Nos últimos dias a sociedade tem discutido a legitimidade da formação de um novo governo que não seja um governo liderado pela coligação PSD / CDS.
Todos nós teremos as nossas preferências. Eu pessoalmente defendo um governo liderado por Pedro Passos Coelho.
Na Europa 14 governos são constituídos por coligações pós-eleitorais sendo que, por exemplo, na Bélgica o governo é composto por uma coligação de 6 partidos que tem como primeiro-ministro o líder do quinto partido mais votado.
Por isso os mais diversos argumentos que tenho ouvido e lido nos últimos dias apenas prova que, passados mais de 40 anos sobre a revolução de Abril, ainda não vivemos numa Democracia plena e madura.
Termino deixando um conselho aos futuros governos e grupos parlamentares que propõem e aprovam as nossas leis na Assembleia da República para que passem aprovar leis explícitas e claras o que nao acontece neste caso da formação do Governo. Por exemplo nas autarquias a lei é explícita quando diz que o presidente de câmara é o primeiro elemento que integra a lista mais votada. Terminem-se com as ambiguidades!
O melhor artigo destes dias!
http://expresso.sapo.pt/blogues/bloguet_economia/blogue_econ_aurora_teixeira/2015-10-09-A-Teoria-dos-Jogos-nao-serve-apenas-para-Varoufakis
“Por isso os mais diversos argumentos que tenho ouvido e lido nos últimos dias apenas prova que […] ainda não vivemos numa Democracia plena e madura.”
Felizmente que se argumenta e discute, ainda vai dando ares de Democracia Madura e não de Democracia Podre…
Se um conjunto de partidos que possuem a maioria em percentagem, votos e mandatos decide indicar um determinado líder partidário para liderar um Governo de coligação têm toda a legitimidade politica e constitucional.
A democracia implica cedência, negociações e compromisso, se estes partidos decidem esbater diferenças em prol de um projecto comum qual é o problema?
As coligações pós eleitorais são normais em democracia. Na Dinamarca e Noruega, que creio se encaixarão no termo democracia madura, o partido mais votado não formou governo. Aliás em Portugal em 2011 o 3º partido mais votado teve toda a legitimidade em fazer parte do Governo, apesar de representar apenas 11% dos eleitores.
Anda tudo muito nervoso a falar de PRECS e Golpes de Estado, o que tiver que ser será, dentro do quadro constitucional sem dramas nem estados de alma que são muito enfadonhos.
O Pedro quer é ver o MAC no governo…
Básico é, o Silva o escreve .
Este grandessíssimo filho de puta continua a censurar comentários no Aventar
E o Sr. continua a precisar de um curso para aprender como se pode expressar de maneira a ser entendido
Bonito, bonito é ver o desparecido MAC sentado na mesa de negociações. Saia uma impunidade parlementar!
http://img.photobucket.com/albums/v85/jumento/001/027/_apaixonado_zpsnez59qs8.jpg
“ambiguidades”, ou o eufemismo para o não há alternativa.