Aparentemente, Pedro Passos Coelho já tem a constituição do novo governo na cabeça, faltando apenas ser chamado pelo senhor Aníbal para a expectável coroação. E agora que Portas colocou o lugar à disposição, será António Costa o preferido a ocupar o cargo de vice-primeiro-ministro? Seria estranho que não fosse, os próprios eleitores da PàF votaram na coligação com essa possibilidade em perspectiva e é sabido que era esse o desejo de Passos Coelho, o tal factor de confiança e estabilidade que faltava. Já em Abril, o ainda primeiro-ministro afirmava, perante o Conselho Nacional do PSD, que era sua vontade governar com o PS. Tal como José Matos Correia, o dirigente “social-democrata” que elaborou o programa de governo da coligação, que em entrevista ao DN há duas semanas garantia que uma hipotética coligação com o PS estava em cima da mesa. Afinal de contas, não estamos em tempo de simulacros negociais.
P.S. O almoço de hoje na cantina da creche do PàF são sapos com arroz. Sim, outra vez arroz.
“Essa hipótese [de ter o PS num governo de bloco central] nunca foi colocada por nós na campanha eleitoral. Não se colocou, nem se coloca.” – Matos Correia
“José Matos Correia, o dirigente “social-democrata” que elaborou o programa de governo da coligação, que em entrevista ao DN há duas semanas garantia que uma hipotética coligação com o PS estava em cima da mesa” – João Mendes
A realidade é uma chatice.
A realidade é um sapo com arroz!
A ironia é uma coisa lixada, nem com os links o Hugo a percebe nem a hipocrisia de haver coligações pós-eleitorais boas e coligações pós-eleitorais más, como os bancos.
Ironia à lá Manela Ferreira Leite.
ironia ou não,a Manela tem boas “recordações” do Passos(é o chamado vale tudo para chegar ao poder,porque a verdade e a honra são…peanuts,não sejas piegas,emigra,pá)
A ironia é uma heresia de esquerda e deve ser abatida 🙂
Muito bom!