Álvaro Maia Seco foi candidato do PS a presidente do município de Coimbra nas últimas eleições. Demite-se agora da presidência da Sociedade Metro Mondego, após perceber pelo orçamento-geral do estado que esta vai ser extinta e entregue à REFER (accionista com 2,5%).
O Metro Mondego (MM) é uma obra estruturante para Coimbra, nisso estão de acordo de resto todos os partidos. Sucessivamente adiado, o Milímetro coimbrinhas viu as suas obras arrancarem no início do ano com o levantamento dos carris do antigo Ramal da Lousã, um comboio suburbano por enquanto substituído pela boa e velha camionagem, com todos os atrasos, complicações e custos inerentes.
Além dos carris levantados a Baixa de Coimbra foi esventrada com demolições, preparando a passagem de um metropolitano de superfície que não chegará.
Álvaro Maia Seco acaba de perceber o óbvio: enquanto Sócrates for chefe do governo em Coimbra não haverá uma única obra pública, um investimento fraco que seja (ironia das ironias, a delegação do Ministério da Economia que Manuel Pinho enviou para Aveiro, prejudicando sobretudo Leiria, volta agora onde estava já que vai ser integrada na Comissão de Coordenação do Centro e esta ainda não foi deslocalizada para a serra da Estrela). Para Coimbra não virá nada, nada, nada, mesmo que a desculpa seja a poupança e a realidade deste caso seja um largo aumento da despesa.
Amaldiçoarás o lugar onde foste infeliz, é o mandamento de José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa. Ora nós não temos culpa das suas infelicidades pessoais ocorridas entre 1975 e 1979 enquanto estudante do ISEC.
Imaginem que tinha ido estudar para Lisboa e toda a gente reparava nisso.
Fico espantado por este texto não fazer menção ao tão “sempre eterno ostracizado Norte!”.
O prOblema dele, cá, chama-se secção de esgrima da AAC… Parece que teve de fechar,não foi?
Essa não conheço. Podes contar?