O PS está há 11 anos no governo nos últimos 14 e os últimos quatro em maioria absoluta, isto leva a tentações e a vigarices de quem se julga acima da lei e acima da própria essência da Democracia que é a alternância, já que nem sequer uma alternativa conseguimos votar.
Nestas condições a teia de interesses, de camaradas a defenderem o lugar, nas empresas públicas, nos grupos económicos, na alta administração pública só pode ser barrada obrigando o PS no mínimo a partilhar tal poder. Isso parece que está conseguido.
A seguir precisamos de um governo que arrepie caminho, que trate de ajudar a criar riqueza em vez de andar de braço dado com os que se sentam à mesa do orçamento, as empresas monopolistas ou em cartel, a banca com margens de intermediação superiores a qualquer outras praticadas em países nas mesmas condições, os megainvestimentos com uma dívida pública que nos empobrece.
Esta visão de um Sócrates “amaciado” encobre um político que sabe muito bem a prepotência exagerada utilizada de quem se julgava imune às críticas e convencido que a “anestesia” faria o resto. Em democracia não faz, e isto é tambem uma lição para aqueles que não subscrevem as virtudes de um sistema político que é muito mau mas que não se conhece melhor.
Arrefecer o lugar com uma boa dose de humildade é um remédio muito eficaz para todos estes camaradas de “rabo aquecido” em poltronas milionárias. É que , diz a sabedoria popular, ” as hemorróidas” pegam-se!
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