congratulação, e não de condenação.
Agora, o que importa saber é: porque é que um jornalista profissional resolveu publicar uma completa mentira, sem ter consultado a fonte? Porque é que gratuitamente passou propaganda de um blogue da Direita radical para dois jornais vinculados a normas deontológicas, que deveriam ter níveis de exigência profissionais? Porque é que estes jornais apresentam mentiras como factos?
São boas perguntas, não são?
Uma Página Numa Rede Social

Comments

  1. Os nabos do Insurgente vão de mal a pior.

  2. É grave. Grave em se usar um meio de comunicação para manipular opiniões e crenças, acto que ganhou tanta força e tantas formas. E, para mim, mais grave ainda, porque nós, consumidores de notícias, assim o permitimos.
    .
    Síria. Vale a pena analisar a fundo:

    Proliferam muitos papagaios, e vou generalizar, que ao longo da história da invasão à Nação Soberana da Síria deram e continuam a dar eco à legitimidade da “queda” do presidente Assad e a esconderem a real motivação e papel do Ocidente nestas invasões “ECONÓMICAS”, na guerra pelo último barril de petróleo.

    Na nossa Europa, pretende-se esconder o apoio de Estados Membros, dado em muitas formas às forças intituladas de “rebeldes” que por lá proliferam.

    Claro que não veremos os mesmos papagaios ( e também estou a generalizar) a apresentarem o contraditório:

    https://www.youtube.com/watch?v=ebE3GJfGhfA (muitos jornalistas na conferência! Vejam até ao fim, na fase das perguntas e respostas)

    https://www.youtube.com/watch?v=Xb959nKgtZg (testemunho mais na vertente religiosa, mas que aponta também o dedo ao Ocidente)

    https://medium.com/insurge-intelligence/former-turkish-counter-terror-chief-exposes-governments-support-for-isis-d12238698f52#.9v4um1h2v

  3. É grave. Grave em se usar um meio de comunicação para manipular opiniões e crenças, acto que ganhou tanta força e tantas formas. E, para mim, mais grave é porque nós, consumidores de notícias, assim o permitimos.

    Síria. Vale a pena analisar a fundo:

    Proliferam muitos papagaios, e vou generalizar, que ao longo da história da invasão à Nação Soberana da Síria deram e continuam a dar eco à legitimidade da “queda” do presidente Assad e a esconderem a real motivação e papel do Ocidente nestas invasões “ECONÓMICAS”, na guerra pelo último barril de petróleo.

    Na nossa Europa, pretende-se esconder o apoio de Estados Membros, dado em muitas formas às forças intituladas de “rebeldes” que por lá proliferam.
    Claro que não veremos os mesmos papagaios ( e também estou a generalizar) a apresentarem o contraditório:

    https://www.youtube.com/watch?v=ebE3GJfGhfA (muitos jornalistas na conferência! Vejam até ao fim, na fase das perguntas e respostas)
    https://www.youtube.com/watch?v=Xb959nKgtZg (testemunho mais na vertente religiosa, mas que aponta também o dedo ao Ocidente)
    https://medium.com/insurge-intelligence/former-turkish-counter-terror-chief-exposes-governments-support-for-isis-d12238698f52#.9v4um1h2v

  4. ZE LOPES says:

    Eh! Pá! Se o gajo é jornalista, é caso para dizer: ó Sebastião Buga, és um jornalista do Cara!

  5. Quer os bugalhos da “nossa” da “intoxicação” tenham de vender a alma ao diabo para ganhar a bucha, é LAMENTÁVEL. Mas…pagamos todos nós uma . AUTORIDADE PARA A CONfusão SOCIAL = Entidade Reguladora de QUÊ? ERC?????

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  1. […] que controla, de forma absoluta, a comunicação social deste país. E muito mais poderia ser dito. Hoje tivemos esta, com as insuspeitas chancelas do Sol e do […]

  2. […] o auxílio da imprensa em bloco. Com a excepção, claro está, da SIC, da RTP, da TVI, do Sol, do I, do Correio da Manhã, do Público Dinis, do Expresso, do JN e dos blogues disfarçados de jornais […]

  3. […] capa, tão rigorosa como os 35% da sobretaxa que Maria Luís Albuquerque nos ia devolver, fosse na mentira que partilhou com o primo Sol sobre o Bloco de Esquerda, fosse na forma como tentou branquear o recente caso das transferências para offshores. A raiva […]

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