Diz-se que a ASAE terá sido chamada a investigar a recolha de fundos da greve dos enfermeiros. Bizarra, esta competência da polícia alimentar.
Da próxima vez que alguém receber um convite para jantar rotário, ou sessão branca de alguma guilda de carpinteiros de limpos, ou tertúlia dançante de picheleiros, que traga a informação do custo do repasto convertida em “15 Rosas”, ou “10 Estrelas”, ou “12 Miminhos”, faça o favor de chamar imediatamente a polícia. Mas uma Polícia que esteja disposta a perceber com detalhe forense o modo com se financiam não apenas os sindicatos, ou as confrarias dos melões e da broa, ou as grandes lojas do rapé, as comissões de festas, o santuário de Fátima ou a Obra do Escrivá. Uma que também explique, tim tim por tim tim, como se financiam os partidos políticos.
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