New York, New York

New York, New York,—a helluva town.

The Bronx is up but the Battery’s down.

***

DR11122015

Durante o fim-de-semana, já se sabe, não há Diário da República, por isso, não teremos ‘fatos’ no sítio do costume.

Todavia, há Ol’ Blue Eyes.

Desejo-vos um óptimo fim-de-semana.

Imperativo

rumoao35

Paul Moakley for TIME [http://ti.me/1IK15Wa]

I’m addressing you.
Are you going to let our emotional life be run by Time Magazine?
I’m obsessed by Time Magazine.

— Allen Ginsberg, America

Levez-vous vite, orages désirés, qui devez emporter l’âme de René dans les espaces d’une autre vie !

ChateaubriandRené

***

aqui vimos que foi “o risco de ser considerado hiperativo [?]”. Ora, como é sabido, “ser acusado de hiperatividade [??]” e “ser considerado hiperativo [?]” não correspondem exactamente à mesma coisa, ainda por cima, entre aspas. Se não ouviram bem a entrevista (seja por terem problemas em identificar palavras “no meio de uma torrente”, seja por outro motivo qualquer), leiam o Aventar.

Sim, leiam o Aventar.

Eu às vezes embarco em conversas banais

Aqui chegados, há muito mais disponibilidade e paciência para meter conversa ou deixar-se meter conversa com desconhecidos. Às vezes, é gente intelectualmente estimulante, ou pelo menos assim o parece, esta luz mortiça até nos favorece, no bar modernoso do copo de tinto ao fim da tarde. Vêm com um Malraux debaixo do braço, óculinhos de massa, eu é que já não tenho 20 anos, essas deixas já não colam. Outras vezes, é o velhote chato da rua de Cimo de Vila, que vai batendo a bengala na calçada, e espera que apareça um aborígene para protestar-lhe do carro estacionado em cima da passadeira.

– É tudo deles, já viu? [Read more…]

Tudo bons comunistas

Guo III

Os PàFs não gostam de comunistas. Excepto comunistas com capital para comprar empresas públicas nas suas quermesses. Chegados ao mais elevado patamar da elite marxista-leninista, a direita nacional passa a gostar de comunistas e predispõe-se a vender-lhes qualquer activo estratégico do país por qualquer montante que lhe permita maquilhar as contas públicas por meia-dúzia de meses. Pouco importa se se tratam de altos quadros de um partido-regime que reprime qualquer dissidência e alimenta uma classe de oligarcas opulentos e mafiosos. Há dinheiro? Então privatize-se tudo que o teatro dos direitos humanos já eles o fazem com a Rússia. [Read more…]

O Amor às vezes cega mas Virgílio Macedo não nos TAP(E) os olhos.

VirgilioMacedoPSD2012-2

Virgílio Macedo, presidente da distrital do Porto do PSD, homem ” rico ” em ” pérolas e anedotas políticas ” escreveu um texto no Público em 05/02/2015, talvez influenciado pela proximidade do dia dos namorados, mostrando o seu ” amor pela TAP “. Uma semana depois o cineasta António-Pedro Vasconcelos, um dos líderes do movimento contra a privatização da TAP, respondeu-lhe no mesmo jornal com um texto intitulado “Não (nos) TAP os olhos!” (carta aberta a um deputado da Nação).

António-Pedro Vasconcelos, neste mesmo texto é duro, com Virgílio Macedo afirmando com razão que

” é por essas e por outras que hoje os portugueses vão perdendo perigosamente a confiança nos seus deputados, quando, muitos deles, ao não fazer o trabalho de casa, desacreditam a nobreza da sua missão e se mostram indignos dos seus privilégios. Ao contrário dos trabalhadores da TAP que, como confessa, o fazem “sentir-se em casa, dentro de um espaço exíguo… a 10.000 metros de altitude.”

Esta novela teve ainda mais episódios quando, através de um texto emocionante, publicado no dia seguinte ao dia dos namorados, em 15/02/2015, Virgílio Macedo declara para além do seu ” amor ” à TAP, a sua paixão pelo cinema.

Porém, mesmo após tantas demonstrações de ” amor ” pela TAP, o deputado Virgílio Macedo votou favoravelmente a privatização da TAP, traindo esta sua ” paixão”. Resta-nos saber se continua a gostar de cinema!

[Read more…]