O refugiado sírio que o Ocidente não rejeitaria

Banksy

Banksy volta a atacar, desta vez no campo de refugiados em Calais, no norte de França. Na parede surge um Steve Jobs de saco ao ombro e um Macintosh pré-histórico na mão, numa referência ao pai biológico do guru da tecnologia, Abdulfattah Jandali, um sírio abastado que trocou a Síria pelo Líbano para fazer o seu percurso universitário em Beirute, onde se tornou activista político, tendo sido preso na sequência da participação num protesto a favor da independência da Algéria, acabando por fugir do país como refugiado político, em direcção aos Estados Unidos, onde ainda vive. É legítimo afirmar que, caso os Estados Unidos não tivessem permitido a entrada de Jandali no país, o país teria sido privado de um dos seus maiores génios, fundador da imponente Apple, um dos símbolos do poderio económico norte-americano dos nossos dias. Felizmente, para os Estados Unidos, existe Donald Trump.

Foto: Associated Press@CBCnews

As últimas palavras de Steve Jobs

20151029_223110-1-1

” Cheguei ao topo do sucesso nos negócios.

Aos olhos dos outros a minha vida tem sido o símbolo do sucesso.

No entanto, para além do trabalho, tenho pouca alegria. A minha riqueza é simplesmente um facto a que estou acostumado.

Neste momento estou na cama de um hospital recordando a minha vida, percebendo que a riqueza que construi e todos os elogios que recebi e me deixaram tão orgulhoso, tornaram-se insignificantes perante a iminência da morte.

No escuro quando vejo a luz verde e escuto o ruído do equipamento da respiração artificial sinto a morte a aproximar-se.

[Read more…]

Ainda a propósito de máquinas de costura

Faleceu Steve Jobs. Aqui neste blogue, como é sabido, respeitamos igualmente todas as religiões e, como tal, queremos apresentar as nossas sinceras condolências aos membros da seita fundada por Jobs, conhecida por despertar reações religiosas no cérebro dos seus membros – quem o afirma são os neurocientistas.

Filipe Moura no Esquerda Republicana

É certo que o título Steve Jobs, o maior mentiroso de sempre é manifestamente exagerado e provocatório, a bem dizer as mentiras sobre as supostas grandes criações do ora defunto são também responsabilidade da comunicação social que os vende em anúncios gratuitos, mas tinha-me esquecido da religiosidade dos adoradores da maçã McIntoch. Tem sido uma romaria naquela caixa de comentários. Já agora aproveito para explicar que os computadores que uso têm todos dual-boot para as partições do Windows e do Ubuntu, a primeira porque sou obrigado profissionalmente a isso, a segunda porque gosto e acho que os sistemas operativos devem ser abertos, embora não necessariamente gratuitos. E obrigado Dario Silva pelo boneco.

Memórias sobre a empresa da maçã

mac plus 128Dei com a Apple no início dos anos 90 porque a sala de computadores da faculdade estava regulamente lotada, metade por estarem a jogar Tetris, que acabara de se tornar um sucesso, e outra metade porque os computadores estavam com vírus, trazido numa das versões desse mesmo Tetris.

O Mac Plus (imagem e características) de então, que usava na associação académica, era um mono com um écran de apenas 9 polegadas a preto branco e com 512 x 342 pixéis. E no entanto, tanto serviu para fazer o meu relatório de Sistemas Digitais como para fazer a paginação de um jornal.

O maior dom de Steve Jobs, quanto a mim, foi o de estar em sintonia com o mercado. Excepto em casos como no NeXT, que era um computador belo e nascido antes do tempo. Muito do marketing que vemos, sobretudo na informática, traduz-se por ver quem é que tem a maior lista de funcionalidades. Mas será isso que realmente importa ao utilizador? Mais vale uma lista pequena mas que cumpre bem o que faz. Um pouco como a vida do carismático líder, mais curta mas brilhante.

Steve Jobs, o maior mentiroso de sempre

Steve Jobs: “O maior empresário da nossa era”.

Já chega.  Há um respeitoso silêncio no luto alheio, há a verdade e há a pachorra.

Steve Jobs foi o maior vígaro do digital, do bit que tal como a banha da cobra estica mas não dobra, tudo cura e resolve, ao alcance do preguiçoso mental que há em nós. Inventou a roda 3 ou 4 vezes, embora ela já rodasse antes de ele dizer que aquilo era uma i-roda.

Não, o sistema operativo sem linha de comandos não o inventou, foi a burra da Xerox. Steve Jobs criou o software que só se podia comprar a ele, de uma forma tão proprietária que nem Bill Gates, outro génio do mesmo ramo, foi capaz de tanto.

Não, o leitor de música portátil digital não o criou,  já existia o conceito walkman que era da burra da Sony, ainda a acreditar em K7´s e que nunca nos impôs termos de pagar duas ou três vezes a música que ouvimos.

Não, os telefones inteligentes já existiam, Steve Jobs apenas lhes deu outro nome e outra obrigação, o que é meu quando o uso a ti pago.

Não, os tablets já funcionavam, apenas lhes deu outro i,  e outra imposição: serei teu cliente para sempre. [Read more…]

Morreu Steve Jobs

Morreu Steve Jobs, pai e padrinho de muita da mais bela tecnologia do mundo moderno.

Mário Crespo, Governo, China, crime e companhia

Se fosse há uns anos atrás, tipo época de Governo de Direita, o caso Mário Crespo dava direito, até, a intervenção do Presidente da República. Mas os tempos são de Esquerda, isto é são de PS. Será apenas um “problema” do Governo, para “solucionar”, entre o silêncio e o acto de silenciar.

No Governo, além do baile das prioridades entre TGV e estradas novas,  é o Ministro das Finanças que quer substitui José Sócrates no papel do “agarrem-me ou eu vou embora”. Teixeira dos Santos ameaçou demitir-se por causa da Madeira. Com a sucessão de casos, João Jardim deve sentir-se elogiado. E por falar em Madeira, os estragos do mau tempo acumulam-se. Mais um argumento para ajudar financeiramente a ilha.

Na China haverá, segundo a OCDE, excesso de créditos bancários. Por aquelas bandas até o dinheiro é mais barato. Esperemos que as famosas casas dos chineses comecem a vender, também, dinheiro ao desbarato. Isso é que era…

Steve Jobs, da Apple, terá criticado a Google e a Adobe, chegando mesmo a afirmar que a Google “quer matar o iPhone”. A qualquer momento espera-se uma abertura de inquérito por parte da Procuradoria Geral da República.

Francisco Van Zeller afirma não comprar produtos estrangeiros. Desconfio que também tem um Magalhães…

Por fim, e como está na moda criminalizar tudo, porque em tempos de fome, a moralidade demagógica aperta, Helena Roseta defende a criação do crime de abuso urbanístico. Já agora, podia-se criar também o crime político, tipo mentir aos portugueses, prometer e não cumprir, etc. É que também convinha moralizar um pouco a política. E que tal ler o Código Penal para perceber que todos os actos que sustentam o chamado “abuso urbanístico” estão lá previstos como crime? É que não há falta de Lei, mas sim de Justiça.

O Revolucionário iPad:

Atenção, não percebo nada de informática mas que o iPAD é lindo de morrer, lá isso é. Basta clicar e ver.

E se clicarem aqui podem ver o vídeo de apresentação, feita por Steve Jobs

Steve Jobs e o Tablet PC: O profeta e a sua tábua

É quase uma religião. O homem, alto, acentuadamente magro, careca, com uma barba de três dias, óculos, vestido com uma camisola preta de gola alta, calças de ganga, entra na sala. Acto contínuo, é saudado de forma efusiva por quem enche a sala. Há palmas, gritos, saudações. Quando desvenda a sua última revelação, há mais palmas, mais gritos, mais… Ninguém diz, mas deve haver quem pense que a “Apple é deus e Steve Jobs o seu profeta”. A um mês de celebrar 55 anos, o homem cujo rosto se confunde com a marca da maça é hoje bem mais que um arquitecto de tecnologias. É um símbolo e uma forma de estar na vida e nos negócios.

Steve-Jobs-2501

Os novos Mac, o sistema operativo que os opera, o sucesso monstruoso do iPod, da loja iTunes, que ensinou aos incompetentes do universo das editoras como se pode e deve vender música online, o iPhone, que colocou um computador num telefone, são produtos topo que ajudaram a crescer a marca e a fazer desta algo de especial, próximo da idolatria por muito boa gente. E o dedo de Jobs está em todo o lado.

Cada evento da Apple é um momento especial. De tal forma que deve ser catalogado de EVENTO. As letras minúsculas ficam para outros. A empresa californiana vale hoje mais de 178 mil milhões de dólares.

Quase sem se dar por isso, porque aparentemente nem existe, a estratégia de marketing é digna dos melhores especialistas. Há uma linha determinada e seguida ao milímetro. Quando a Apple anuncia um evento, perdão, EVENTO, nasce um processo.

[Read more…]