Devido às imposições da troica, os portugueses irão manter o direito à greve, desde que o exerçam entre as três e as três e um quarto da manhã, não podendo manifestar-se ruidosamente: no máximo, os grevistas poderão sussurrar palavras de ordem, não sendo permitido empunhar cartazes com mais de um metro quadrado. No caso dos transportes, serão impostos serviços mínimos, para que os utentes dos transportes públicos não sejam incomodados, especialmente quando saem das discotecas.
O governo congratulou-se com mais esta decisão do Conselho de Concertação Social. João Proença, da UGT, assinou o acordo e afirmou que, caso não o tivesse feito, o direito à greve poderia ficar reduzido a dez minutos e os manifestantes seriam obrigados, apenas, a murmurar palavras que não tivessem nenhuma relação com a greve.
O Presidente da República não pôde influenciar o curso das negociações, uma vez que ficou sem dinheiro no telemóvel e não o pôde recarregar imediatamente, devido a alguns problemas financeiros.
muito bom!
Tratam-se de medidas transitórias, pois o governo pretende extinguir o direito à greve até 2015, substituindo progressivamente pelo direito a criar movimentos on-line. Dirigentes da UGT contestam fortemente as intenções do governo, e têm vindo a propor que o direito à greve possa ser substituido pelo direito a ficar chateado, pá.
Não fazer barulho entre as 3 e as 3 e um quarto? Hum, nunca me ouviste a ressonar! Hei-de fazer mais barulho do que todos os grevistas juntos a essa hora.
#1 – Ficar chateado, mas desde que não se chateie ninguém.
#2 – És um insurrecto: manifestas-te até a dormir.
“substituindo progressivamente pelo direito a criar movimentos on-line.”
Quais movimentos pá. É uma caixinha no facebook para mandar sugestões.
UGT e Seguro fizeram oposição violenta a estas medidas e já escreveram uma carta e não meteram selo porque é uma injustiça!
muito bom espirito de humor, infelizmente não anda muito longe da vontade de alguns