A nossa forma de organização social e política, o modo como a Constituição da República consagra a separação de poderes e a responsabilidade de cada um deles, os direitos que a mesma Constituição estabelece no âmbito da liberdade de pensamento e de expressão de que é legítima usufrutuária a chamada sociedade civil – os cidadãos -, parecem, por vezes, ser um enfado, uma chatice, para a senhora deputada Isabel Moreira.
É verdade que a senhora deputada é uma das mais inteligentes – e influentes – figuras do Partido Socialista, conhecedora profunda dos mais acertados métodos de unir inteligência e influência, mas por vezes parece que o nosso regime fica algo aquém da sua potência esclarecida e da suprema razão que detém sobre tudo o que diz e que tantas vezes, com tanto sacrifício, tenta explicar aos mortais republicanos que cegos vagueiam na sombra da sua saia.
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