Desde o micro-crédito até às pequenas e médias empresas, tudo isso alimenta as comunidades próximas. E dá vida às vilas e aldeias, que actualmente estão a ficar desertas.
Desertas de vida, desertas de actividade económica e desertas de esperança e emoção positiva.
Estaremos perigosamente a enveredar por um caminho sem saída? O do capitalismo desenfreado e selvagem?
Para mim, selvagens, só as praias desertas…mas infelizmente tambem estão desertos os sentimentos, as emoções, o que faz do homem um ser solidário mas que se transformou num ser profundamente egoísta.
Há cada vez mais um retorno às coisas simples da vida, ao tempo de “deixar passar o tempo”, à medida que nos apercebemos que estamos a ficar escravos das necessidade que nós próprios criamos.
Lembro-me do episódio com Sócrates, o filósofo, que estaria a apanhar sol, quando dele se aproximou o Imperador que muito o admirava. Pede-me tudo o que desejas ! E Sócrates, não me tires o que não me podes dar, que era o sol que a sombra do cavalo do Imperador lhe tirava.
Dependemos de tudo, desde o esquentador, ao carro, do cimbalino, ao telemóvel, até do Aventar…
Recebido da nossa leitora Maria Moura
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