Por andar atarefado com um jantar de mulheres lembrei-me da Lei da Paridade.
Em termos filosóficos não concordo com ela. Em termos materiais tenho de a compreender.
Nestes primeiros anos só dessa forma, mesmo que imperfeita, é que as mulheres terão, na realidade, verdadeiro acesso à política. Esta é uma coutada do macho ibérico e este não quer ceder espaço pois sabe que, mais tarde ou mais cedo, terá de ceder o seu lugar.
Aliás, quem andou ou anda pela política sabe que só com quotas se vai lá. Serão precisas quotas para as mulheres, quotas para a maralha na casa dos vinte, outras para os trintões e uma outra, pasme-se, para os quarentões. São precisas quotas para arrumar com 2/3 dos cotas. Juntem ainda ao pacote a limitação de mandatos.
Em Portugal, infelizmente, renovação só à força.
Em nome da paridade, venha daí uma musiquinha. Algo onde as quotas são desnecessárias pois o mercado, nesta matéria, funciona:
(humm, isto está complicado, ainda não percebi como se mete um vídeo do YouTube aqui…)
Bem vindo,Fernando.Parece-me que nem com a paridade se vai lá ,há menino que faz operação e muda de sexo!
A Lei da Paridade é um disparate mas também é um disparate haver tão poucas mulheres na política. E já ouço os professores a dizer: “E era bom que houvesse uma a menos!”.Quanto à música: não há quotas para as mulheres mas o nosso país impõe uma quota para os autores da casa terem espaço na rádio.Não gosto deste tipo de quotas. Como não gosto dos dias disto e dos dias daquilo.