Resultados das eleições: Dilma Roussef, a Presidenta do Brasil

Já é oficial: Dilma Roussef sucede a Lula e é a nova Presidente do Brasil. 58 contra 42 – mais ou menos isto – será o resultado final.
Os seguidores de Lula exaltam. Será a continuidade de um trabalho que tirou da miséria milhões de brasileiros e da pobreza outros tantos. Sim, é possível conjugar o capitalismo com as causas sociais.
E com a ecologia? Esse é o próximo desafio e Marina estará à espreita. A Amazónia e o Mundo agradecem.

O golo de Nani

http://rd3.videos.sapo.pt/play?file=http://rd3.videos.sapo.pt/fq3k7qDuWaqc7lhiu20m/mov/1

As Redes Sociais:

Pedro Passos Coelho utiliza as Redes Sociais para divulgar um texto sobre o acordo no OE2011. Ver AQUI.

Chove e Venta, e as Telham Voam

MAU TEMPO NO MEU CANAL

.Acordo sobressaltado. Um estrondo enorme tinha sido o responsável por isso. Eram quatro da madrugada de uma noite que se transformou em pesadelo.

A chuva, imensa, entrava com o à vontade de quem se sente da casa, pelo telhado sem telhas. Eu via-a entrar, sem cerimónia. Estranho, dei por mim a pensar, entra como se o meu quarto não tivesse teto. E não tinha, fazia agora parte do chão, dos móveis, da parte esquerda da cama.
Corro a pegar em baldes, na esfregona, em toalhas e panos de cozinha, e começo a tentar tirar a água, que está por todo o lado, mais depressa do que ela entra.
Enquanto luto contra o tempo (os minutos e a intempérie), vou-me lembrando dos últimos acontecimentos.
Horas antes os “gajos”, uns senhores diga-se de passagem, chegaram a um acordo. Acordaram em nos encharcar a vida com dificuldades. [Read more…]

Teresa de Sousa, a presunçosa analista do BRASIL

O estilo da jornalista é conhecido. As presenças, na SIC Notícias, foram actos de revelação da postura presunçosa. De quem tudo sabe e pouco acerta, acentue-se. Ontem no ‘Expresso’, hoje no ‘Público’, mantém o sofisma da sabedoria sem limites, sejam temáticos ou geográficos.

No artigo intitulado ‘No país das boas notícias’, começa por decretar que o actual modelo de expansão brasileiro, baseado no consumo interno, é insustentável a longo prazo. Teresa de Sousa, ao estilo de Pandora, antecipa a abertura da caixa que derramará os males sobre o Brasil inteiro.

O comportamento é próprio da altivez ‘proto-intelectual’ de certos fazedores de opinião portugueses, em relação aos povos de África, América Latina e Ásia. Pode não ser uma patologia endógena, de âmbito nacional; mas, nos tempos que vivemos, a soberba de alguns analistas de um país arruinado é moeda corrente e anómala dos nossos ‘media’.  

No fundo, na posição assumida por Teresa de Sousa e outros comentadores da nossa praça, relativamente ao Brasil de Lula, percebe-se um sentimento de enorme frustração. Custa-lhes, e de que maneira, que a esquerda, através de um ex-metalúrgico, tenha conquistado o poder e dotado a Nação Brasileira de um processo de desenvolvimento económico e social com os resultados que o mundo inteiro reconhece – o percurso não foi um caminho imaculado, longe disso, e no caso de Dilma Rousseff ser eleita é obrigatório aperfeiçoar a obra de Lula em vários domínios e actuar drasticamente sobre o fenómeno da corrupção. Lá, como cá.

De um país pequeno e pobre, enfunada pela indiferença com que desdenha os seus compatriotas com vidas dificultadas, impõe-se a Teresa de Sousa que termine a viagem ao  “Fim da História”. Ao menos, tenha a lucidez de entender que entre o Portugal de uma Europa exaurida e um Brasil, com uma economia de abundantes recursos naturais, a diferença é abismal e favorável aos brasileiros. O que lhes falta, e não é pouco, é a continuação do combate à estrutural desigualdade social e de distribuição de rendimentos. Têm os recursos necessários para o alcance desse objectivo. Haja vontade e capacidade para cumprir. Nós, até ver, continuaremos pendurados na Europa e nos caprichos de Merkel, Sarkozy e de outros que tais. Mesmo que Teresa de Sousa e mais uns quantos se entretenham com as prédicas da desgraça brasileira.

O Baú das Músicas Portuguesas – III

Sem mais comentários… uma música com mais de 30 anos.

Colo de Pito

a escola do meu insucesso

a criança experimenta saber, mas sem sucesso, como pode-se ver nos seus pés descalços

…para Darlinda Moreira, antigamente a minha discípula e amiga….

Schubert – Death and the Maiden (part 1)

First part of 1st movement. The Alban Berg Quartet. Once again, please forgive me for the way I’ve had to split this.

Luís Souta denominou-a A escola da minha saudade, em 1995; Stephen Stoer e Helena Costa: A capacidade de nos surpreender, 1993; Luiza Cortesão: Escola, Sociedade, que relação? 1998; Luiza Cortesão e Stephen Stoer: Levantando a pedra, 1999; Ricardo Vieira: Entre a Escola e o Lar 1996; Telmo Caria: A cultura profissional dos professores, 1999; Ana Benavente: Do outro lado da escola, 1987. As várias denominações, que eu desejo definir neste texto, fazem-me omitir, obrigam-me a omitir, mandam-me não lembrar o que Darlinda Moreira diz da escola. Darlinda Moreira e eu debatemos, durante anos, qual a utilidade da escola para as crianças. Especialmente para crianças descendentes de pais, avôs, ou famílias, designadas por Paulo Freire, escolas oprimida, sem alfabetização, ou, como se diz hoje, sem literacia. Referem sem literacia, entre outros, Filipe Reis, 1997: Da antropologia da escrita à literacia, na Revista Educação, Sociedade e Culturas, trimestral, Afrontamento, Porto; António Firmino da

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O Brasil em Lisboa


No verão e antes da praia, os passeios fazem-se à beira Tejo, aproveitando para conhecer melhor as magníficas perspectivas que a cidade de Lisboa apresenta quando é vista do sempre esquecido, ou desprezado rio. Para oriente, as decrépitas edificações que a gente da Câmara Municipal quer alienar em benefício do betão dos condomínios estrangulados por rodoviárias e carris de um indesejado TGV que qual charrua, arará várias léguas de terra construída há séculos. Pouco importará a liquidação de Xabregas e antigos vales pontilhados de quintas onde ainda se descobrem palácios que viram dramas familiares e festas de estalo. Para os senhores do momento, as festas são outros e os estalos, esses, merecê-los-iam nas suas luzidias faces.

Para ocidente, as antigas glórias da expansão. Dúzias e dúzias de vezes os mesmos percursos, e os mesmos edifícios onde há sempre algo de novo que pensei jamais ter visto.

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