O artista de rua Kurt Wenner faz coisas brilhantes, ao estilo de três dimensões, em giz, como esta…
ou esta…
Isto é arte! (ponto de exclamação). E brilhante.
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
O artista de rua Kurt Wenner faz coisas brilhantes, ao estilo de três dimensões, em giz, como esta…
ou esta…
Isto é arte! (ponto de exclamação). E brilhante.
Dois anos e qualquer coisa na adolescência a ler, distribuir e mesmo escrever panfletos onde no mínimo a oração final berrava 3 ou 4 patetices revolucionárias destacadas com o pontinho de exclamação (tipo: Estudantes! ao Lado do Povo! e sob a Direcção da Classe Operária!) tiveram como efeito um ódio ao dito que ainda não me passou, nem passará!
Nas dezenas de teclados que já destruí garanto que o 1 foi a única utilização da tecla segunda da primeira linha das teclas a sério onde meti o dedo.
Vivia eu muito bem com esta opção de género, pontual, quando algumas almas refrescaram a estação insurgindo-se contra o uso do dito ponto, que pode ser tão inútil, e chato, como os emoticons, eroticons, ou lá como se chama aos bonecos.
Se por via do tal trauma não podia estar mais de acordo, há contudo uma utilização do ! que me parece indispensável, inultrapassável e insubstituível, levando a que o apelo à sua abolição me leve a exclamar, com um simples final parágrafo: censura não, meus senhores.
Citando por exemplo Apollinaire:
“- Agora… agora… agora… vou vir-me… Ah! Oh! Oh!…”
e podendo ir por aí fora, desbragadamente, a literatura erótica precisa, aliás depende, do ! e das reticências, sendo um facto que baixando a qualidade literária o seu uso passa a abuso, ou seja a mesma frase ficaria assim:
“- Agora… agora… agora… vou vir-me… Ah!!!!!!!! Oh!!!!!!! Oh!!!!…”
numa versão mais pindérica. Convém lembrar que a net democratizou a produção deste tipo de textos, hoje ao alcance de qualquer um que se proponha narrar as suas proezas, em particular as que não cometeu mas tem pena.
Como não alinho em teorias de conspiração não diviso aqui a mão invisível das campanhas anti-masturbação que por aí andam mas, e usando uma frase batida, relembro que “os adultos necessitam de livros eróticos como as crianças de contos de fadas”. Além disso, o dito ! é o sinal ortográfico mais fálico que temos, e isto anda tudo ligado, pois anda.
O especialista em Estudos Orientais Paulo Pinto anda às avessas com a simbologia escalabitana:
Ai o convento de Santa Clara é que é o “símbolo” de Santarém? Terá patente ou alvará? Muito me conta, nunca vi isso escrito em lado nenhum, a não ser naquele blogue de iluminados e figuras de culto
Bastava-lhe abrir a página da C. M de Santarém, e nem precisava de ler: é o Convento de S. Clara que a encabeça.
Devo dizer que se fosse de Santarém seleccionava outra igreja, maneirista e não gótica, mas reconheço aos povos o legítimo direito à escolha do símbolo que lhes dá na gana. E como é evidente no simbólico raras vezes conta a qualidade e real importância do monumento: Coimbra e Porto ostentam as suas torres que comparadas com outras arquitecturas que possuem não valem uma nota de rodapé.
Eu se escrevesse sobre Malaca, ou Montaigne, no mínimo lia umas coisas sobre o assunto, e antes. Mas cada um é como cada qual, e numa coisa estamos de acordo: tudo está bem quando acaba bem.
Aveino Ferreira Torres, candidato independente, Amarante (Autárquicas/2005)
via Autárquicas em Cartaz
Convento de Santa Clara (Santarém)
“Primeiro, Santarém não tem “por símbolo um templo da arquitectura mendicante”. Que eu saiba, os candidatos ao título são as Portas do Sol, a Torre do Relógio ou a rosácea da Igreja da Graça (que é dos agostinhos). Não é o Convento de S. Francisco.”
Pois não. É o Convento de Santa Clara. E as clarissas são uma ordem mendicante. A arrogância do jugular Paulo Pinto é directamente proporcional à sua ignorância em História da Arte. Já o tinha demonstrado, escusava de se repetir, sobretudo para rebater um texto que não percebeu.
O senhor doutor arquitecto chegou a casa, descalçou-se e, sem mais nada, cumpriu a rotina do dia arreando na mulher. Pousou os pés em cima da mesa, ordenando à arreada que lhos lavasse, senão levava mais. A senhora lavou-lhe os pés, como bem manda a lei e porque é bem mandada. Saraiva, o senhor doutor […]
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
Por tudo que nos deste. Pelas cores com que pintaste sobre o cinzento do Portugal de então. Pelas gargalhadas que nos fizeste dar em dias em que tudo parecia triste e incerto.
Obrigado e até sempre.
«não vale a pena negar que há, infelizmente, setores racistas e xenófobos entre nós». Pois. Efectivamente. Exactamente.
Não, é um revés para os contribuintes. Quem se mete com a EDP, leva. Por isso os sucessivos governos preferem acarinhá-la. 218 milhões para o bolso do costume.
Luís Montenegro chegou a ser uma espécie de número dois de Passos Coelho. Agora, está empenhado em ser o Passos Coelho número dois.
Se querem voltar aos debates quinzenais para fazer as palhaçadas que o CHEGA hoje fez na Assembleia da República, então estarão a dar razão a quem diz que tal só serve mesmo para quem fabrica soundbytes.
O problema de Marcelo Rebelo de Sousa, foi não ter o amigo Ricardo Salgado para lhe proporcionar as delícias de Vera Cruz.
Assim, fomos nós a pagar umas férias transvestidas de visita oficial.
Só podia correr bem.
Pedro Nuno Santos começou a sua comunicação ao país, com cerca de 30 minutos de atraso.
“apenas a começar“, mas o resultado será certamente o do costume.
Isto interessa a quem? Em Portugal só interessa o crescimento económico e o lucro, senhores!
“Tele-trabalho é fingir que se trabalha” – disse um bilionário que nunca trabalhou na vida
João Costa: “Em 2018 tínhamos apenas 4% dos professores no topo [da carreira] e hoje temos 30%”
A Maria Vieira teve mais coragem do que os direitolas todos que andaram anos a apertar a mão a Putin & Oligarcas Lda.
Nisto, já deu 10-0 a Adolfos, Cotrims e Durões. Ao menos, não se fez de dissimulada. Mais vale assim.
Vai-se a ver o Rendeiro foi morto numa “operação militar”.
Morrer num 13 de Maio é prenúncio de santidade. O meu oligarca é melhor que o teu!
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