Desculpem, mas é assim que eu vejo isto: eles vingaram-se. Gaspar vingou-se. Com o agravamento do IRS, ainda conseguiu uma receita maior que com as « mexidas» na TSU.
Baseando-me no que Domingos Lopes ( Membro da Comissão Organizadora do Congresso Democrático das Alternativas) escreveu hoje no Público, eu digo: queremos que a nossa voz se oiça. Queremos que acabe o “monopólio da nossa representaçã0 por via dos partidos”.
Isto está a ficar insuportável.
As manifestações que fizermos não vão demover o governo das decisões anteriormente tomadas. Pelo contrário, serão agravadas porque o Governo é autoritário, nada humilde, nunca irá recuar face ao descontentamento dos portugueses.
Não há democracia em Portugal. Que democracia é esta? Devia haver um Tribunal Internacional visando a manutenção das democracias nos países ditos democráticos! Iam chover reclamações, processos uns atrás dos outros, ai isso é que iam!
Vocês não são os donos deste país. Raios!!
O problema, cara Céu, é que são mesmo donos deste país. Ganharam esse título quando as gentes votaram neles! E, obviamente, a democracia deles é uma ditadura há muito instaurada de modo manhoso e subreptício.
Talvez a coisa fosse diferente se aprendessemos um pouco com os bons exemplos:
http://otempoquehadevir.wordpress.com/2012/10/03/672/
e deixassemos de fazer vãos sinais de fumo sem fogo que tão rapidamente se desvanecem no ar.
“as gentes” é a tua tia.
O resto dou-te 100% razão.
As gentes somos todos nós! Quer queira, quer não. E eu, pessoalmente, considero-a uma palavra bem mais simpática do que “povo”, estando esta última muito gasta e tendo tido, infelizmente, ao longo do tempo, conotações bastante depreciativas.
P.S. – Podia fazer um esforço por ser mais delicado…
Como para falar da “massa de perdição” de Albert Caraco… 😉
Deve ser impressão minha, “as gentes” não tem nada um sentido nitidamente pejorativo.
Posso sugerir-lhe alguns sinónimos mais simpáticos que o “povo” de que não gosta ? Cidadãos, portugueses, eleitores, pessoas, seres humanos. Homens e mulheres.
Não podemos nem devemos aceitar, como inevitável, o empobrecimento dos portugueses.
Claro que o país tem que produzir mais, criar mais riqueza, exportar mais.
Mas também é necessário que a riqueza gerada seja melhor distribuída por todos aqueles que a produzem e dela necessitam. Esta condição é indispensável para o desenvolvimento do país e para uma maior justiça e equidade.
A solução dos nossos problemas financeiros não poderá passar por acabar com a escola e a saúde públicas ou com o sistema de segurança social. A alternativa, a meu ver, deverá passar por uma reestruturação profunda de todas as áreas sociais, dotando-as dos meios necessários ao seu funcionamento equilibrado e sustentado.
Não faltam bons exemplos por essa europa fora. Basta copiá-los e adaptá-los.
Terá que se solucionar o problema das PPP.
Terá que se acabar com a acumulação indevida e indecorosa das pensões.
Há que pôr fim às mordomias dos políticos e gestores públicos.
Há que combater, eficazmente, a fuga aos impostos, terminando com algumas benesses e “domesticar” os monopólios sanguessugas da nossa economia, como a EDP, a GALP, etc.
Claro que o sistema político terá que mudar e a justiça terá que funcionar.
Caso contrário, NADA FEITO.
Como as desigualdades de rendimentos prejudicam a sociedade… PORTUGUESA!
Obrigada pelo contributo e vídeo!
Muito obrigado pelo vídeo.
Há mesmo que fazer mais qualquer coisa.
Num país em que o ministro das finanças, na discussão de uma moção de censura, declara que as pessoas da manifestação de 15 de Setembro são “o melhor povo do mundo e o melhor ativo de Portugal” algo está mesmo muito mal.