Assim foi em 1789. As cabeças rolaram por causa da guilhotina. Foi a sangue e fogo, com crueldade e manifestos. E a França levantou-se, ajudou outros Estados a andar sem a opressão dos ricos, a ter o seu livre pensamento. O primeiro foi Mozart ao escrever e exibir em Viena, Maio, 1º, 1786, a sua revolucionária ópera Le Nozze di Fígaro. A acção desenrola-se no Castelo do
Eu, lisboeta, indignado em Março, Outubro e sempre
Em diálogo com Trasímaco, o autor do conceito de que “a justiça consiste no interesse do mais forte”, Sócrates, o autêntico, afirmou-lhe:
Sim, meu caro, não é porque o homem injusto exista e possa fazer mal, às ocultas ou às claras, que eu me convenço de que a injustiça é mais vantajosa do que a justiça. E não sou talvez o único, aqui, a pensar deste modo…
A meu ver, a citação tem sentido à luz das motivações dos indignados que, ontem, se manifestaram em quase 1.000 cidades de 82 países.
Percorri mais de 300 km, de ida e volta ao Alto Alentejo, para comparecer na marcha dos indignados em Lisboa. Hoje, soube em primeira-mão pelo ‘Público’, está reunida nova Assembleia Popular, frente à AR.
Estive na manifestação de Março, voltei em Outubro e estarei sempre presente para, em conjunto com muitos milhares por esse mundo fora, lutar contra a injustiça de um vil e arrastado crime servir de álibi aos governos para massacrar e destruir a vida de milhões de famílias; defendem, contraditoriamente, aqueles que o perpetraram, ao abrigo de um sistema financeiro em roda livre e sem supervisão.
A indignação saiu à rua
Devo confessar que a foto e o título deste ensaio foram retirados do Jornal Expresso.
Bem sabemos que em todos os países da Europa há indignação: Irar-se, revoltar-se, dedignar-se.
O Verão Quente de 2012 Está a Começar
O verão de 2012 em Braga começou a15 de Outubro de 2011 .
Em Coimbra e a 15 de Outubro, foi assim: os governos mijam-nos em cima, os media dizem-nos que chove
Tipo o dobro, comparando com o 12 de Março. Deu para encher a praça 8 de Maio no final.
Gente de todos os partidos de esquerda, independentes de toda a independência à esquerda, representaram-se pessoalmente e a rigor. Na Praça da República, o cidadão António Marinho Pinto, por exemplo: [Read more…]
O 15 de Outubro traduzido para políticos
Sabe-se que o politiquês impede a compreensão da política, que o economês esconde a economia, que o parlamentês ignora a realidade e suas consequências, que o democratês oculta a falta de democracia.
É, portanto, conveniente traduzir para políticos, sequazes e afins o que as pessoas querem verdadeiramente que eles ouçam. E é simples:
Somos o povo do mundo. O mundo é o nosso lugar. O mundo somos nós. Quem governa, governa em nosso nome. Quem governa, governa com o nosso consentimento. Tudo o que é público é nosso e só pode ser alienado com o nosso acordo. Tudo o que é nosso por nascimento, o ar, a água, a chuva, o sol, a nossa inteligência, tal como tudo o que é nosso por justiça e por conquista, os nossos direitos fundamentais, a nossa dignidade, a nossa liberdade, são nossos e vão continuar a sê-lo. A acumulação ilimitada é roubo e não a toleramos. Os recursos são finitos e queremos uma vida sustentável para os nossos descendentes. Nós somos o povo do mundo. Se vocês não falam a nossa voz, não vos queremos. Se não ouvem a nossa voz, não nos representam. Se continuarem a proceder contra nós, vamos destruir-vos.
Reiniciar
imagem Artigo 21º
Para não mudar de utilizador, que será mais um banqueiro qualquer. Para não terminar a sessão, porque estamos vivos, ainda respiramos. Para não nos deixarmos bloquear mais ainda. Para não suspenderem outra vez a democracia, que continua pouca.
Reiniciar, Reset: Angra do Heroísmo – Praça Velha Braga – Avenida Central Coimbra – Praça da República Évora – Praça do Sertório Faro – Jardim Manuel Bivar Lisboa – Marquês de Pombal Porto – Praça da Batalha.
Hoje às 15h. Em Portugal e no mundo.
Era mas é já estes para a cadeia, os outros iam no sábado
Num país com a indispensável suspensão da democracia para aplicação tranquila das necessárias e indispensáveis medidas de austeridade, como seria desejável para tranquilidade da inteligência dos Burnay do nosso pequeno mundo, esta tal de Gui já andava a fazer bonecos com as unhas numa parede de Custóias. Num país de treta como o nosso ainda fazem reportagens tipo 15 de Outubro: a revolução na ponta do lápis.
E ainda se queixa de lhe arrancarem os cartazes, identificação de coladores com farinha e outros legítimos exercícios mínimos da autoridade, vejam lá a lata da gaja (aposto que não percebe nada de lavores).
Porque não vou à manifestação no sábado
15 de outubro não vou nem a Angra do Heroísmo – Praça Velha (ainda apanhava o anti-ciclone dos Açores), nem a Braga – Avenida Central (só se for o Arcebispo), nem a Coimbra – Praça da República (ainda se fosse na Baixa), nem a Évora – Praça do Sertório (está muito calor), nem a Faro – Jardim Manuel Bivar (ainda deve estar pior) nunca a Lisboa – Marquês de Pombal (livra) ou ao Porto – Praça da Batalha (que horror).
E tu, que desculpa vais arranjar?
15 de Outubro, a água e a voz do povo
Angra do Heroísmo – Praça Velha Braga – Avenida Central Coimbra – Praça da República Évora – Praça do Sertório Faro – Jardim Manuel Bivar Lisboa – Marquês de Pombal Porto – Praça da Batalha
E tu, onde vais estar?
O 12 de março continua a 15 de outubro
Protesto apartidário, laico e pacífico
– Pela Democracia participativa.
– Pela transparência nas decisões políticas.
– Pelo fim da precariedade de vida.
Manifesto
Somos “gerações à rasca”, pessoas que trabalham, precárias, desempregadas ou em vias de despedimento, estudantes, migrantes e reformadas, insatisfeitas com as nossas condições de vida. Hoje vimos para a rua, na Europa e no Mundo, de forma não violenta, expressar a nossa indignação e protesto face ao actual modelo de governação política, económica e social. Um modelo que não nos serve, que nos oprime e não nos representa.
A actual governação assenta numa falsa democracia em que as decisões estão restritas às salas fechadas dos parlamentos, gabinetes ministeriais e instâncias internacionais. Um sistema sem qualquer tipo de controlo cidadão, refém de um modelo económico-financeiro, sem preocupações sociais ou ambientais e que fomenta as desigualdades, a pobreza e a perda de direitos à escala global. Democracia não é isto! [Read more…]
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