Os últimos dias de campanha foram miseráveis. Chegamos a um país que discute escutas de um órgão a soberania a outro, conspirações que envolvem o presidente, o governo e jornalistas, emails alvo de kackers ou afins, as prestações televisivas de candidatos num programa de humor e o share que atingiram.
Está instalada a confusão. Em todo o lado. Nos órgãos de soberania, a começar num presidente à deriva e num primeiro-ministro perdido, nos partidos políticos, na comunicação social, na sociedade.
Eis o Portugal de 2009.
O quanto gostaria de ver Eça de Queirós escrever sobre as misérias desta coisa.
E será que não escreve? Livros psicografados, nunca ouviste falar?