Às vezes, parece que o tempo para?

Não parece nada! Às vezes, parece que o tempo pára! Exactamente. Obrigado, Público.

Para quando os corruptos donos disto tudo?

Director da PJ: “Estamos a prender um corrupto de três em três dias” [Expresso]

Ensaio sobre os centrais

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O Luisão escorrega, não é? No golo. Toda a gente pode escorregar. Escorregou. Escorregou. Quer-se dizer, estes centrais já estão um bocado ó tio, ó tio!
— Rodolfo Reis, 4/12/2016

Le fait que l’acte de porter une lettre à la poste est un comportement différent de celui de se promener dans la rue est dû à l’objet-but de l’acte.
Joseph Nuttin

***

Efectivamente, Fevereiro, mas direto. Sim, estamos em Dezembro de 2016 e já terá havido tempo para a consolidação dos conhecimentos obtidos durante as acções de formação anunciadas, onde provavelmente até terão sido proferidas barbaridades como «se disser Egito escreve sem ‘p’, mas se disser Egipto escreve com ‘p’». Aliás, recordemos que a grande divisão da doutrina era entre «não mais que 15 minutos» e «basta uma meia hora».

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O desastre prossegue, imparável. Imparável? Nem por isso. Temos sempre [Read more…]

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Ensaio sobre os centrais
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Crónicas do Rochedo XII – Alguma coisa deve estar errada…

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De Valência (Espanha) à Maia são pouco mais de 900 quilómetros. No caso em apreço, de Valência a Chaves são cerca de 800 quilómetros. Sem utilizar qualquer alternativa às auto-estradas espanholas, o valor pago em portagens neste percurso até chaves são €12,30 (podendo ser zero evitando o túnel de Guadarrama nos arredores de Madrid). Por sua vez, de Chaves à Maia são cerca de 140 quilómetros e €11,25 de portagens (classe 1).

Em Espanha o gasóleo varia entre os €0,98 e €1,08. Aqui, a coisa anda entre os €1,27 nas auto-estradas e os €1,17 nos postos mais baratos. Uma botija de gás custa em Espanha, em média, metade do que custa em Portugal. Os produtos de supermercado, salvo raras excepções, são praticamente todos iguais ou ligeiramente inferiores. Bens de primeira necessidade como água, pão ou leite equiparam-se nos preços. Porém, os salários são bem diferentes: O salário médio bruto em Espanha anda nos €1.640 mensais para uma carga fiscal de 21,5%  (contra os €986 em Portugal e uma carga fiscal de 28,3%).

Como compreender estas diferenças? Alguma coisa deve estar errada…

Bichos-carpinteiros

©CR

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Vou pouco a “eventos sociais”, pelo menos àqueles que têm muita visibilidade, presença da comunicação social e de figuras ditas públicas. Há tempos, porém, fui a um debate cujo tema me interessava e no qual participavam um ou dois nomes mais ou menos sonantes. A sala era ampla e como eu não sabia se teria tempo para assistir até ao fim, sentei-me numa das últimas filas, para poder escapulir-me sem dar demasiado nas vistas. Tinha chegado cedo e tocava-me esperar.

As pessoas sem importância nenhuma, como eu, sentavam-se onde escolhiam sentar-se, ou onde ainda encontravam sítio, e aguardavam com serenidade. Relíamos o programa do evento, conversávamos com quem estava ao lado, íamos espreitando o relógio. Começaram, então, a aparecer os aspirantes. É uma gente irrequieta e a inquietude começa-lhes logo na escolha da cadeira. Querem sentar-se à frente, perto da mesa dos oradores, mas também querem sentar-se num bom ângulo para as câmaras, se as houver, e não querem estar longe da porta por onde hão-de entrar ilustres. E pode ser difícil conseguir tudo isto numa cadeira só. [Read more…]

A culpa também deve ser do Passos Coelho

Portugal desperdiça 28 milhões em ajuda alimentar

Adoro o cheiro a teclas pela manhã

Napalm e teclas de computador – armas de destruição maciça. Aproveitando a ponte de hoje, feita com um dia de férias, já agora, fui ver o que se anda a rabiscar no terreno educativo. Foi um pagode à conta da risota.
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Braga e as luzes

iluminacao-bragaJaime Manso

Era uma vez uma cidade, lá num reino muito longe, que tinha um Governador que passava os dias ao espelho, e mostrou aos seus amigos que era bom estar ao espelho e admirar-se com ele próprio!
Um dia, de tão ocupado de andar a tirar fotografias para as revistas e jornais que o bajulavam esqueceu-se do Natal! Então ligou aos seus amigos e perguntou – E o Natal? Como é do Natal? As luzes e os enfeites!?! – Mas os amigos estavam todos ocupados, uns ao espelho também; outros a matar árvores ou, assinar projectos com parecer negativo (e ao espelho também).

O Povo gritava nas ruas, – AS LUZES DE NATAL?? Os enfeites??

Ele, furibundo, contratou uma empresa cara, pois os amigos do reino viraram-lhe as costas depois dos favores e das traições. Então, enfeitou, já tarde duas ruas da cidade e na praça central levantou, à pressa uma árvore de Natal! [Read more…]

É preciso combater e denunciar esta pouca-vergonha

mop

No final de Outubro, a propósito dos Miguéis Abrantes desta vida, trouxe até ao Aventar o caso da Trofa, governada por um executivo PSD/CDS-PP que, meses antes das Autárquicas de 2013, deu à luz um jornal, o Correio da Trofa, que desempenhou um importante papel no abate do executivo socialista. Vencidas as eleições, este jornal ocupou a sede de campanha da coligação, transformando-a na sua própria sede (será que alguma vez teve outra?) e vários foram os ajustes directos celebrados entre colaboradores deste jornal e o novo executivo camarário. Com o tempo, descobri que o director que figura na ficha técnica do jornal era também assessor do PSD de Santo Tirso, incompatível à luz da lei que regula a imprensa, entre outros factos dignos de figurar na página d’Os truques da imprensa portuguesa. A história completa está aqui. [Read more…]

Que é feito de Miguel Macedo?

mmmp

Estava eu a ler esta notícia do Expresso, sobre o ex-ministro francês Jérôme Cahuzac, outrora considerado um acérrimo defensor da luta contra a evasão fiscal, hoje condenado a três anos de prisão por fraude fiscal e branqueamento de capitais, e dou por mim a recordar esse ministro-modelo do anterior governo que dá pelo nome de Miguel Macedo? Que será feito dele?

O caso de Miguel Macedo, um dos tais que parece caído em esquecimento como a Tecnoforma de Passos Coelho, os swaps de Maria Luís ou os “homens de mão” de Marco António Costa, continua sem fazer grandes manchetes e sem a atenção mediática que qualquer flatulência socrática consegue.   [Read more…]

Diz o diabólico FMI

que metas orçamentais do governo são alcancáveis. Soviéticos!