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Devem ser definidas áreas com potêncial de exploração energética (de recursos fósseis e renováveis) e biotecnológica e criados centros de investigação.
Avançar com as tecnologias já disponíveis de aproveitamento do vento em off shore e da energia das ondas. O nosso mar tem áreas de grande potencial quer de vento quer da ondas, e há vários projectos e investidores que já mostraram o seu interesse.
Acresce que com esta energia limpa e inesgotável vai ser possível avançar com a dessalinização da água do mar e tornar esta tecnologia viável economicamente.
Toda a água consumida em Porto Santo já provém do mar e no futuro esta oportunidade, com a escassez de água, que é certa, pode tornar o país altamente competitivo.
INVESTIGAÇÂO APLICADA – são sugeridas a integração de linhas de investigação aplicadas, a criação de uma base de apoio à investigação oceonográfica no Atlântico, parcerias internacionais na área das pilhas de combustível e promoção da certificação de escolas de formação profissional.
“vários projectos e investidores que já mostraram o seu interesse.”
Ou seja: vários caçadores de subsídios que fazem lixo e depois fogem com o dinheirinho no bolso.
Enquanto não tivermos esgotado todo o potencial eólico em terra, não se deve avançar para o mar. Já há lá lixo que chegue.
Fazer primeiro, onde é mais acessível, fácil de instalar e transportar a energia. Depois, quando já não houver mais sítios para plantar ventoínhas, avançar para o mar, que continuamos a não saber de quem é.
Quanto à coisa das ondas, só depois das ventoínhas.
O resto, é o costume, andar com o carro à frente dos bois.
Mas para começar, podia-se poupar muita energia, em muita coisa que a desperdiça.
Começar a mudar as mentalidades por aí, não era mal pensado.
Isto das renováveis é uma coisa com tanta aldrabice pelo meio, o preço a que é paga, por exemplo, que quando for assim, muita, vai ser uma desilusão. O que é importante nas renováveis é a história dos subsídios. Quando estes acabarem, acaba o interesse pela ecologia.
Um destes dias, por via disso, a madeira para queimar, vai ser mais bem paga que a madeira para papel.
Os pellet’s estão na moda, aí já se nota o que acabei de dizer.
Informe-se e depois diga qualquer coisa.
As renováveis vão ter o mesmo ciclo de vida de todas as tecnologias. O petróleo é cada vez mais caro ( não é uma previsão é já uma certeza) e o preço vai tornar as renováveis competitivas. É assim com todos os serviços e todos os produtos. E não aproveitar a única “vantagem” que temos que é o mar, não parece ser razoável.
Além disso, temos a maior ZEE da União Europeia – e a energia do mar é uma boa maneira de a aproveitar.
Além de que, com a dessalinização, muita gente deixará de ter as torneiras secas no Verão.
As renováveis são uma treta, caras e dependentes do vento/sol/etc. Nada nos safa de termos a energia baseada em centrais que geram energia a pedido, sendo a nuclear a única verde.
Não obstante, as renováveis podem ser usadas para complementar, como é o caso da energia solar para aquecimento, que rezam as contas que rapidamente se paga a si própria.
A energia vai ser um mix delas todas.