Fui ver o filme com o Joaquim Phoenix, a Gwyneth Paltrow, a Vinessa Shaw e a Isabella Rosselini, dirigidos por James Gray. Ali ao Londres.
É a história de um homem entre duas mulheres, uma oferece-lhe a vida que sempre teve, o seu lugar no mundo, a outra oferece-lhe a vida que nunca conheceu. Claro, apaixona-se por esta e ama a primeira embora não o perceba.
O rídiculo da paixão persegue-nos todo o filme, não só no personagem de Phoenix mas tambem no de Gwyneth, não no sentido do “estar apaixonado” mas no do “comportamento” de quem está apaixonado.
O filme desenrola-se à volta de um homem jovem sofrido, vagamente doente que toma uns comprimidos mal se levanta e sujeito à “impiedosa” protecção dos pais, à segurança de uma vida familiar que tem um negócio próprio e que por isso, “não pode ser despedido”.
Isabella é a mãe sempre demasiado presente, superprotectora mas que escolhe o filho mesmo quando vai fazer “asneira”. Basta-lhe que seja feliz.
Gwyneth é a “loira linda de morrer” sem nada na cabeça e que vive um tórrido romance com um homem rico e casado. É a sua solidão e insegurança que atrai Phoenix.
Vinessa, apesar de ter muitos rapazes interessados, aprecia a vida de família e vê em Phoenix alguem que pode proteger. A cena final entre ambos é portentosa, uma ilha de compreensão e amor no meio da “multidão” de uma festa familiar.
Não sei porquê mas estive todo o filme a “temer” que o frágil Phoenix desse barraca, a “desejar sexualmente” Gwyneth e a querer casar com Vinessa!
Já estou no padrão. Não há fuga para este vosso amigo!
Também vi o filme. Torci para que Phoenix ficasse com Vinessa. Também “temi” que Phoenix desse barraca mas acabou da melhor forma possível.A cena final foi comovente e compreensível
A Vinessa tem um papel soberbo, esconde aquela beleza fulgurante com uma serenidade quase mítica. Adoro ir ao cinema ao cair da tarde.Entra-se de dia e sai-se de noite.Na hora em que os milagres passam despercebidos…:-)